Levamos a efeito nesta noite, como ocorre semanalmente às
terças-feiras, mais uma etapa do estudo do livro Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), obra
psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
Foram estas as questões examinadas na reunião:
2. Após a cura, ver-se-iam ainda alguns resquícios da
possessão?
3. Por que, na mediunidade torturada, o médium retrata os
desequilíbrios do Espírito que o persegue?
*
Depois de rápido debate em torno das questões citadas,
foram apresentadas e comentadas as respostas, seguindo-se a leitura e estudo do
texto-base relativo à temática da noite.
Eis as respostas dadas às questões mencionadas:
A esta pergunta feita por André Luiz, Aulus respondeu:
"Isso dependerá muito dele e da vítima com quem se encontra endividado. A
assimilação de princípios mentais renovadores determina mais altas visões da
vida. Todos os dramas obscuros da obsessão decorrem da mente enfermiça.
Aplicando-se com devotamento às novas obrigações de que será investido, caso persevere
no campo de nossa Consoladora Doutrina, sem dúvida abreviará o tempo de
expiação a que se acha sujeito, de vez que, em se convertendo ao bem,
modificará o tônus mental do adversário, que se verá arrastado à própria
renovação pelos seus exemplos de compreensão e renúncia, humildade e fé". (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 9, pp. 84
e 85.)
2. Após a cura,
ver-se-iam ainda alguns resquícios da possessão?
Sim. De acordo com as explicações de Aulus, depois de se
extinguirem os acessos da possessão, Pedro sofreria os reflexos do
desequilíbrio em que se envolveu, a se exprimirem nos fenômenos mais leves da
epilepsia secundária, que emergiriam, por algum tempo, ante as simples
recordações mais fortes da luta que vem atravessando, até o integral reajuste
do corpo perispirítico. As sementes de luz jamais se perdem. Com o esforço da
vontade é possível apressar a solução de muitos enigmas e reduzir muitas dores.
"Os médiuns que hoje se enlaçam a tremendas provas, se persistirem na
plantação de melhores destinos, transformar-se-ão em valiosos trabalhadores no
futuro que a todos aguarda em abençoadas reencarnações de engrandecimento e
progresso...", ajuntou o instrutor. "O problema é de aprender sem
desanimar e de servir ao bem sem esmorecer." (Obra citada, cap. 9, pp. 84 e 85.)
3. Por que, na
mediunidade torturada, o médium retrata os desequilíbrios do Espírito que o
persegue?
Segundo Aulus, nos transes em que se efetua a junção mais
direta, entre o médium e o perseguidor dementado, o primeiro cai em profunda
hipnose, qual acontece à pessoa magnetizada, nas demonstrações comuns de
hipnotismo, e passa, de imediato, a retratar os desequilíbrios da entidade
desencarnada. (Obra citada, cap. 10, pp.
89 e 90.)
*
Na terça-feira da próxima semana apresentaremos neste Blog
o resumo da matéria estudada, para que os interessados, se o desejarem, possam
acompanhar os estudos realizados.
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