terça-feira, 23 de setembro de 2025

 




Sobre a consciência

 

CÍNTHIA CORTEGOSO

cinthiacortegoso@gmail.com

 

Com igualdade plena, Deus nos criou. Definitivamente não há do que reclamarmos, pois se, absolutamente, iguais fomos criados, como estamos hoje, então, foi a nossa própria construção, com todas as nossas ações, pensamentos, sentimentos, formando o trajeto e condições atuais. E mais, algo tão esplêndido é a nossa consciência que, como filhos do Pai, temos gravado em nossa essência e podemos diferenciar o que é bom e mau, o que é certo e incorreto. No entanto, ao mesmo tempo, há o livre-arbítrio que nos coloca diante do que realmente ainda somos, com escolhas mais egoístas ou não, mais amorosas ou não, mais retas ou não.

Se a eterna Sabedoria nos acompanha com olhos bondosos e tão Feliz se sente com nossas conquistas, necessitamos compreender e querer progredir, já que com a má conduta, nossa consciência é implacável, e com a nossa conduta favorável, já podemos nos sentir um pouquinho no Céu.

Quanto à consciência, de fato, não é preciso nenhuma delação alheia para que se perceba própria atitude reprovável, porque a nossa consciência nos acusa de tal forma que, em inúmeros casos já observados, acaba por levar o encarnado ao desencarne, tamanho é a energia emitida pela consciência, que está ligada ao Universo que tudo vê e tudo sabe.

Dessa forma, o julgamento é infinitamente desnecessário, pois se há em nós a centelha divina, naturalmente, também, sabemos os valores, porém, certas vezes, apenas não queremos ainda respeitá-los. No entanto a dor e o desassossego são tão lancinantes numa consciência culpada que se dispensa qualquer mínima acusação.

E com a experiência e o conhecimento, constatamos que nada material nem terreno compete com uma consciência tranquila, pois quando assim está, tudo está bem, o físico, o perispírito e o espírito estão em harmonia e fortalecidos. Entretanto quando a consciência está culpada, ela própria já basta para trazer enorme perturbação, julgamento, acusação e, consequentemente, infelicidade. Podemos pensar que temos muito, porém se não tivermos paz interior, nada teremos. Nem mesmo todo o ouro poderá criar o paraíso em uma consciência em desalinho.

Isso porque somos espíritos, aceitando ou não, é a verdade natural, e o que completará a nossa essência só poderá ser o que é eterno e verdadeiro para o espírito. Enquanto nos equivocarmos mais do que acertarmos, a nossa consciência continuará nos acusando sem pena; à medida que começarmos a acertar mais, também a nossa consciência ficará mais calma.

É apenas o Universo em nós.

 

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