sábado, 2 de março de 2019




Escândalos sexuais


JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF


Disse Jesus que é necessário haver escândalos, porém coitado de quem os provoque. Os abusos sexuais nos meios religiosos sempre existiram. Apenas não eram alardeados publicamente, como ocorre em nossos dias, quando as notícias ruins já não voam com asas de falcão, mas com a velocidade da luz... se não do pensamento.
Há pouco tempo, tivemos na mídia más notícias  envolvendo um médium, declaradamente não espírita, acusado de assédios sexuais e estupros. Mas existem também espíritas envolvidos nesses desvios de conduta, como ocorre com qualquer ser humano, seja ou não religioso. Há tempo, o papa Francisco vem atuando no sentido de não deixar impunes os sacerdotes católicos que se desviam de seu voto de castidade e assediam sexualmente madres, crentes, coroinhas...
Não nos cabe julgar ninguém por seu comportamento em desacordo com a ideologia ou crença que prega, mas na literatura espírita encontramos grande quantidade de casos que exemplificam as consequências dos desvios sexuais em função dos impulsos da libido. É preciso que a vontade, essa força interior do ser humano, seja canalizada para o bem e nos permita agir, com todas as forças de nossa alma, no combate às paixões degradantes.
As influências espirituais, nesse sentido, são muito fortes. Os médiuns, os homens e mulheres religiosos em geral devemos ter sempre em mente a recomendação de Jesus: “Vigiai e orai incessantemente”.
Um exemplo a ser seguido, em nossos dias, é o do médium baiano Divaldo Pereira Franco, sempre coerente com suas atitudes. Conta-nos ele que esteve hospedado no lar de uma família que tinha diversos filhos e filhas. Uma destas, casada, passava por um processo obsessivo na área sexual, logo percebido pelo médium. Ele faria uma palestra num dos centros espíritas da cidade e dormiria na casa de seus anfitriões.
Ao retornar de sua tarefa espiritual, à noite, quando todos já se haviam deitado para dormir, o médium baiano ouviu batidas leves na porta de seu quarto e a voz baixa da jovem senhora, que o chamava insistentemente.
Orientado pelo Espírito Joanna de Ângelis, sua mentora, Divaldo respondeu, em voz alta, ao apelo da jovem para ir chamar a mãe dela, enquanto ele se vestia para atendê-las. Porém, assim que abriu a porta, viu o pai da moça, que despertara com o barulho, esbofeteá-la e acusar a filha de assédio sexual aos seus hóspedes.
Espírito evangelizado que é, Divaldo defendeu a moça com a informação ao anfitrião de que ela, antes de sua palestra doutrinária, lhe havia pedido um passe. Apenas não se lembrara, o médium, de avisar o dono da casa.
A jovem senhora confirmou, envergonhada, a mentira piedosa do religioso, que também pediu a presença materna. Em seguida, o próprio marido da mulher obsidiada sexualmente reuniu-se ao grupo. Então, reunida a família, fizeram um culto do evangelho. A partir desse dia, nova oportunidade de equilíbrio sexual e elevação moral estava sendo oferecida àquela jovem de apenas 26 anos.
O que falta a muitas pessoas é a coerência de um Francisco e de um Divaldo. Quem não apenas conhece, porém pratica o Evangelho, sempre encontrará recursos para amar seu próximo, respeitá-lo, mas não transigir jamais. Pois temos o dever de saber e aplicar os ensinos do Governador Espiritual da Terra, representante do Senhor do Universo entre nós, que nos criou para a Humanidade Real, cujo modelo é seu Filho Amado: Mestre Jesus.





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