terça-feira, 4 de setembro de 2012

Têm grande poder os raios luminosos da mente orientada para o bem


Realizamos nesta noite mais uma de nossas reuniões de estudo da obra Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), psicografada por Francisco Cândido Xavier.
Eis as questões examinadas na reunião:
1. Ao ouvir a prece do dirigente da reunião, Libório chorou. Qual foi o motivo de seu choro?
2. Que aparelho permitiu ao benfeitor Clementino levar Libório à regressão da memória à vida passada?
3. Que é que as cenas mostraram?
4. Que tipo de projetor permitiu a Libório recordar o passado?
5. As energias necessárias ao funcionamento do aparelho dependiam de todos os componentes do grupo?
6. Os fluidos deletérios transmitidos pelo Espírito podem prejudicar o médium que lhe serve de instrumento?
Depois de rápido debate em torno das questões acima, foram apresentadas e comentadas as respostas, seguindo-se a leitura e estudo do texto-base do estudo da noite.
A seguir, as respostas dadas às questões mencionadas:
1. Ao ouvir a prece do dirigente da reunião, Libório chorou. Qual foi o motivo de seu choro?
Libório (o comunicante) chorou, comovido com o que ali acontecera. Mas era possível ver, com clareza, que não foram as palavras a força que o convencia, mas sim o sentimento irradiante com que elas foram estruturadas. Raul Silva, o dirigente da sessão, sob a destra radiosa de Clementino, afigurava-se, então, aureolado de intensa luz. E Libório, em lágrimas, gritou: "O' Deus, que se passa comigo?!" (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 7, págs. 63 e 64.) 
2. Que aparelho permitiu ao benfeitor Clementino levar Libório à regressão da memória à vida passada?
O benfeitor utilizou uma interessante peça que parecia uma tela de gaze tenuíssima, com dispositivos especiais, medindo por inteiro um metro quadrado, aproximadamente. Ele manobrou pequena chave num dos ângulos do aparelho e o tecido suave se cobriu de leve massa fluídica, branquicenta e vibrátil. Em seguida, postou-se novamente ao lado de Raul Silva, que, controlado por ele, disse ao comunicante: "Lembre-se, meu amigo, lembre-se! Faça um apelo à memória! Veja à frente os quadros que se desenrolarão aos nos­sos olhos!..." De imediato, Libório fixou a tela, que passou a exi­bir variadas cenas de que ele mesmo era o principal protagonista. (Obra citada, cap. 7, págs. 64 a 66.) 
3. Que é que as cenas mostraram?
Elas mostraram, em primeiro lugar, a mãe de Libório (o comunicante), já velhinha e en­ferma, a pedir ao filho que ficasse com ela, porque tinha medo e sen­tia-se mor­rer. Era sábado de carnaval. Libório disse-lhe que sairia por al­guns mi­nutos apenas, o tempo bastante para trazer-lhe a medicação, mas, apropriando-se do único dinheiro de que a enferma dispunha, partiu para o clube. Em seguida, é mostrada a morte do rapaz, que abrira o gás para tomar um banho mas, bastante cansado e semiembriagado, dormiu e inalou as emanações tóxicas que o levaram à morte. (Obra citada, cap. 7, págs. 64 a 66.)
4. Que tipo de projetor permitiu a Libório recordar o passado?
Aulus explicou: "Aquele aparelho é um condensador ectoplásmico. Tem a propriedade de concentrar em si os raios de força projetados pelos componentes da reunião, reproduzindo as imagens que fluem do pensamento  da entidade comunicante, não só para a nossa observação, mas também para a análise do doutrinador, que as recebe em seu campo intuitivo, agora auxiliado pelas energias magnéticas do nosso plano". (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 7, págs. 66 a 68.)
5. As energias necessárias ao funcionamento do aparelho dependiam de todos os componentes do grupo?
Sim. Aulus, explicando a ocorrência, disse: "Exato, as energias ectoplásmicas são fornecidas pelo conjunto dos companheiros encarnados, em favor de irmãos que ainda se encontram semimaterializados nas fai­xas vibratórias da experiência física”. E advertiu que pes­soas que exteriorizem sentimentos menos dignos, equivalentes a princí­pios envenenados, nascidos das viciações de variada espécie, perturbam enormemente as atividades dessa natureza, "porquanto arrojam no con­densador as sombras de que se fazem veículo, prejudicando a eficiência da assembleia e impedindo a visão perfeita da tela por parte da enti­dade necessitada de compreensão e de luz". (Obra citada, cap. 7, págs. 66 a 68.)
6. Os fluidos deletérios transmitidos pelo Espírito podem prejudicar o médium que lhe serve de instrumento?
A explicação foi dada por Aulus: “O amigo dementado penetrou o templo com a supervisão e o consentimento dos mentores da casa. Quanto aos fluidos de natureza de­letéria, não precisamos temê-los. Recuam instintivamente ante a luz espiritual que os fustiga ou desintegra". O instrutor explicou que cada médium possui ambiente próprio e cada assembleia se caracteriza por uma corrente magnética particular de preservação e defesa. Assim como nuvens infecciosas da Terra são diariamente extintas ou combatidas pe­las irradiações solares, os "raios luminosos da mente orientada para o bem incidem sobre as construções do mal, à feição de descargas elé­tricas". (Obra citada, cap. 8, págs. 71 e 72.)
*
Na próxima terça-feira apresentaremos neste Blog a síntese do que houver sido estudado, para que os interessados possam acompanhar o desenvolvimento dos estudos, que se realizam semanalmente no Centro Espírita Nosso Lar, em Londrina-PR.


Nenhum comentário:

Postar um comentário