A
regência do verbo alertar é, em regra, a direta.
Eis alguns
exemplos:
• A ventania alertou os vizinhos.
• O guarda alertou os transeuntes.
• O jornal alertou a população.
Admite-se, porém, o uso do verbo como transitivo direto e
indireto.
Exemplos:
• O pai alertou o
filho de que esse não era o momento adequado.
• O gerente
alertou o funcionário para os riscos daquela decisão.
• O senador
alertou o povo contra o radicalismo.
Um terceiro uso do verbo, geralmente adotado em títulos e
manchetes de jornal, pode omitir o alvo do alerta, como nestes exemplos:
• O ministro
alerta para o perigo do uso indiscriminado de remédios.
• Deputados
alertam para o atraso na votação do orçamento.
• Os jornais estão
alertando para o perigo de geada no Sul.
Dados estes exemplos, é bom que o leitor saiba que não
existe a forma alertar que. São erradas, portanto, estas
construções:
• Ele alertou que
iria chover muito.
• Bem que eu
alertei que ele não viajasse.
• Papai alertou
que eu tivesse cuidado.
*
O vocábulo alerta é invariável quando tiver o
sentido de advérbio ou interjeição: - Alerta! O temporal já começou.
Se o vocábulo exercer a função de adjetivo ou de
substantivo, ele será variável:
• Os vigilantes
são homens alertas.
• Ambos estavam
alertas em seus postos.
• A sentinela, ao
sentir o perigo, deu vários alertas.
Observação:
Para acessar o estudo publicado no sábado anterior,
clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2025/09/veja-estas-oracoes-e-escolha-correta.html
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