Realizamos nesta noite mais uma de nossas reuniões de estudo da obra Nos
Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), psicografada por Francisco
Cândido Xavier.
Eis as questões examinadas na reunião:
1. Ao ouvir a prece do dirigente da reunião, Libório chorou. Qual foi o
motivo de seu choro?
2. Que aparelho permitiu ao benfeitor Clementino levar Libório à
regressão da memória à vida passada?
3. Que é que as cenas mostraram?
4. Que tipo de projetor permitiu a Libório recordar o passado?
5. As energias necessárias ao funcionamento do aparelho dependiam de
todos os componentes do grupo?
6. Os fluidos deletérios transmitidos pelo Espírito podem prejudicar o
médium que lhe serve de instrumento?
Depois de rápido debate em torno das questões acima, foram apresentadas e
comentadas as respostas, seguindo-se a leitura e estudo do texto-base do estudo
da noite.
A seguir, as respostas dadas às questões mencionadas:
1. Ao
ouvir a prece do dirigente da reunião, Libório chorou. Qual foi o motivo de seu
choro?
Libório (o
comunicante) chorou, comovido com o que ali acontecera. Mas era possível ver,
com clareza, que não foram as palavras a força que o convencia, mas sim o
sentimento irradiante com que elas foram estruturadas. Raul Silva, o dirigente
da sessão, sob a destra radiosa de Clementino, afigurava-se, então, aureolado
de intensa luz. E Libório, em lágrimas, gritou: "O' Deus, que se passa
comigo?!" (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 7, págs. 63 e 64.)
2. Que
aparelho permitiu ao benfeitor Clementino levar Libório à regressão da memória
à vida passada?
O benfeitor
utilizou uma interessante peça que parecia uma tela de gaze tenuíssima, com
dispositivos especiais, medindo por inteiro um metro quadrado, aproximadamente.
Ele manobrou pequena chave num dos ângulos do aparelho e o tecido suave se
cobriu de leve massa fluídica, branquicenta e vibrátil. Em seguida, postou-se
novamente ao lado de Raul Silva, que, controlado por ele, disse ao comunicante:
"Lembre-se, meu amigo, lembre-se! Faça um apelo à memória! Veja à frente
os quadros que se desenrolarão aos nossos olhos!..." De imediato, Libório
fixou a tela, que passou a exibir variadas cenas de que ele mesmo era o
principal protagonista. (Obra citada, cap. 7, págs. 64 a 66.)
3. Que é
que as cenas mostraram?
Elas
mostraram, em primeiro lugar, a mãe de Libório (o comunicante), já velhinha e
enferma, a pedir ao filho que ficasse com ela, porque tinha medo e sentia-se
morrer. Era sábado de carnaval. Libório disse-lhe que sairia por alguns minutos
apenas, o tempo bastante para trazer-lhe a medicação, mas, apropriando-se do
único dinheiro de que a enferma dispunha, partiu para o clube. Em seguida, é
mostrada a morte do rapaz, que abrira o gás para tomar um banho mas, bastante
cansado e semiembriagado, dormiu e inalou as emanações tóxicas que o levaram à
morte. (Obra citada, cap. 7, págs. 64 a 66.)
4. Que tipo
de projetor permitiu a Libório recordar o passado?
Aulus explicou:
"Aquele aparelho é um condensador ectoplásmico. Tem a propriedade
de concentrar em si os raios de força projetados pelos componentes da reunião,
reproduzindo as imagens que fluem do pensamento da entidade comunicante,
não só para a nossa observação, mas também para a análise do doutrinador, que
as recebe em seu campo intuitivo, agora auxiliado pelas energias magnéticas do
nosso plano". (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 7, págs. 66 a 68.)
5. As
energias necessárias ao funcionamento do aparelho dependiam de todos os
componentes do grupo?
Sim. Aulus,
explicando a ocorrência, disse: "Exato, as energias ectoplásmicas são
fornecidas pelo conjunto dos companheiros encarnados, em favor de irmãos que
ainda se encontram semimaterializados nas faixas vibratórias da experiência
física”. E advertiu que pessoas que exteriorizem sentimentos menos dignos,
equivalentes a princípios envenenados, nascidos das viciações de variada
espécie, perturbam enormemente as atividades dessa natureza, "porquanto
arrojam no condensador as sombras de que se fazem veículo, prejudicando a
eficiência da assembleia e impedindo a visão perfeita da tela por parte da entidade
necessitada de compreensão e de luz". (Obra citada, cap. 7, págs. 66 a 68.)
6. Os
fluidos deletérios transmitidos pelo Espírito podem prejudicar o médium que lhe
serve de instrumento?
A explicação
foi dada por Aulus: “O amigo dementado penetrou o templo com a supervisão e o
consentimento dos mentores da casa. Quanto aos fluidos de natureza deletéria,
não precisamos temê-los. Recuam instintivamente ante a luz espiritual que os
fustiga ou desintegra". O instrutor explicou que cada médium possui
ambiente próprio e cada assembleia se caracteriza por uma corrente magnética
particular de preservação e defesa. Assim como nuvens infecciosas da Terra são
diariamente extintas ou combatidas pelas irradiações solares, os "raios
luminosos da mente orientada para o bem incidem sobre as construções do mal, à
feição de descargas elétricas". (Obra citada, cap. 8, págs. 71 e 72.)
*
Na próxima terça-feira apresentaremos neste Blog a síntese do que houver
sido estudado, para que os interessados possam acompanhar o desenvolvimento dos
estudos, que se realizam semanalmente no Centro Espírita Nosso Lar, em Londrina-PR.
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