domingo, 25 de outubro de 2015

É perigoso crer na existência dos Espíritos?



Algum tempo atrás, em entrevista concedida à revista VEJA, o psicólogo americano Michael Shermer reafirmou a postura que tem pautado, nos últimos vinte anos, sua luta contra os mitos, as superstições e as crendices.
Para Shermer, acreditar em Espíritos ou em telepatia não é, como muitos pensam, algo “inofensivo”. Trata-se, segundo ele, de um comportamento de risco, porque – reproduzimos aqui suas palavras – “quem acredita em coisas para as quais não existe nenhuma evidência pode acreditar em tudo”.
Só o fato de misturar telepatia e existência dos Espíritos com os mitos e as superstições revela que Michael Shermer fala de assuntos que não estudou profundamente e, portanto, não conhece. A telepatia é, por exemplo, ao lado da clarividência, da precognição e da retrocognição, um dos fenômenos aceitos de forma pacífica pelos parapsicólogos de todas as correntes.
A existência dos Espíritos e suas manifestações entre nós têm sido objeto de estudos e pesquisas não só por parte de religiosos, como o Pe. François Brune, autor do livro “Os Mortos nos Falam” (Edicel, 1991), mas de pesquisadores com titulação acadêmica que nada fica a dever ao Sr. Shermer.(1)
Em seu livro “Transcomunicação – Comunicações Tecnológicas com o Mundo dos Mortos”, Clóvis S. Nunes (Edicel, 1990) apresenta um apanhado minucioso sobre as pesquisas que foram realizadas nessa área nos últimos cinquenta anos.
É evidente que, diante de alguém que descrê da existência dos Espíritos, poderíamos citar nomes de cientistas célebres que também os negavam e, no entanto, vencidos pelos fatos que não desdenharam pesquisar, declararam alto e bom som sua convicção espírita. William Crookes, Prêmio Nobel de Química, foi um deles. Lombroso, Bozzano, Aksakof e muitos outros viveram experiência semelhante.
Michael Shermer tem todo o direito de crer ou não crer em Espíritos, mas deveria ser mais comedido ao externar suas opiniões, respeitando os que não pensam como ele e evitando bobagens pretensamente científicas como algumas de suas frases ditas à referida revista, a exemplo desta: “Não há nenhuma evidência de que exista de fato vida após a morte”.
A leitura do livro do Pe. François Brune faria um bem imenso a Michael Shermer, porque, francamente, surpreende-nos a todos que as concepções materialistas por ele defendidas possam ser, ainda, em pleno século XXI, veiculadas e acolhidas por publicações sérias como VEJA e outras.
A todos os que pensam de igual maneira deveríamos dizer apenas isto: - Amigo, você está desde já convidado a falarmos sobre esse assunto daqui a 100 anos...
Fora disso, insistir com tais pessoas é pura perda de tempo e há, como sabemos, coisas muito mais importantes a fazer nos anos que ainda nos restam na presente encarnação.


(1) O livro “Os Mortos nos Falam” (do padre François Brune) foi objeto de estudo metódico e sequencial nas edições 398 a 409 da revista “O Consolador”. Eis o link que remete à 1ª parte do estudo: http://www.oconsolador.com.br/ano8/398/classicosdoespiritismo.html

  
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