sábado, 20 de setembro de 2025

 



A regência do verbo alertar é, em regra, a direta.

Eis alguns exemplos:

   A ventania alertou os vizinhos.

   O guarda alertou os transeuntes.

   O jornal alertou a população.

Admite-se, porém, o uso do verbo como transitivo direto e indireto.

Exemplos:

   O pai alertou o filho de que esse não era o momento adequado.

   O gerente alertou o funcionário para os riscos daquela decisão.

   O senador alertou o povo contra o radicalismo.

Um terceiro uso do verbo, geralmente adotado em títulos e manchetes de jornal, pode omitir o alvo do alerta, como nestes exemplos:

   O ministro alerta para o perigo do uso indiscriminado de remédios.

   Deputados alertam para o atraso na votação do orçamento.

   Os jornais estão alertando para o perigo de geada no Sul.

Dados estes exemplos, é bom que o leitor saiba que não existe a forma alertar que. São erradas, portanto, estas construções:

   Ele alertou que iria chover muito.

   Bem que eu alertei que ele não viajasse.

   Papai alertou que eu tivesse cuidado.

 

*

 

O vocábulo alerta é invariável quando tiver o sentido de advérbio ou interjeição: - Alerta! O temporal já começou.

Se o vocábulo exercer a função de adjetivo ou de substantivo, ele será variável:

   Os vigilantes são homens alertas.

   Ambos estavam alertas em seus postos.

   A sentinela, ao sentir o perigo, deu vários alertas.

 

Observação:

Para acessar o estudo publicado no sábado anterior, clique aqui:  https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2025/09/veja-estas-oracoes-e-escolha-correta.html

 

 

 

 



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