terça-feira, 21 de julho de 2015

Um Planeta azul em alerta


CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@hotmail.com
De Londrina-PR

Quando se conhece o que é bom, o coração não quer mais deixar de vivê-lo. Quando o corpo também experimenta a comida saudável, a água boa que mata a sede, o calor que aquece, o teto que protege, a energia que traz a luz para inúmeros benefícios, ele não quer mais deixar de usufruir esses bem-vindos adaptadores da vida em progresso.
Mas para continuar a desfrutá-los é imprescindível a consciência de que isso tudo é finito, prejuízo ainda maior se for conduzido com egoísmo e não com sabedoria. Sinto tanto em observar que há pessoas preocupadas, exclusivamente, consigo e não compreendem e sequer percebem que são parte do universo e desse Planeta tão rico e provedor de oportunidades para todas as centelhas que aqui estão e para as que virão.
Somos extensão de tudo isso. Somos responsáveis por isso tudo. Estamos, indistintamente, comprometidos com o globo azul e com toda a energia pertencente a ele.
Os prados e campinas; as cachoeiras; as flores; as árvores e toda vegetação; os animais; o ar; a terra; a água que é vida; as mais lindas paisagens; as crianças... somos tão responsáveis. As transformações naturais são inerentes, ou seja, precisam acontecer, mas as mudanças desequilibradas, egoístas, resultantes da discórdia e descomedimento humanos, ah... como isso é terrivelmente triste e terminantemente inapropriado.
Um Planeta tão formoso, criado por Deus, para ser território de melhoramento para almas tão necessitadas de oportunidades, um lugar desenvolvido perfeitamente em detalhes inimagináveis e formas nunca antes vistas e exclusivas, sem dúvida, maravilhoso presente de Pai para seus filhos. E o que esses filhos estão fazendo? E o que esses filhos podem fazer?
Esses filhos estão agindo como se fossem únicos e a lei do mais forte prepondera sobre os mais fracos. As barbáries são incompreensíveis contra quem nos mantém com vida: a natureza. As árvores choram a dor de sua dizimação; a água, líquido vital para todos nós, sente a tristeza da poluição e ganância humanas e se transforma em cristais tristes, opacos e com tanto medo. Precisamos, incansavelmente, nos lembrar de que a natureza sobrevive sem nós, porém, nós, sequer, aqui, existimos sem ela.
Mas esses filhos também muito podem consertar e, pelo menos, começar a amenizar a dor causada ao Planeta, refletida, inteiramente, em nós, seres pensantes. Todo bem precisa ser preservado e cuidado; dedicados, a ele, o respeito e o carinho. E o ser humano é tão capaz de bons atos, é tão hábil em atitudes benfazejas e criativas, mas ele precisa entender o real motivo de sua estada, antes de tudo, ele necessita se ver como espírito que é, por enquanto, na matéria. Ele é espírito e está matéria.
Cada um possui um universo para administrar, a própria vida. E se cada um se empenhar na boa administração desse universo, quanto benefício acontecerá. Aguardar que o outro dê o primeiro passo é prender-se à margem do abismo. O passo para o progresso é exclusivamente individual e o exemplo abrange o coletivo.
Então, que as pequenas boas ações já se iniciem em nossa própria casa, nos braços de nossa família, com sua contagiante energia e se irradie a muitos outros lares invadindo cidades, países, continentes.
Lembremo-nos, constantemente, de que somos os primeiros atingidos por toda nossa ação realizada, mas com a notável diferença de que podemos ser beneficiados ou tristemente prejudicados.

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