Mãe e filha: a
jornada do aprimoramento
CÍNTHIA
CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
A filha de mão dada com a mãe.
Em determinada época, os papéis se invertem. Até às
17 horas daquele dia estava tudo comum, porém um fato brilhou: a cena de uma
filha trazendo, de mão dada, sua querida mãe. O sentimento era de perfeita
compreensão, amor, de cada uma ser cuidada com mais atenção em determinado
momento da vida.
Quanto alento, amparo, carinho a criatura materna
doou para a antes pequerrucha e agora a formada mulher. Noites costuradas entre
os minutos de sono e as horas doadas para o seu bebê; depois, horários de
escola; preocupações cotidianas que somente quem é mãe pode sentir; formaturas;
vagas conquistadas; trabalho; sociedade; sentimento.
Nos dias, nos anos, no tempo ido, a querida mãe,
sem ninguém saber, pôde até ter deixado de comer algo de que até mesmo muito
gostava para dar à filha; essa mãe, ainda certo dia não comprou a roupa que
queria, mas presenteou a sua menina; encontrou também mil maneiras para ver o
sorriso e o brilho nos olhos do seu anjinho; a mãe também quis aprender mais
para poder ensinar. Ah, mães!
O meu coração se alegra ao ver uma cena tão pura e
carinhosa. E o que muito me comoveu não foi simplesmente a inversão, mas a
ternura e o amor vivos naqueles poucos segundos de sabedoria mútua. Duas almas
no caminho. Os lugares se inverteram pelas circunstâncias naturais, no entanto,
o respeito amoroso de ontem e de hoje se manteve intacto.
Quando se compreende que somos integrantes da vida
e esta, o maior presente, então, passamos a reconhecer o próximo como nós
mesmos em tempo integral e não só convenientemente.
E mãe e filha foram para casa com o entardecer
laranja.
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