Quando usamos “por que”, “por quê”, “porque” e “porquê”?
Eis
as explicações, caso a caso:
Por que
Usa-se “por que” em duas situações:
1ª. Quando se faz uma pergunta, direta
ou indireta: Por que você não veio? Meu pai quer saber por que
você adiou o noivado. Por que estás tão contente? Diga-me por que
essa notícia o afetou tanto.
2ª. Em substituição a “pelo qual”,
“pela qual”, “por qual” e às formas plurais dessas expressões: A crise por
que passamos felizmente chegou ao fim. Não sei por que motivos ela
rompeu o noivado. A razão por que foi embora ninguém soube.
Por quê
Usamos “por quê” em final de frase,
como nestes exemplos: Maria está muito abatida; você sabe por quê? Você
não foi à festa. Explique-me por quê.
Porque
A conjunção “porque” é utilizada quando
se deseja dar uma explicação ou resposta a uma indagação recebida: Não vim porque
estava muito gripado. Não fiz o negócio porque o preço estava acima de
minhas posses. Permitam-me que eu vá, porque já está tarde.
Porquê
O vocábulo “porquê” é, em verdade, um
substantivo, sinônimo de motivo, causa, razão e aparece na frase geralmente
precedido de artigo: Gostaríamos de saber o porquê de tudo isso. A
filosofia está sempre a procurar os porquês relacionados à nossa vida. Há
sempre um porquê naquilo que fazemos.
Observação:
Para acessar o estudo publicado no sábado anterior, clique
aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2024/11/a-respeito-da-colocacao-do-pronome.html
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