quarta-feira, 1 de julho de 2015

Pílulas gramaticais (159)


Vez por outra alguém põe dúvida na existência da palavra confreira, tão usada no meio espírita. E sempre que podemos, dizemos que sim, que a palavra existe, que confreira é o feminino de confrade, que significa:  membro de confraria; colega, companheiro, camarada.
Ora, em face de tais definições acolhidas pelos melhores dicionários, não há problema nenhum em chamarmos nossas irmãs, colegas de trabalho, de confreiras.
Eis outras palavras sobre as quais surgem, às vezes, dúvidas:
Sóror: trata-se do feminino de frei, podendo também ser grafada sem acento – soror. Neste caso, a palavra é oxítona.
Freira: é o feminino de frade, religioso pertencente a uma comunidade em que se emitem votos solenes.
Patrona: é o feminino de patrono; o mesmo que padroeira ou protetora.
É correto, portanto, dizer que Yvonne Pereira é patrona de nossa instituição. Se a proteção viesse de alguém do sexo masculino, usaríamos a palavra patrono. Assim é que Lins de Vasconcellos é patrono de várias instituições em nosso Estado.

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Agora que se aproxima na cidade mais uma Semana Espírita, que nos oferece diversos seminários e palestras, lembremos que a palavra palestra significa: conversação, conferência ou discussão sobre assunto cultural.
Aquele que profere palestra ou é dado a palestrar chama-se palestrante ou palestrador. Não existe a palavra palestrista.


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