O verbo
haver, quando significa “acontecer”, “existir”, “realizar-se” e “fazer”, fica
sempre na forma singular.
Exemplos:
Haverá muitos
encontros como este. (E não: “Haverão muitos encontros como este”.)
Havia muitas
pessoas na fila.
Há meses que
não o via.
Houve duas
guerras mundiais.
Constitui,
pois, erro grosseiro dizer: “Houveram muitas pessoas na festa”, como costumamos
ouvir até em palestras.
Igual
procedimento devemos observar com relação ao verbo fazer, quando indicativo de
tempo, ocasião em que ele ficará sempre na forma singular.
Exemplos:
Faz três
horas que cheguei. (E não: “Fazem três horas que cheguei”.)
Fazia cinco
anos que não via mamãe.
Em janeiro
fará 15 anos que não vou à cidade natal.
É erro grave,
portanto, dizer: “Faziam anos que não via meus avós”.
*
Alguém nos
pergunta que relação há entre velório e guardamento.
A palavra
guardamento significa: ato ou efeito de guardar; vigilância, cuidado.
Com o significado
de velório – ato de velar, com outros, um defunto, i. e., de passar a noite em
claro na sala onde se encontra exposto um morto – o vocábulo guardamento é
usado somente no Paraná. Trata-se, pois, de um brasileirismo, mas restrito aos
paranaenses.
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