sábado, 30 de novembro de 2024

 



Quando usamos “por que”, “por quê”, “porque” e “porquê”?

Eis as explicações, caso a caso:

 

Por que

Usa-se “por que” em duas situações:

1ª. Quando se faz uma pergunta, direta ou indireta: Por que você não veio? Meu pai quer saber por que você adiou o noivado. Por que estás tão contente? Diga-me por que essa notícia o afetou tanto.

2ª. Em substituição a “pelo qual”, “pela qual”, “por qual” e às formas plurais dessas expressões: A crise por que passamos felizmente chegou ao fim. Não sei por que motivos ela rompeu o noivado. A razão por que foi embora ninguém soube.

 

Por quê

Usamos “por quê” em final de frase, como nestes exemplos: Maria está muito abatida; você sabe por quê? Você não foi à festa. Explique-me por quê.

 

Porque

A conjunção “porque” é utilizada quando se deseja dar uma explicação ou resposta a uma indagação recebida: Não vim porque estava muito gripado. Não fiz o negócio porque o preço estava acima de minhas posses. Permitam-me que eu vá, porque já está tarde.

 

Porquê

O vocábulo “porquê” é, em verdade, um substantivo, sinônimo de motivo, causa, razão e aparece na frase geralmente precedido de artigo: Gostaríamos de saber o porquê de tudo isso. A filosofia está sempre a procurar os porquês relacionados à nossa vida. Há sempre um porquê naquilo que fazemos.

 

 


Observação:

Para acessar o estudo publicado no sábado anterior, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2024/11/a-respeito-da-colocacao-do-pronome.html

 

 

 

 

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