quarta-feira, 2 de outubro de 2013

A caridade é a âncora eterna de salvação em todos os globos

Realizamos ontem à noite no Centro Espírita Nosso Lar, de Londrina, mais uma etapa do estudo sequencial da Revue Spirite de 1858, periódico mensal fundado e redigido por Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo. O estudo é realizado semanalmente, em dois horários: na terça-feira (18h30) e na quinta-feira (14h30).

Eis as quatro questões propostas para debate na reunião de ontem:

1. Como reconhecer a elevação espiritual dos Espíritos?
2. As mistificações têm algum objetivo?
3. Quais são as causas das contradições na linguagem dos Espíritos?
4. Como o Espírito de S. Vicente de Paulo define a caridade?

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Depois de rápido debate em torno das questões acima, foi lido e estudado o texto-base, sendo apresentadas ao final as respostas dadas às perguntas propostas.

Ei-las:

1. Como reconhecer a elevação espiritual dos Espíritos?

Por sua linguagem. A dos Espíritos superiores é sempre digna e em harmonia com a sublimidade dos pensamentos; jamais uma trivialidade lhes macula a pureza. (Revue Spirite de 1858, p. 201.) 

2. As mistificações têm algum objetivo?

Padre Ambrósio, que admitia ter sido enganado pelos Espíritos, esclarece que nem sempre se pode impedir que homens e Espíritos se divirtam. Comentando o fato, Kardec observa que por diversas vezes lhe foi dito que a impostura de certos Espíritos é uma prova para a nossa capacidade de julgar; é uma espécie de tentação permitida por Deus, a fim de que o homem se habitue a distinguir o verdadeiro do falso. (Revue Spirite de 1858, pp. 202 e 203.)

3. Quais são as causas das contradições na linguagem dos Espíritos?

Primeiramente, diz Kardec que os Espíritos sérios não se contradizem nunca; sua linguagem é sempre a mesma com as mesmas pessoas. As causas das contradições que às vezes encontramos na linguagem dos Espíritos podem ser assim resumidas: 1) ignorância dos Espíritos; 2) embuste produzido por Espíritos inferiores; 3) falhas pessoais do médium; 4) insistência por obter uma resposta que o Espírito recusa dar; 5) a própria vontade do Espírito, que fala conforme o momento, o lugar e as pessoas; 6) insuficiência da linguagem humana para exprimir as coisas do mundo incorpóreo; 7) interpretação particular dada a uma palavra ou explicação. (Revue Spirite de 1858, p. 225.) 

4. Como o Espírito de S. Vicente de Paulo define a caridade?

S. Vicente de Paulo diz que a caridade é a virtude fundamental que deve sustentar todo o edifício das virtudes terrenas. Ela é a âncora eterna de salvação em todos os globos; é a mais pura emanação do próprio Criador; é a sua própria virtude, dada às criaturas. A felicidade eterna, segundo ele, está contida nesta máxima: "Amai-vos uns aos outros". A alma não pode elevar-se às regiões espirituais senão pela dedicação ao próximo. (Revue Spirite de 1858, pp. 226 a 228.) 

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Na próxima quarta-feira publicaremos aqui o resumo do estudo realizado, para que o leitor, desde que o queira, possa acompanhar o desenvolvimento de nossas reuniões.



Um comentário:

  1. Gostei muito do blog. Vocês conhecem Aline, da Cidade das Pirâmides, que em seu programa De Olho No Mundo(www.deolhonomundo.com) analisa a essência humana, o mundo, astrologia, fenômenos ocultos..., em sua plenitude. Tenho certeza que vocês gostarão. Abraços.

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