Meus poemas diários
JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília, DF
Relata-nos o Bruxo
do Cosme Velho que seu personagem Bentinho, indo da cidade para o Engenho
Novo, encontrou, na estação de trem, um jovem “conhecido de vista e chapéu” que
teria ficado magoado, quando percebeu que seus versos recitados não foram
valorizados pelo personagem principal da obra Dom Casmurro. No dia
seguinte, o rapaz alcunhou-o, com a conivência dos vizinhos e amigos, de Dom
Casmurro, que deu nome a esse polêmico e famoso livro machadiano.
Pode ser que os meus
versos também, como teria dito o personagem machadiano, não sejam “inteiramente
maus”. Também não tenho a pretensão de me tornar poeta consagrado, pois o que
se considera literatura hoje está um pouco diferente do que era considerado
arte no passado. Ainda assim, atrevi-me a escolher uma data diária consagrada a
um fato ou a alguém para postar poema dedicado à data. Serei lido por meus 33
seguidores? Só Deus sabe.
Noutra crônica eu já fiz
e agora repito meus agradecimentos aos que apreciarem este meu esforço, com
licença de Machado, a quem peço perdão antecipado. Caso contrário, não pagarei
a ninguém com um piparote, como disse outro personagem machadiano em Memórias
póstumas de Brás Cubas.
Aqui você não lerá
poema da IA. Muito menos psicografado, embora eu não rejeite a inspiração do
amigo Machado.
A você, alma amiga,
proponho agora ler meus comentários de uns poemas escritos em alguns dias desta
semana antes da postagem desta crônica. Os trabalhos completos podem ser lidos
neste blog: www.jojorgeleite.blogspot.com. Apenas seleciono
alguns de seus versos em poemas sem conotação política.
Do Dia do
comediante, 26 de fevereiro, eis a última estrofe:
Ai, que saudade tenho
do teatro,
De achar graça ali em
cada ato.
E por formar poetas
como Dante,
Bendito é o dia do
comediante!
A intenção nesse
poema é valorizar as obras primas da comédia em poesia.
Sobre o Dia
nacional do livro didático, 27 de fevereiro, compus um soneto que vale a
pena ser analisado em sua estrutura pelos críticos literários. Leia no blog, se
tiver tempo.
Finalmente, em 28 de
fevereiro, anotei em versos um pouco do que existe sobre doenças raras e, nas
estrofes finais, propus a esperança que todas as pessoas vitimadas por tais
doenças devem ter em Deus, que segundo Jesus não põe fardos pesados em ombros
frágeis.
Por sua importância,
sob meu ponto de vista, transcrevo abaixo as quatro estrofes finais das oito
que contém o poema:
Uma existência é um
ato
Em nosso eterno
viver.
Por mais venhamos
sofrer,
Sempre a Deus sejamos
gratos.
Caminhada ou esporte,
Sadio entretenimento
É o que nos torna
mais fortes
Desde esse bom
momento.
Nunca se deixe abater
Por um mal com
depressão.
Nascemos para vencer
Com Cristo no
coração.
Jesus promete também
Aos que gemem
conformados
Não na Terra, mas no
Além,
Os reinos
aventurados.
Aos meus tolerantes
leitores que gostam de poesia, convido a lerem diariamente e divulgarem um poema
feito em homenagem a importante evento comemorado no dia.
Desde já, muito
obrigado!
Acesse o blog: www.jojorgeleite.blogspot.com
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