A Caminho da Luz
Emmanuel
Parte 12
Damos prosseguimento ao estudo da obra A Caminho da Luz, de Emmanuel, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier em 1938 e publicada em 1939 pela Federação Espírita Brasileira.
Este estudo, que tem
por base a 15ª edição da obra, é publicado sequencialmente sempre às
sextas-feiras neste blog.
A seguir, o texto e
as questões de hoje.
Texto-base para
leitura e reflexão
200. A Dieta – ou assembleia
– de Worms, em 1521, condenou Lutero como herege, levando-o a refugiar-se em
Wartburgo, mas isso de nada adiantou, porque a Igreja começaria a sofrer a
partir dali os golpes mais fortes e mais dolorosos jamais recebidos em sua
existência. (P. 179)
201. Com a Concordata
de Augsburgo instituiu-se um regime de maior tolerância religiosa; contudo, o
direito do livre exame, adotado pela Reforma, acabou dividindo-a em vários
departamentos religiosos. Na Alemanha, era o Protestantismo, com os partidários
de Lutero; na Suíça e na França, o Calvinismo; na Escócia, a Igreja
Presbiteriana; na Inglaterra, a Igreja Anglicana, chefiada pelo rei Henrique
VIII. (P. 180)
202. Na França, os huguenotes
estavam bem organizados, mas Catarina de Médicis ordena a matança de São
Bartolomeu, que, iniciada em 24-8-1572, durou 48 horas. Somente em Paris e
subúrbios, foram eliminadas 3 mil pessoas. (P. 180)
203. Vemos assim que,
não obstante o amparo e a assistência dos abnegados mensageiros do Cristo, a
Europa iniciou o século XVII no meio de lutas espantosas, agravadas então com
as tenebrosas criações do Tribunal da Penitência. Apesar de tudo, os emissários
do Alto conduziram as coletividades europeias ao Tratado de Westphalia, em
1648, consolidando as vitórias do protestantismo. (P. 182)
204. O plano
invisível, sob a orientação de Jesus, e considerando o ambiente religioso
instável existente em terras de Europa, conduzia para a América todos os Espíritos
sinceros e trabalhadores que não necessitassem de reencarnações no mundo
europeu. (P. 184)
205. É por isso que,
desde os seus primórdios, as organizações políticas do continente americano se
tornaram baluartes de paz e de fraternidade para o orbe inteiro. (PP. 184 e
185)
206. Na Europa, o
século XVIII iniciou-se também entre lutas igualmente renovadores, mas elevados
Espíritos da Filosofia e da Ciência, reencarnados particularmente na França,
iam combater os erros da sociedade e da política. Nessa plêiade de reformadores
vamos encontrar os vultos de Voltaire, Montesquieu, Rousseau, Diderot, Quesnay,
D'Alembert e outros, cujas ideias repercutem na América do Norte e em todo o
mundo. (P. 185)
207. O mundo
invisível aproveita desse modo a grande oportunidade, deliberando executar nas
terras novas os grandes princípios democráticos pregados pelos filósofos e
pensadores do século XVIII. Ocorre então em 4 de julho de 1776 a independência
dos Estados Unidos e surge, logo após, a Constituição de Filadélfia, modelo dos
códigos democráticos do porvir. (P. 186)
208. Na França
acontece a Revolução de 1789 e uma série de reformas se verifica em todos os
departamentos da vida social e política do país. (P. 188)
209. O rei Luís XVI é
preso e um mundo de sombras invade as consciências da França generosa, que era
chamada pelo plano espiritual ao cumprimento de sagrada missão junto à
Humanidade sofredora: cabia-lhe tão somente aproveitar as conquistas inglesas,
no sentido de quebrar o cetro da realeza absoluta, mas os revolucionários
franceses, deixando-se envolver pelas trevas, conduziram a Revolução aos mais
nefastos excessos. (P. 189)
210. A Convenção
Nacional, apesar das garantias que a Constituição de 1791 oferecia à pessoa do
Rei, decretou-lhe a morte na guilhotina, em 21-1-1793, e a França atraía com
atos desse porte as mais dolorosas provações coletivas. (P. 190)
211. Sob a inspiração
de seus gênios tutelares, à frente dos quais estava o Espírito de Joana d'Arc,
a França aprova a Constituição de 1795 e se estabelece uma trégua de paz,
aproveitada na reconstrução de obras notáveis do pensamento. (P. 191)
212. O país, devido
aos seus desvarios e desatinos, estava seriamente ameaçado de invasão e
desmembramento, motivo pelo qual, com atribuições de missionário, Napoleão
Bonaparte foi chamado às culminâncias do poder. (P. 192)
213. O humilde
soldado corso, destinado a uma grande tarefa na organização social do século
XIX, não soube compreender as finalidades da sua grandiosa missão. Bastaram as
primeiras vitórias, para que a vaidade e a ambição lhe ensombrassem o
pensamento. E Napoleão, assediado pelo sonho de domínio absoluto, tornou-se uma
espécie de Maomé transviado. (P. 192) (Continua no próximo
número.)
Questões para
fixação do estudo
Na Alemanha, destacou-se o
Protestantismo, com os partidários de Lutero; na Suíça e na França, o
Calvinismo; na Escócia, a Igreja Presbiteriana; e na Inglaterra, a
Igreja Anglicana, chefiada pelo rei Henrique VIII. (A Caminho da Luz,
pág. 180.)
B. Que fato foi
determinante para que, no século 18, Espíritos importantes fossem conduzidos à
reencarnação, não na Europa, mas na América?
Foi o ambiente
religioso instável existente em terras de Europa que fez com que fossem
conduzidos para a América todos os Espíritos sinceros e trabalhadores que não
necessitassem de reencarnações no mundo europeu. Esse o motivo pelo qual, desde
os seus primórdios, as organizações políticas do continente americano se
tornaram baluartes de paz e de fraternidade para o orbe inteiro. (Obra citada,
pp. 184 e 185.)
C. Napoleão Bonaparte
pode ser considerado também um missionário?
Sim. Mas o humilde
soldado corso, destinado a uma grande tarefa na organização social do século
XIX, não soube compreender as finalidades da sua grandiosa missão. Bastaram as
primeiras vitórias, para que a vaidade e a ambição lhe ensombrassem o
pensamento. E Napoleão, por causa disso, acabou transviando-se. (Obra citada,
pág. 192.)
Observação:
Para acessar a Parte 11
deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2024/10/a-caminho-da-luz-emmanuel-parte-11.html
To read in
English, click here: ENGLISH |
Nenhum comentário:
Postar um comentário