domingo, 27 de maio de 2012

Lila, nossa querida irmã, faz hoje 84 anos



    Hoje – dia 27 de maio – nossa querida irmã Lila, carinhoso apelido da primogênita de meus pais (Marília de Dirceu Oliveira Faria), completa 84 anos de idade.
Casada com Waldemiro Corrêa de Faria e mãe de 8 filhos – Sueli, Cláudio, Sílvia, Sérgio, Flávio, Silvana, Marco Túlio e Emílio –, Lila é dessas mulheres que não se limitam a cuidar dos problemas do lar e da família, mas vai além, dedicando-se por inteiro à tarefa espírita em seus mais diferentes setores, tanto na parte teórica quanto na parte prática, incluindo-se aí seu trabalho no campo da assistência aos mais carentes.
É difícil encontrar no meio espírita quem tenha trabalhado tanto em prol do Espiritismo e das instituições espíritas!
Quando nasci, Lila estava com 16 anos de idade e pouco tempo depois, aos 22 anos, casada e mãe de Sueli, passou a ser também uma espécie de segunda mãe de seus irmãos menores, em razão da desencarnação de Anita Borela, nossa mãe, fato que ocorreu quando havia em nossa casa diversas crianças na faixa dos 4 aos 12 anos de idade: Ali, Icléa, Eunice, Anita, Ayres e este que escreve estas notas.
Os filhos de Lila e Waldemiro não conhecem dois fatos que me ligam a ela de modo especial, e é por isso que aproveito este momento para lembrá-los.
Em grande parte de minha infância, era no sítio da Água Limpa, levados pela Lila, que eu e meus irmãos menores passávamos as férias de dezembro e janeiro. Íamos para lá, junto dela, transportados por um singelo carro de boi, do tipo que se vê na foto ao lado.
O segundo momento diz respeito à minha formatura na Escola Técnica, como técnico em contabilidade, fato que ocorreu no final de 1962.
Foi Lila quem me ensinou a dançar valsa, um costume corriqueiro nas festas de formatura, sobretudo no interior do Brasil. E, além disso, foi ela minha madrinha de formatura, como prova a foto ao lado, feita em um dos momentos da cerimônia, quando Lila contava apenas 34 anos de idade.
Escrevo estas notas para que fatos como esses fiquem devidamente registrados e possam servir  como uma modesta homenagem a uma pessoa que tanto nos ajudou e nos serviu de estímulo em nossas tarefas na seara espírita.
Parabéns, querida irmã!
Saúde e paz! E que Deus a ampare e abençoe sempre – são os meus votos neste dia em que você completa mais um ano de vida.


3 comentários:

  1. Fazendo-lhe uma visitinha rápida, aproveito para deixar aqui um forte abraço para Lila, perfil cativante de mulher que merece nosso aplauso e admiração.
    Foi um prazer percorrer seu blog, informativo, variado, autoral. Aparecerei de vez em quando para trocarmos ideias.
    Magaly

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  2. Fiquei emocionada pelos relatos do tio Astolfo sobre a trajetória de vida da tia Lila. Meu pai tinha muita consideração por ela e sempre me dizia que depois da avó Anita ter desercarnado, foi ela que com muita coragem assumiu a educação dos irmãos menores. Fico triste por não ter tido a oportunidade de conviver com uma pessoa tão dedicada a família e praticante do espiritismo. Acredito que sua vida foi coroada pelo sucesso de ter seus filhos encaminhados, união da família e ter recebido o carinho de tantas pessoas a quem ajudou. Muita luz em seu caminho e feliz aniversário. Bjs Alec Sandra de Oliveira Kreutzer (filha do meu amado pai Amaury de Oliveira)

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  3. Como é bom,poder colocar aqui uma singela homenagem a esta missionária.
    Conheci D.Lila em Astolfo Dutra,no encontro Espirita realizado no mês de julho.Minha mãe, D. Elvira Falcão Valente, era frequentadora assídua todos os anos, e em cada ano levava alguém da família,até que chegou a minha vez.
    Além do grande aprendizado, tive o prazer de conhecer esta grande mulher.
    D.Lila,de aparência simples, mas de grande seriedade,organizadora,anfitriã,
    querida,respeitada e de uma sabedoria abençoada, que me deixaram encantada.
    A distancia é muito grande entre Belém do Pará e Brasília, onde ela mora,mas o carinho,amizade e a saudade, faz a gente se ligar e está sintonizada, por um sentimento, que o espiritismo traduz muito bem,o AMOR.

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