CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@hotmail.com
De Londrina-PR
Quando se
conhece o que é bom, o coração não quer mais deixar de vivê-lo. Quando o corpo
também experimenta a comida saudável, a água boa que mata a sede, o calor que
aquece, o teto que protege, a energia que traz a luz para inúmeros benefícios,
ele não quer mais deixar de usufruir esses bem-vindos adaptadores da vida em
progresso.
Mas para
continuar a desfrutá-los é imprescindível a consciência de que isso tudo é
finito, prejuízo ainda maior se for conduzido com egoísmo e não com sabedoria.
Sinto tanto em observar que há pessoas preocupadas, exclusivamente, consigo e
não compreendem e sequer percebem que são parte do universo e desse Planeta tão
rico e provedor de oportunidades para todas as centelhas que aqui estão e para
as que virão.
Somos
extensão de tudo isso. Somos responsáveis por isso tudo. Estamos,
indistintamente, comprometidos com o globo azul e com toda a energia
pertencente a ele.
Os prados e
campinas; as cachoeiras; as flores; as árvores e toda vegetação; os animais; o
ar; a terra; a água que é vida; as mais lindas paisagens; as crianças... somos
tão responsáveis. As transformações naturais são inerentes, ou seja, precisam
acontecer, mas as mudanças desequilibradas, egoístas, resultantes da discórdia
e descomedimento humanos, ah... como isso é terrivelmente triste e
terminantemente inapropriado.
Um Planeta
tão formoso, criado por Deus, para ser território de melhoramento para almas
tão necessitadas de oportunidades, um lugar desenvolvido perfeitamente em
detalhes inimagináveis e formas nunca antes vistas e exclusivas, sem dúvida,
maravilhoso presente de Pai para seus filhos. E o que esses filhos estão
fazendo? E o que esses filhos podem fazer?
Esses filhos
estão agindo como se fossem únicos e a lei do mais forte prepondera sobre os
mais fracos. As barbáries são incompreensíveis contra quem nos mantém com vida:
a natureza. As árvores choram a dor de sua dizimação; a água, líquido vital
para todos nós, sente a tristeza da poluição e ganância humanas e se transforma
em cristais tristes, opacos e com tanto medo. Precisamos, incansavelmente, nos
lembrar de que a natureza sobrevive sem nós, porém, nós, sequer, aqui,
existimos sem ela.
Mas esses
filhos também muito podem consertar e, pelo menos, começar a amenizar a dor
causada ao Planeta, refletida, inteiramente, em nós, seres pensantes. Todo bem
precisa ser preservado e cuidado; dedicados, a ele, o respeito e o carinho. E o
ser humano é tão capaz de bons atos, é tão hábil em atitudes benfazejas e
criativas, mas ele precisa entender o real motivo de sua estada, antes de tudo,
ele necessita se ver como espírito que é, por enquanto, na matéria. Ele é
espírito e está matéria.
Cada um
possui um universo para administrar, a própria vida. E se cada um se empenhar
na boa administração desse universo, quanto benefício acontecerá. Aguardar que
o outro dê o primeiro passo é prender-se à margem do abismo. O passo para o
progresso é exclusivamente individual e o exemplo abrange o coletivo.
Então, que as
pequenas boas ações já se iniciem em nossa própria casa, nos braços de nossa
família, com sua contagiante energia e se irradie a muitos outros lares
invadindo cidades, países, continentes.
Lembremo-nos,
constantemente, de que somos os primeiros atingidos por toda nossa ação
realizada, mas com a notável diferença de que podemos ser beneficiados ou
tristemente prejudicados.
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