terça-feira, 17 de março de 2015

Magnanimidade incomparável e inexplicável


CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@hotmail.com
De Londrina-PR

Estrelas, constelações, universo, planetas, vida, infinito, corpos... formação perfeita para toda criatura, para toda existência. Deveras, essa compreensão ainda não é concebida por imensurável número de seres. A grandeza absoluta é soberana e eternamente incomparável: Deus, criador de tudo em sua mais sublime perfeição.
A vida, suprema e completa criação, existe em todos os níveis e espaços, em todos os tempos perceptíveis e ausentes de percepção. É um curso contínuo no qual acontecimentos estão latentes e em evidência; tudo obedece a uma lei cuja coerência é dinâmica e primorosa, impossível de copiar, pois tudo é criado de maneira particular, único no universo, daí sua riqueza inquestionável.
E por sua indiscutível perfeição, Deus aguarda a maturidade e a vontade do homem para aceitá-Lo e, assim, iniciar o entendimento da infinita energia da vida; e para os que ainda não O reconhecem como Senhor do universo, Ele os aguarda com paciência e amor.
Algo muito importante também não é apenas dizer que acredita no criador e não manter uma relação verdadeira quanto à vivência de forma reta, amorosa e elevada. Isso é o que tantos espíritos e almas fazem no andamento dos dias. Há ainda muitos que falam em Deus, mas não foram capazes nem mesmo de respeitar o próximo quem dera amá-lo... amar a vida.
Os bons atos começam com os mais contíguos companheiros. Não se pode relegar os compromissos que, na verdade, assumimos. Quanto mais responsabilidade e conscientização perante a vida, mais de acordo com as leis divinas o espírito caminhará.
Em todo tempo e lugar verifica-se a nobreza do gesto divino. É tão absoluto que durante toda a evolução de um ser, a sabedoria da vida respeita o desenvolvimento de cada um para assimilar o que as suas condições lhe permitem.
Tudo em sua composição é perfeito; uma pequenina criatura possui um sistema completo.
O que se restringe apenas ao Planeta já é magnífico e grandioso; de fato, quando se pensa em todo mecanismo aplicado ao universo, torna-se simplesmente inimaginável, porém, o espírito desfruta da perfectibilidade, ou seja, conquistará a compreensão para essa nobreza.
A luz brilhante se propagará dos corações que mais bondade sentirem e exercitarem, sem necessariamente se dizerem crentes em Deus, pois essa verdade se comprovará ao longo do tempo, período adequado para cada espírito em especial.
Simplesmente a crença em Deus não é nenhum passaporte para o encontro com a felicidade; o carimbo para esse passaporte será, sim, os bons ensinamentos plenos e experienciados no cotidiano ao lado de todos os núcleos pessoais com os quais se convive. Há quem, por agora, diga não acreditar em Deus, no entanto, age completamente de acordo com os princípios bondosos deixados por Jesus.
E essa questão é valiosa, pois afirmar que crê e manter atitudes avessas a essa grandeza é muito mais nocivo e retrocessivo a esse espírito comparado àquele que diz não crer e age fielmente à conduta amorosa ensinada.
Essa argumentação não é para convencer forçosamente agora sobre a existência de um criador, somente validar a grandiosidade de toda a vida. Há espíritos que afirmam não acreditar em Deus, mas cada um em seu tempo concluirá essa tese, afinal, a eternidade é a estrada.

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