CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
Com igualdade plena, Deus nos criou. Definitivamente não
há do que reclamarmos, pois se, absolutamente, iguais fomos criados, como
estamos hoje, então, foi a nossa própria construção, com todas as nossas ações,
pensamentos, sentimentos, formando o trajeto e condições atuais. E mais, algo tão
esplêndido é a nossa consciência que, como filhos do Pai, temos gravado em
nossa essência e podemos diferenciar o que é bom e mau, o que é certo e
incorreto. No entanto, ao mesmo tempo, há o livre-arbítrio que nos coloca
diante do que realmente ainda somos, com escolhas mais egoístas ou não, mais
amorosas ou não, mais retas ou não.
Se a eterna
Sabedoria nos acompanha com olhos bondosos e tão Feliz se sente com nossas
conquistas, necessitamos compreender e querer progredir, já que com a má conduta,
nossa consciência é implacável, e com a nossa conduta favorável, já podemos nos
sentir um pouquinho no Céu.
Quanto à
consciência, de fato, não é preciso nenhuma delação alheia para que se perceba
própria atitude reprovável, porque a nossa consciência nos acusa de tal forma
que, em inúmeros casos já observados, acaba por levar o encarnado ao
desencarne, tamanho é a energia emitida pela consciência, que está ligada ao
Universo que tudo vê e tudo sabe.
Dessa forma, o
julgamento é infinitamente desnecessário, pois se há em nós a centelha divina,
naturalmente, também, sabemos os valores, porém, certas vezes, apenas não
queremos ainda respeitá-los. No entanto a dor e o desassossego são tão
lancinantes numa consciência culpada que se dispensa qualquer mínima acusação.
E com a
experiência e o conhecimento, constatamos que nada material nem terreno compete
com uma consciência tranquila, pois quando assim está, tudo está bem, o físico,
o perispírito e o espírito estão em harmonia e fortalecidos. Entretanto quando
a consciência está culpada, ela própria já basta para trazer enorme
perturbação, julgamento, acusação e, consequentemente, infelicidade. Podemos
pensar que temos muito, porém se não tivermos paz interior, nada teremos. Nem
mesmo todo o ouro poderá criar o paraíso em uma consciência em desalinho.
Isso porque somos
espíritos, aceitando ou não, é a verdade natural, e o que completará a nossa
essência só poderá ser o que é eterno e verdadeiro para o espírito. Enquanto
nos equivocarmos mais do que acertarmos, a nossa consciência continuará nos
acusando sem pena; à medida que começarmos a acertar mais, também a nossa
consciência ficará mais calma.
É apenas o
Universo em nós.
Visite o blog Conto, crônica, poesia… minha literatura: http://contoecronica.wordpress.com/
|
To read in
English, click here: ENGLISH |
.png)
Nenhum comentário:
Postar um comentário