terça-feira, 15 de outubro de 2013

Manual de uma geração mais feliz

CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@hotmail.com
De Londrina-PR

Quantas vezes já se ouviu que a criança é o futuro da humanidade, mas antes o adulto precisa dar condições para isso acontecer!
Estudiosos dizem que é até os três anos a fase da grande formação da criança. Se o bebê já sente as emoções na barriga da mãe, confirma-se que é desde o início o investimento emocional e de orientação a ser doado. (Essa observação se restringe, aqui, à atual existência e não à referência da soma das vidas de um espírito em questão.)
Assim também para a criança ocorre a lei natural do universo; ela é alma num corpo delicado e infantil. Para aprender algo é necessário ser apresentada a ele. O recebimento do amor é o alicerce para a pequena aprender o sentido da vida; com esse aprendizado ela compreenderá bem melhor seu papel no mundo e poderá retribuir o mais nobre sentimento. Só se reproduz o que se aprendeu.
Conforme o tempo passa, a experiência e a observação são ampliadas e o adulto passa a perceber quanto se pode ajudá-la com simples atitudes no dia a dia. Ao conversar com a criança, as palavras pronunciadas com mais calma e carinho são, instantaneamente, apreendidas e mais respeitadas.
Já se observou, muitas vezes, um pai ou uma mãe chamando a atenção do filho de forma mais descompassada ou alterada; o resultado é o choro, a birra ou o trauma como sequela do medo, que é bem diferente do respeito.
Se a criança é o futuro, a ela se devem ensinar os mais elevados valores morais; dar amor; explicar, com educação e paciência, as novidades da vida, pois quase tudo lhe é novo; ensinar-lhe os direitos e os deveres que regem a sociedade e, acima de tudo, esclarecer-lhe que há o Pai, nosso criador de grandeza incomparável, objetivo maior; afinal, somos espíritos.
Os olhinhos estão sempre brilhosos, cheios de vida e com a curiosidade inerente. O tempo é agora para a semeadura de crianças do bem com grande probabilidade de se tornarem neste momento ou mais tarde adultos amorosos e coerentes com o futuro, pois também se tem a consciência do livre-arbítrio. Independentemente, sempre serão promovidas oportunidades para a boa colheita.
Se doamos amor... também o receberemos;
se lançamos a paz... com ela nos sentiremos;
se ministramos benéficas lições... a partir delas teremos bons alunos;
se queremos um futuro melhor... cuidemos de nossas crianças hoje.
A vida é de ida e vinda; é de doação recíproca. Constantemente receberemos a mesma energia lançada ao cosmo.
E como nos intitulamos família universal, há o compromisso com a educação e a responsabilidade com o nosso jovem irmão.
Criança precisa ser orientada e amparada no amor; afinal de contas, serão sempre elas o futuro do planeta Terra.

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