sexta-feira, 14 de junho de 2013

Podemos falar com o amigo que partiu para o Além?

O título acima foi suscitado por uma pergunta que uma leitora nos fez, a saber: Que é preciso para que um Espírito se comunique?
Segundo a doutrina espírita, para que um Espírito se comunique, é preciso, além da permissão de Deus ou de seus prepostos:
1° - que lhe convenha fazê-lo;
2° - que sua posição ou suas ocupações lho permitam;
3° - que encontre no médium um instrumento apropriado à sua natureza.
Em princípio, podemos comunicar-nos com os Espíritos de todas as categorias, com os nossos parentes e amigos, com os mais elevados e também com os mais vulgares; porém, independentemente das condições individuais de possibilidade, eles vêm mais ou menos de boa-vontade segundo as circunstâncias e, sobretudo, segundo a simpatia que tenham pelas pessoas que os chamam, e não pelo pedido do primeiro que tenha a fantasia de evocá-los por puro sentimento de curiosidade. É claro que se eles, quando na Terra, não se incomodariam com elas, depois da morte não o fazem também.
Os Espíritos sérios só comparecem às reuniões sérias, para onde os chamam com recolhimento e para assuntos também sérios. Não se prestam a responder a perguntas de curiosidade, ou de prova, ou com um fim fútil, nem também a experiência alguma.
Os Espíritos frívolos andam por toda a parte; contudo, nas reuniões sérias eles se calam e conservam-se afastados, para escutar, como fariam estudantes em uma assembleia de doutos.
Em face das explicações acima, fica fácil entender por que Chico Xavier disse, certa vez: “O telefone com o Além toca de lá para cá”, ou seja, os desencarnados nos buscam quando podem e quando existem fortes razões para isso.



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