terça-feira, 3 de março de 2015

Uma flor, um raio de sol... na verdade, uma mulher


CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@hotmail.com
De Londrina-PR

(Homenagem ao Dia Internacional da Mulher)

A mãe vem e apazigua o coração, aflito, do filho.
A esposa apoia o marido em sua caminhada, várias vezes, difícil.
A filha deve amparar os pais na longa jornada vivida.
A amiga ouve a pessoa querida sem julgamento.
A irmã oferece o ombro nos momentos mais intranquilos.
E nos tempos felizes, essa mulher se apresenta com o sorriso, amoroso e tão companheiro, a cada um desses corações amados.
Oh, mulher, dona de uma candura incomparável; onde se encontra é possível a resolução de tantos comprometimentos antes indissolúveis. Sempre haverá exceções como em toda regra, no entanto, a maioria delas sempre balsamiza os efeitos dos desequilíbrios.
É a criatura para oportunizar a vida a tantas outras, pois é capaz de assegurar, durante nove meses, o crescimento de seu filho, assim como fez Maria de Nazaré com seu filho Jesus, abençoado irmão nosso.
Mulher que deixa de se alimentar para, sem pensar, dar de comer ao filho seu; mulher que tem vontade e determinação, muitas vezes, sem condições de conquistar algo, porém, por amor aos seus, respira fundo, pede a Deus e alcança o objetivo; mãe que tem fé declarada e move tantas montanhas para ver, nos olhos de um filho seu, o sorriso que a fortalece e a estimula a continuar seu propósito de vida.
Maria de Nazaré ocupou o invólucro feminino para ser a mãe do Mestre. Mulher que nos ensinou todas as características benfazejas de como reconhecer o grande valor de, no momento, ocupar esse posto tão nobre e encantador.
Homens, mais cuidado e carinho com as mulheres e muito respeito por elas.
E, mulheres, mais respeito e amor por vocês próprias, amparados pelo cuidado permanente.
A doçura, mesmo querendo se disfarçar, é latente ou, então, já é decidida e se faz presente nos ares do dia. Não há como negar, quando a mão materna ampara, com um beijinho, o filho que caiu e fez “dodói”, inúmeras vezes, ela mesma é o remédio que tira a dor. É também, o seu abraço, o bálsamo que cura as feridas da alma do filho maior.
É impossível delimitar os atributos de uma mulher; são muitos. É frágil, extraordinária e companheira; é doce e possui a força que lhe é exclusivamente sua: peculiar e incomparável.
Sente o calor do sol e aprecia o aroma e a imagem da flor. Analisa com mais sensibilidade o que, ocasional e infelizmente, é motivo de incompreensão por seu oposto.
Caras mulheres, que Deus, Criador e Senhor absoluto, nosso Pai amoroso, sempre nos proteja e nos ampare por sermos adoráveis criaturas. E que Maria de Nazaré, nobre e pura mulher que foi, na marcante oportunidade de ser a mãe do Mestre, nos abençoe com todas as qualidades mais plenas embaladas pelo amor.
Sem dúvida, 8 de março é somente uma data simbólica na qual se celebra o que, preciosamente, deve ser celebrado todos os dias: a atenção, nos múltiplos aspectos, à mulher, começando com o respeito contínuo.
Parabéns, mulheres, queridas criaturas, sejam sempre abençoadas.

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