Vida e Sexo
Emmanuel
Parte
12
Prosseguimos nesta edição o estudo metódico e sequencial do livro Vida e Sexo, de autoria de Emmanuel, obra mediúnica psicografada por Francisco Cândido Xavier e publicada pela FEB.
O
estudo, baseado na 2ª edição do livro, publicada em 1971, é apresentado sequencialmente
sempre às sextas-feiras neste blog.
Eis
o texto e as questões de hoje:
Texto-base
para leitura e reflexão
144.
A vida espiritual pura e simples rege-se por afinidades eletivas essenciais;
contudo, através de milênios e milênios, o Espírito passa por fieira imensa de
reencarnações, ora em posição de feminilidade, ora em condições de
masculinidade, o que sedimenta o fenômeno da bissexualidade, mais ou menos
pronunciado, em quase todas as criaturas. (PÁG. 90)
145.
O homem e a mulher serão, assim, de maneira respectiva, acentuadamente
masculino ou acentuadamente feminina, sem especificação psicológica absoluta. À
face disso, a individualidade em trânsito da experiência feminina para a
masculina, ao envergar o corpo físico, demonstrará fatalmente os traços da
feminilidade em que terá estagiado por muitos séculos, em que pese o corpo de
formação masculina que a segregue, verificando-se o mesmo com referência à
mulher em igual situação. (PÁG. 91)
146.
O Espírito, ao renascer entre os homens, pode, obviamente, tomar um corpo
feminino ou masculino, atendendo-se ao imperativo de encargos particulares em
determinado setor de ação, ou ao cumprimento de obrigações regenerativas. (PÁG.
91)
147.
O homem que abusou das faculdades genésicas, arruinando a existência de outras
pessoas com a destruição de uniões construtivas e lares diversos, é em muitos
casos induzido a buscar nova posição, no renascimento físico, em corpo
morfologicamente feminino, aprendendo, em regime de prisão, a reajustar os
próprios sentimentos, ocorrendo o mesmo com a mulher que tenha agido de igual
modo. (PÁG. 91)
148.
Em muitos casos, Espíritos cultos e sensíveis, aspirando a realizar tarefas
específicas na elevação de agrupamentos humanos e na elevação de si próprios,
rogam dos Instrutores espirituais que os assistem a própria internação no campo
físico, em vestimenta carnal oposta à estrutura psicológica pela qual
transitoriamente se definem. (PÁGS. 91 e 92)
149.
Observadas as tendências homossexuais dos companheiros reencarnados nessa faixa
de prova ou de experiência, é forçoso se lhes dê o amparo educativo adequado,
tanto quanto se administra instrução à maioria heterossexual, sabendo-se que
todos os assuntos nessa área da evolução e da vida se especificam na intimidade
da consciência de cada um. (PÁG. 92)
150.
Adultério e prostituição – Ao dizer à multidão, reportando-se à mulher
flagrada em adultério: “Atire-lhe a primeira pedra aquele que estiver isento de
pecado”, Jesus fez da indulgência um dever para nós todos, porque não há
ninguém que não necessite de indulgência. A sentença de Jesus ensina que não devemos
julgar com mais severidade os outros, do que nos julgamos a nós mesmos. “Antes
de profligarmos a alguém uma falta – propõe-nos o Espiritismo –, vejamos se a
mesma censura não nos pode ser feita.” (PÁG. 93)
151.
No rol das defecções, deserções, fraquezas e delitos do mundo, os problemas
afetivos se mostram de tal modo encravados no ser humano que, provavelmente,
nenhuma pessoa da Terra haja escapado, em suas múltiplas existências, aos
chamados “erros de amor”. (PÁGS. 93 e 94)
152.
Desses embates multimilenares restam, ainda, por feridas sangrentas no
organismo social, o adultério, que será classificado, no futuro, na patologia
das doenças da alma, extinguindo-se, por fim, com remédio adequado, e a
prostituição, que reúne em si homens e mulheres que se entregam às relações
sexuais, mediante paga. (PÁG. 94)
153.
O lenocínio de hoje, embora situado fora da lei, é o herdeiro dos bordéis
autorizados em muitas regiões. (PÁG. 95)
154.
Na Grécia e na Roma antigas, os estabelecimentos dessa natureza eram constantemente
nutridos por levas de jovens mulheres orientais, direta ou indiretamente
adquiridas, à feição de alimárias, para misteres de aluguel. E tantos foram os
desvarios dos Espíritos em evolução no planeta – entre os quais poucos de nós
não nos achamos incluídos – que Jesus, personalizando na mulher sofredora a
família humana, pronunciou a inesquecível sentença, convocando os homens,
supostamente puros em matéria de sexualidade, a lançarem sobre a companheira
infeliz a primeira pedra. (PÁG. 95)
155.
Quando cada criatura for respeitada em seu foro íntimo, para que o amor se
consagre por vínculo divino, muito mais de alma para alma que de corpo para
corpo, os conceitos de adultério e prostituição se farão distanciados do
cotidiano, de vez que a compreensão apaziguará o coração humano e a chamada
desventura afetiva não terá razão de ser. (PÁGS. 95 e 96) (Continua
no próximo número.)
Questões
para fixação do estudo
A.
Por que em alguns homens encontramos, às vezes, traços de feminilidade?
Através
de milênios e milênios, o Espírito passa por fieira imensa de reencarnações,
ora em posição de feminilidade, ora em condições de masculinidade, o que
sedimenta o fenômeno da bissexualidade, mais ou menos pronunciado, em quase
todas as criaturas. O homem e a mulher serão, assim, de maneira respectiva,
acentuadamente masculino ou acentuadamente feminina, sem especificação
psicológica absoluta. À face disso, a individualidade em trânsito da
experiência feminina para a masculina, ao envergar o corpo físico, demonstrará
fatalmente os traços da feminilidade em que terá estagiado por muitos séculos,
em que pese o corpo de formação masculina que agora utiliza, verificando-se o
mesmo fato com referência à mulher em igual situação. (Vida e Sexo, pp.
90 e 91.)
B.
Pode um homem ser obrigado, na reencarnação seguinte, renascer em um corpo
morfologicamente feminino?
O
Espírito, ao reencarnar, pode, obviamente, tomar um corpo feminino ou
masculino, atendendo-se ao imperativo de encargos particulares em determinado
setor de ação, ou ao cumprimento de obrigações regenerativas. Contudo, o homem
que abusou das faculdades genésicas, arruinando a existência de outras pessoas
com a destruição de uniões construtivas e lares diversos, é em muitos casos
induzido a buscar nova posição, no renascimento físico, em corpo
morfologicamente feminino, aprendendo, em regime de prisão, a reajustar os
próprios sentimentos, ocorrendo o mesmo com a mulher que tenha agido de igual
modo. (Obra citada, pág. 91.)
C.
Que lição podemos tirar do caso da mulher adúltera salva do apedrejamento
devido à interferência de Jesus?
A
lição que decorre da sentença dita por Jesus – “Atire-lhe a primeira pedra
aquele que estiver isento de pecado” – mostra-nos que não devemos julgar com
mais severidade os outros do que nos julgamos a nós mesmos. Jesus fez da
indulgência um dever para nós todos, porque não há ninguém que não necessite de
indulgência. “Antes de profligarmos a alguém uma falta – propõe-nos o
Espiritismo, confirmando o ensinamento do Mestre –, vejamos se a mesma censura
não nos pode ser feita.” (Obra citada, pág. 93.)
Observação:
Para
acessar a Parte 11 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui:
https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2025/01/vida-e-sexo-emmanuel-parte-11.html
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