terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

 



E podemos escolher o paraíso

 

CÍNTHIA CORTEGOSO

cinthiacortegoso@gmail.com

 

Enquanto nos desgastamos com alheias situações desventurosas, enquanto fatos secundários nos tiram o sossego o que não deveria acontecer , o tempo está passando e este estágio no Planeta também segue para a conclusão, e talvez muito do que pretendíamos realizar planejamento na erraticidade não aconteceu, pois perdemos tempo e oportunidades, até mesmo nos perdemos, certas vezes, por causa de outrem, por causa das ainda infelizes animosidades.

Para evoluir é mais simples do que parece, ou seja, importarmo-nos com o que depende de nós, com tudo o que podemos fazer de produtivo com resultado particular e coletivo, pois como sociedade humana, temos o dever da boa contribuição para o desenvolvimento planetário. Como há o livre-arbítrio e cada indivíduo responde estritamente por sua atitude, palavra, pensamento e sentimento, não temos domínio sobre nada externamente e, graças a Deus, temos a responsabilidade por nossos atos. Então, quando compreendemos que o controle deve ser sobre nós mesmos, florescemos em nossa evolução. Se bem que quando entendemos isso, ao mesmo tempo, recai sobre nós o desafio de nossa melhora em todos os quesitos, que não são poucos. No entanto é com a responsabilidade que se conquista degraus.

Portanto, a percepção surge quando se entende que as pessoas sem paz não conseguirão ainda ser pacíficas; que as pessoas que não sentem amor não saberão ainda amar; que as pessoas impacientes não assimilarão a convivência paciente; que as pessoas que não aprenderam a ser caridosas, de forma alguma, atenderão à caridade; essa compreensão já adianta muito o nosso desenvolvimento.

As pessoas só enxergarão o que houver em seu interior, ou melhor, o que elas são de verdade. Por isso, muitas vezes, nos desgastamos por causa do comportamento alheio, pois aguardamos que a convivência com as pessoas especialmente as mais próximas tenha mais harmonia e amor, porém muito já foi elucidado que laços consanguíneos não significam calmaria, no entanto, incontáveis vezes, são retomadas para conciliação dos laços antigos que ainda não se harmonizaram. Há casos e casos, e variadas problemáticas não faltam.

Novamente voltamos ao quilate que é o aprimoramento pessoal, porque quando o interior está em crescimento tudo começa a fazer sentido e a inaceitação alheia enfraquece até desaparecer. E torna-se tão claro que a essência das coisas existe no espírito de quem as demonstra, vivencia. Somente quem tem o belo, o amor, a bondade, a paz, a luz, a caridade, a fé é que pode compartilhá-los; já quem ainda não os conquistou, por não ser capaz de sentir, naturalmente, não será capaz de doar. Há coisas que não se disfarçam. Ou há o paraíso em nós, ou o inferno será evidente.

E a vida, paciente, aguarda a nossa evolução para que toda a sua beleza seja inteiramente contemplada e sentida.

 

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