JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF
Estamos no céu,
o universo é curvo,
não se está acima
nem se está abaixo.
Einstein me disse isso
e nisso acredito.
Poesia e véu
não caem do céu.
(jó)
Há entre nós uma nova geração poética, viçosa e
galharda, viva e ativa. Ela já se posiciona para mostrar ao mundo uma nova
arte: a espírita.
Hippolyte afirmou em vida e foi publicado
postumamente que “O Espiritismo abre à arte um campo novo imenso e inexplorado.
E quando o artista trabalhar com convicção o mundo espiritual colherá nessa
fonte as mais sublimes inspirações” (in: Obras póstumas. Influência perniciosa
das ideias materialistas).
Joteli tem publicado, ao longo dos anos, alguns
dos seus singelos poemas numa conceituada revista espírita. Num deles, lemos a
seguinte estrofe:
Conheça o Espiritismo,
Farol da Humanidade,
Revelação que nos traz
Vida, caminho e verdade.
Mas meu secretário não está só nessa batalha.
Influenciamos e somos influenciados em cada existência. As almas amigas e as
outras, não necessariamente inimigas, mas educadoras de nossa vaidade e orgulho
desmedido procuram-se e perseguem-se espiritualmente sem, nem sempre, se darem
conta disso.
O que ocorre é que, em geral, os poetas são
humildes, tímidos, retraídos, consequentemente. Entre seus poemas menores, há
verdadeiras obras primas. Não mostrando uns, também não mostram outros. E assim
a vida passa, sorrateira, como o espírito, que sopra onde quer e não sabemos de
onde vem, nem para aonde vai, como dizia o profeta Nazareno.
Desse modo, “de repente, não mais que de
repente”, apropriando-nos de um verso de Vinícius de Moraes, Joteli se vê
cercado de amigos também poetas, como ocorreu comigo, que, entre muitos outros,
conheci Castro Alves, José de Alencar, Gonçalves Dias e Francisca Júlia.
Como crítico literário, publiquei o artigo “A
nova geração”, revelando o surgimento de uma nova poesia, na qual “nem tudo é
ouro [...], mas o essencial é que um espírito novo parece animar a geração que
alvorece”.
E eis que, como a demonstrar a verdade da
reencarnação, não somente dos espíritos, mas também das ideias e das artes,
novos poemas metafísicos vão sendo readaptados aos tempos sumamente
materialistas que vivemos.
Essa é a arte, imortal como as almas, inspirada
nos e pelos espíritos, igualmente eternos.
Sem ferir a modéstia desses novos poetas, amigos
de Joteli, citaremos alguns, cujas obras, mesmo desconhecidas pelo respeitável
público, ainda virão à tona: Átila Pessoa, Carolina, Flamarion e Julião. Se
esquecemos alguns, pedimos vênia, pois tão logo nos lembrem serão lembrados...
A esses epígonos atuais, com certeza
juntar-se-ão muitos outros. Desse modo, penso propor um concurso de poesias à
Federação Espírita Brasileira, para que conheçamos, ao menos em parte, a
crescente e promissora antologia de poemas contemporâneos espíritas.
Com certeza, esses e outros vates mostrarão ao
mundo a veracidade das palavras de Hippolyte que, se a leitora e o leitor
curioso não sabem quem é, eu já lhes dirimo a dúvida cruel. É o enviado dos
céus para investigar, comprovar e publicar o Espiritismo da França para o
Brasil e deste para o mundo: Allan Kardec.
Abraço Machadiano.
Acesse o blog: www.jojorgeleite.blogspot.com
Como consultar as
matérias deste blog?
Se você não conhece
ainda a estrutura deste blog, clique neste link: http://goo.gl/OJCK2W, e verá como utilizá-lo e os vários recursos que ele nos
propicia.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário