quarta-feira, 30 de junho de 2021

 


Ação e Reação

 

André Luiz

 

Parte 8

 

Estamos publicando neste espaço – sob a forma dialogada – o estudo de onze livros de André Luiz, psicografados pelo médium Francisco Cândido Xavier, integrantes da chamada Série Nosso Lar.

Concluído o estudo dos oito primeiros livros da Série, damos prosseguimento ao estudo da nona obra: Ação e Reação, publicada em 1957 pela Federação Espírita Brasileira.

Caso o leitor queira ter em mãos o texto consolidado do livro, para acompanhar, pari passu, o presente estudo, sugerimos que clique em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#AND e, em seguida, no verbete “Ação e Reação".

Eis as questões de hoje:

 

57. Como, nesse retorno à vida corpórea, seria a situação de Antônio Olímpio?

Sendo ele o autor da criminosa trama que vitimou os dois irmãos, do grupo de reencarnantes seria o companheiro menos favorecido na Lei, pelas agravantes que lhe marcavam o problema individual. Com o Espírito ainda sombreado de angústia e arrependimento, ressurgirá no berço da família que ele prejudicou, movimentando-se num horizonte mental muito restrito, uma vez que, instintivamente, a sua maior preocupação será devolver aos irmãos espoliados a existência física, o dinheiro e as terras que deles furtou. (Ação e Reação, cap. 10, pp. 142 e 143.)

58. A música erudita faz bem aos desencarnados?

Sim. A Pastoral de Beethoven, que Silas e seus amigos ouviram na casa do filho do irmão Paulino, valeu para eles como abençoada oração, visto que os lances da magnífica sinfonia como que os elevaram a círculos harmoniosos de ignota beleza e possuíam a faculdade de lavar-lhes, miraculosamente, os refolhos do ser. Seus pensamentos vibravam em sintonia mais pura e seus corações pareciam mais fraternos. Dirigiram-se então, a pedido de Leonel, até o lago. A noite ia alta e o luar coroava o campo de prateadas fulgurações. Leonel passou, então, a relatar o que André e seus amigos já sabiam, detendo-se em copioso pranto, ao referir-se à morte da cunhada, sobre quem atirara as farpas da sua ira. (Obra citada, cap. 10, pp. 144 a 147.)

59. Como foi o encontro de Alzira com seus algozes Clarindo e Leonel?

O encontro foi comovente e levou os três às lágrimas. A nobre mulher disse-lhes que, para o êxito de todos, seria necessário que o esquecimento de seus pesares nascesse, puro, do amor que deviam uns aos outros... "Esqueçamos ressentimentos – propôs Alzira – e Deus nos suprirá de recursos para que venhamos a solver nossos débitos... Ergam-se, filhos queridos...” Dito isso, Alzira não pôde continuar, pois copioso pranto orvalhava-lhe a face, ao tempo em que emergiam de seu tórax chispas flamejantes em sucessivas ondas de safirino esplendor. Quanto a Clarindo e Leonel, eles levantaram-se e, à maneira de duas crianças atraídas pela ternura materna, a enlaçaram em comovedores soluços. (Obra citada, cap. 10, pp. 148 e 149.)

60. Que destino aguarda os que retornam ao mundo espiritual?

Segundo os ensinamentos espíritas, nós criamos o destino ou renovamo-lo, todos os dias, com nossos atos e os nossos pensamentos. "No vaso da carne – disse Druso – a planta da existência se desenvolve, floresce e frutifica. A morte fisiológica realiza a grande ceifa. Em nosso mundo, temos, desse modo, a seleção natural dos frutos. Os raros que se mostram aprimorados são conduzidos à lavoura da Luz Divina, nos planos celestiais, para mais ampla ascensão ao grande futuro; todavia, a massa esmagadora dos que chegam deteriorados ou imperfeitos estaciona nos celeiros de sombra das regiões inferiores em que nos achamos, à espera de novo plantio nas leiras do mundo.” E o instrutor completou: “É que cada criatura transpõe os umbrais do túmulo com as imagens que em si mesma plasmou, utilizando os recursos do sentimento, da ideia e da ação que a vida lhe empresta, irradiando as forças que acumulou no espaço e no tempo terrestres".  (Obra citada, cap. 11, pp. 151 a 153.)

61. Havia no Templo da Mansão algum símbolo religioso da Terra?

Sim. O Templo assemelhava-se a uma grande capela. De face voltada para o exterior, via-se ali uma cruz de radiante material argênteo sobre alva e simples mesa, encostada ao centro do fundo. Mas essa cruz era o único símbolo religioso existente no recinto. (Obra citada, cap. 11, pp. 153 a 155.)

62. No Templo da Mansão uma mulher orava a Maria de Nazaré. Tais rogativas chegam realmente ao seu destino?

Sim. Segundo Silas, petições semelhantes a essa elevam-se a planos superiores e aí são acolhidas pelos emissários de Maria de Nazaré, a fim de serem examinadas e atendidas, conforme o critério da verdadeira sabedoria.  (Obra citada, cap. 11, pp. 157 e 158.)

63. Noutra prece, uma mulher rogava a proteção de Santa Teresinha de Lisieux. A oração chegaria até ela?

“Como não?”, disse Silas.  "Depois da morte do corpo – acentuou o Assistente –, as criaturas efetivamente santificadas encontram as mais altas quotas de serviço, na expansão da luz ou da caridade, do conhecimento ou da virtude, de que se fizeram a fonte viva de inspiração, quando no aprendizado humano. O céu beatífico e estanque existe apenas na mente ociosa daqueles que pretendem progresso sem trabalho e paz sem esforço. Tudo é criação, beleza, aprimoramento, alegria e luz incessantes na obra de Deus, a expressar-se, divina e infinita, através daqueles que se elevam para o Infinito Amor. Assim pois, o coração que deixe na Terra uma sementeira de fé e abnegação passa a nutrir, do plano espiritual, a lavoura das ideias e dos exemplos que legou aos irmãos de luta evolutiva, lavoura essa que se expande naqueles que lhe continuam o ministério sagrado, crescendo, assim, em trabalho e influência para o bem, no setor de ação iluminativa e santificante que o Senhor lhe confia." (Obra citada, cap. 11, pp. 159 e 160.)

64. Como o Dr. Bezerra de Menezes pode atender tantas pessoas ao mesmo tempo?

O fato é assim explicado por Silas: "Com mais de cinquenta anos consecutivos de serviço à Causa Espírita, depois de desencarnado, Adolfo Bezerra de Menezes fez jus à formação de extensa equipe de colaboradores que lhe servem à bandeira de caridade. Centenas de Espíritos estudiosos e benevolentes obedecem-lhe às diretrizes na lavoura do bem, na qual opera ele em nome do Cristo". Hilário observou que, desse modo, era fácil compreendê-lo agindo em tantos lugares ao mesmo tempo. "Perfeitamente", concordou Silas. "Como acontece na radiofonia, em que uma estação emissora está para os postos de recepção, assim qual uma só cabeça pensante para milhões de braços, um grande missionário da luz, em ação no bem, pode refletir-se em dezenas ou centenas de companheiros que lhe acatam a orientação no trabalho ajustado aos desígnios do Senhor. Bezerra de Menezes, invocado carinhosamente, em tantas instituições e lares espíritas, ajuda em todos eles, pessoalmente ou por intermédio das entidades que o representam com extrema fidelidade." (Obra citada, cap. 11, pp. 160 a 163.)

 

 

Observação:

Para acessar a Parte 7 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/06/blog-post_23.html

 

 

 

 

 

 

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terça-feira, 29 de junho de 2021

 



Libertar-se pela educação

 

CÍNTHIA CORTEGOSO

cinthiacortegoso@gmail.com

De Londrina-PR

 

“Só a educação liberta”, palavras de Epicteto que tão naturalmente transcendem tempo e toda a sua transformação. Não há progresso sem aprendizado, não há liberdade sem educação. Como avançar sem ao menos conhecer o solo que se pisa, sem ao menos compreender que o caminho de luz possui também os atributos contidos na educação: respeito, esclarecimento, entendimento, desenvolvimento e prosperidade. A educação, em si, vai muito além de frequentar uma escola – como muitos, infelizmente, pensam – ela é nobre trajetória na vida.

Predicativos percebidos facilmente estão nos comportamentos que já compreenderam a legítima importância e necessidade da educação nos rumos da humanidade, aliás, como sempre foi importante, no entanto não valorizada a contento. Com o avanço dos tempos, mais fica nítido o comportamento das pessoas que os desprezam e tornam-se atrasadas até quando quiserem despertar-se e também o das que já estão despertas para a genialidade que a educação possui, pois para compreendê-la é necessário, antes de tudo, ter sensibilidade e sabedoria.

Sinceramente, compreender a educação é libertar-se de correntes e ainda muito curtas que limitam o comportamento e o entendimento de mundo; é saber ouvir sem desrespeitar, mesmo já ter conquistado a própria opinião; é querer compartilhar conhecimento para que outros possam também usufruí-lo; é compreender a cada alvorada quanto se precisa conhecer, mas com calma e disciplina se chega ao destino. O papel da educação é promover a liberdade que leva ao progresso com amor, pois se assim não for naturalmente não se denominará educação.

E o curso da vida é único, o de seguir adiante, porém ainda há os que insistem em manter-se estacionados. Questão de tempo. Já tanto se falou que as verdades são absolutas.

Também já tanto se falou que a sociedade humana avançará à medida que viver com os valores da educação e com os nobres valores do amor.

E durante os dias que se passam, pequenos meninos e meninas aguardam essa educação neste plano onde todos são responsáveis igualmente, pois enquanto não houver essa consciência de liberdade, a educação não será vivida em sua plenitude como deve ser.

 

Visite o blog Conto, crônica, poesia… minha literatura: http://contoecronica.wordpress.com/

 

 

 

 

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segunda-feira, 28 de junho de 2021

 



Painéis da Obsessão

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 2

 

Prosseguimos neste espaço o estudo – sob a forma dialogada – do livro Painéis da Obsessão, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco. Este estudo é publicado neste blog sempre às segundas-feiras.

Caso o leitor queira ter em mãos o texto condensado da obra em foco, para complementar o estudo ora iniciado, basta clicar em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#MANOEL  e, em seguida, no verbete "Painéis da Obsessão”.

Eis as questões de hoje:

 

9. Argos recebeu dos Benfeitores espirituais o auxílio que ele solicitou?

Sim. Mas Irmã Angélica o advertiu seriamente, lembrando-lhe a célebre lição evangélica segundo a qual “muito se pedirá a quem muito for dado”. Disse-lhe a Irmã: “Não te serão regateados os socorros, todavia esperamos que saibas corresponder aos juros, porque os dias de borrasca irrompem sem aviso prévio e é durante a aparente saúde que a doença se insinua, desencadeando o seu sucessivo movimento de desgaste e aflição". (Painéis da obsessão, cap. 3, pp. 31 a 33.)

10. A mediunidade, inconscientemente exercida, é muito comum em nosso mundo?

Sim. A mediunidade funciona em escala ampla e contínua, muito mais do que se pensa ou do que notam as criaturas. O mundo mental, constituído de ondas que se movimentam em faixas vibratórias específicas, faculta a sintonia daquelas outras da mesma frequência, facilitando a identificação entre as criaturas no mundo físico, destas com os desencarnados e entre estes últimos. Por exemplo, na cirurgia de Argos, houve momentos em que dificilmente se poderia distinguir quem o operava: se o Espírito do Dr. Arnaldo ou se o médico encarnado Dr. Vasconcelos, ambos em perfeita união mental e em atos bem coordenados. (Obra citada, cap. 4, pp. 34 e 35.)

11. Por que as pessoas que lidam diariamente com tuberculosos não ficam igualmente enfermas? 

Isso ocorre com frequência com médicos, enfermeiros, assistentes sociais e voluntários diversos que lidam com hansenianos, tuberculosos e portadores de outras baciloses violentas, sem que o contato demorado com os enfermos lhes cause qualquer contágio, enquanto outros, que não convivem com portadores de inumeráveis moléstias, fazem-se de um momento para outro vítimas das doenças citadas. O motivo é que, no caso destas últimas, encontram-se no seu mapa cármico as condições propiciatórias para que se lhes manifestem os males que merecem ou de que necessitam, em razão dos delitos praticados no passado. (Obra citada, cap. 4, pp. 36 e 37.)

12. Que procedimento permitiu que a moratória concedida a Argos fosse concretizada? 

A sobrevida de Argos resultou de um procedimento complexo, assim explicado pelo Dr. Froebel: "Iremos – informou o médico – retirar o tônus vital que degenera em Argos, predispondo-o à desencarnação e o faremos ser absorvido pelo pulmotor onde já depositamos regular quantidade de maaprana(1) ou energia superior e de vitalidade extraída dos vegetais terrestres. Na parte superior interna e transparente da máquina serão misturadas, sob a ação de uma pequena bomba encarregada de fazer a oxigenação da substância fluídica." Ele explicou, em seguida, que fora providenciado um doador encarnado, porque no caso em tela fazia-se necessário também o fluido humano e, tal como acontece nos trabalhos de transfusão de sangue, em que a identidade dos tipos é condição indispensável, ali o princípio era o mesmo. E assim se fez. (Obra citada, cap. 5, pp. 42 e 43.)

13. Romper as cadeias com a retaguarda é essencial em nossa caminhada rumo à evolução?

Sim. Todos nós somos o resultado das experiências adquiridas pela vivência no campo da evolução. Há uma larga estrada que ficou para trás e há um imenso caminho a percorrer, mas ninguém logra avançar com êxito se não rompe as cadeias com a retaguarda, na qual estão as marcas do nosso trânsito. Para conseguir o que nos aprazia, não trepidávamos em ferir, chocar, destruir, infelicitar. Renovando a paisagem mental, mas com as almas mutiladas pelos delitos praticados, mudamos a forma de pensar, mas não a de agir. Muitos reencarnam esquecendo aqueles que lhes padeceram a impiedade, e arrojam-se em novas aventuras constrangedoras. Defrontamos, assim, criaturas distraídas que esperam receber sem dar; que contam com o perdão para suas faltas, mas não perdoam; que esperam carinho, e não gostam de o retribuir; que admiram o trabalho, desde que não se dediquem a ele; que teorizam sobre muita coisa, não indo além do verbalismo. Desse modo, iludem-se mas não convencem a ninguém. Tal era o caso de Argos, que assumira no passado graves compromissos. (Obra citada, cap. 6, pp. 46 e 47.)

14. Os atos infelizes que cometemos chegam a afetar os tecidos do perispírito?

Sim. Segundo o autor da obra ora em estudo, os atos infelizes, deliberadamente praticados, em razão da força mental de que necessitam, destroem os tecidos sutis do perispírito, os quais, ressentindo-se do desconcerto, deixam matrizes na futura forma física, em que se manifestarão as deficiências purificadoras. A queda do tom vibratório específico permitirá, então, que os envolvidos no fato, no tempo e no espaço, próximos ou não, se vinculem pelo processo de uma sintonia automática a que não se furtarão. Estabelecem-se aí as enfermidades de qualquer porte. Os fatores imunológicos do organismo, padecendo a disritmia vibratória que os envolve, são vencidos por bactérias, vírus e toda sorte de micróbios patogênicos que logo se desenvolvem, dando gênese às doenças físicas. Por sua vez, na área mental, os conflitos, as mágoas, os ódios acerbos, as ambições tresvariadas e os tormentosos delitos ocultos, quando da reencarnação, por estarem ínsitos no Espírito endividado, respondem pelas distonias psíquicas e alienações mais variadas. (Obra citada, cap. 6, pp. 48 a 50.)

15. As enfermidades apresentam sempre um componente espiritual? 

Pode-se dizer que sim, porque é rara a enfermidade que não conte com a presença de um componente espiritual, quando não seja diretamente o seu efeito. Corpo e mente refletem a realidade espiritual de cada criatura. Argos reencarnou com a região pulmonar descompensada em face do sério comprometimento no qual se enleou; em face disso, reminiscências do ocorrido, de quando em quando, o assaltam. Pode-se afirmar que o desencadear da sua enfermidade se deveu a fatores fisiológicos, mas foi precipitado pela ação pertinaz de companheiros desencarnados. Há enfermidades cujos fatores propiciatórios são bem conhecidos, ao lado de outras em que os enfermos absorvem fluidos desarmonizados e destrutivos de Espíritos desencarnados com os quais se vinculam, dando campo a uma sintonia vigorosa que permite a transmissão das sensações e dores e que, se não atendidas em tempo, convertem-se em enfermidades reais. (Obra citada, cap. 6, pp. 48 a 50.)

16. É correto dizer que no Espírito é que se encontram as chaves para solucionar-se os enigmas da vida?

Sim. Quando os estudiosos dos fenômenos paranormais penetrarem melhor nos intrincados mecanismos das causas morais que regem a vida, mais facilmente elucidarão os graves problemas na área da saúde, quer física, quer mental, compreendendo que no Espírito se encontram as chaves para solucionar-se os aparentes enigmas do comportamento e da vida humana. Por sua ação e pelos hábitos mentais e morais, o homem reúne os valores para a paz ou elabora os grilhões a que se prende por tempo indefinido. (Obra citada, cap. 7, pp. 57 e 58.)

 

(1) Maaprana, de origem sânscrita, significa energia proveniente de Brama. Segundo a tradição bramanista, de sua atuação com a acaxa, ou substância, dá-se origem à pracrite, ou matéria.

 

  

Observação:

Para acessar a 1ª parte deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/06/paineis-da-obsessao-manoel-philomeno-de.html

 

 

 

 

 

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domingo, 27 de junho de 2021

 



Por que orar?

 

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO

aoofilho@gmail.com

De Londrina-PR

 

Há pessoas que não creem, em absoluto, na validade da prece e assim procedem durante toda a sua existência, até que a provação, surgida sob a forma de enfermidade irreversível ou da ruína nos negócios, abata seu orgulho e as leve à meditação em Deus.

Certo amigo que nas horas vagas colaborava com assiduidade na Santa Casa de sua cidade relatou-nos oportunamente como era o comportamento de determinadas criaturas de vida abastada quando, internadas naquela Casa, tomavam conhecimento da gravidade de sua enfermidade.

Ciente de antemão do caso, nosso amigo sugeria ao enfermo, em particular, a presença de um sacerdote para – quem sabe? – o necessário desabafo. A resposta era, contudo, no início, invariavelmente desanimadora: “Não creio em padre nem em religião nenhuma!”

Com o passar dos dias, toda doença insidiosa mostra os sinais de sua dureza e determinação. A família passa a rodear o enfermo, os parentes chegam de todos os cantos e, evidentemente, o resultado não se fazia esperar. O enfermo acabava, então, enviando ao amigo o esperado recado: “Se o senhor quiser, não me importo com a vinda do sacerdote”, ou seja, quando a ciência se revela impotente e o dinheiro nada mais pode fazer, só resta recorrer à religião, como último recurso na busca de melhores dias.

Com as pessoas de vida mais singela o fato se passa de forma diferente. A escassez de recursos e a simplicidade da vida fazem com que esses irmãos sintam geralmente na oração um elemento importante em sua vida e, talvez, o único recurso diante das vicissitudes.

O convívio com famílias que vivem na periferia da cidade comprova isso. Essas pessoas, não raro, acompanham a oração com seriedade e gosto. Sim, com gosto, alegria, interesse, compreensão. É que a prece sincera transforma nosso estado d´alma e, quando fervorosa, traz-nos uma paz indefinida, assentando por alguns momentos uma vida nova em nosso campo mental.

Por que a prece conforta tanto?

Que mistério profundo encerra essa comunhão que os povos mais antigos já cultuavam?

O Espiritismo trata do tema com respeito e carinho, ao definir a prece como sendo um ato de adoração a Deus e, ao mesmo tempo, uma conversa com o Criador ou seus prepostos.

Sendo um ato de adoração, ela agrada ao Senhor e nos torna melhores, não requerendo para isso uma fórmula exterior determinada ou uma dissertação alongada. Seu conteúdo é que vale, a atitude de quem ora é o que importa, cientes todos nós de que a prece deve ser espontânea, objetiva e repleta de sentimentos elevados.

Do mesmo modo como Jesus ensinou, propõe-nos o Espiritismo que devemos orar em secreto, visto que, tratando-se de uma invocação e uma conversa íntima, ela requer os mesmos cuidados que temos quando desenvolvemos com alguém um entendimento particular.

Ensina Emmanuel: “A prece deve ser cultivada no íntimo, como a luz que se acende para o caminho tenebroso ou como o alimento indispensável na jornada longa e difícil, porque a oração sincera estabelece a vigilância e constitui o maior fator de resistência moral no centro das provações mais escabrosas e mais rudes” (O Consolador, pergunta 245).

Há, como sabemos, vários modelos de prece. O Pai Nosso, a prece de Cáritas, a oração de São Francisco de Assis, todas são peças de altíssimo valor literário e sentimental. O essencial, contudo, não é o que elas dizem, mas como as dizemos, o que sentimos ao dizê-las, a maneira, enfim, como as vivenciamos, sobretudo no momento de pô-las em execução.

 

 

 

 

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sábado, 26 de junho de 2021

 



Até quando os maus farão o mal?

 

JORGE LEITE DE OLIVEIRA

jojorgeleite@gmail.com

De Brasília-DF

           

— Por que a influência dos maus predomina na Terra sobre a dos bons? — Pergunta Allan Kardec no item 932 d'O Livro dos Espíritos. “Pelo silêncio dos bons. Os maus são intrigantes, ousados. Os bons, tímidos. Quando os bons quiserem, haverão de predominar.”

Algumas pessoas, entre as quais alguns filósofos, creem que o ser humano é, por natureza, mau. É o caso do inglês Thomas Hobbes, para quem o ser humano é mau e egoísta por natureza. Ele dizia que "o homem é o lobo do homem".

O que Hobbes propôs para que a sociedade pudesse resolver seus conflitos não vem ao caso aqui, mas percebemos que a humanidade já deu alguns passos evolutivos, na distinção entre o mal e o bem. Ainda assim, ouvi uma palestra do historiador brasileiro Leandro Karnal que serve para nossa reflexão. Ele disse que não é nos momentos difíceis de nossas vidas que reconhecemos quem é, de fato, nosso amigo. É nos de sucesso.

Nos momentos difíceis, as pessoas costumam ser solidárias conosco. Nos momentos de sucesso, elas nos invejam. Poucos são os que manifestam verdadeiro sentimento de alegria quando nos veem destacando socialmente. Como exemplo, o historiador citado contou o caso de uma "meio amiga" que, quando o ouviu falar de seu progresso profissional, reconhecido por boa parte da sociedade, demonstrou no olhar profunda inveja antes de lhe dizer:

— É, Karnal, você está fazendo o maior sucesso, não é mesmo? Não se esqueça, porém, de que isso passa.

Após algum tempo dando meus pitacos políticos, resolvi abster-me desse assunto em minhas crônicas por constatar que o que move quase todos os interessados em ocupar um cargo político é o desejo do poder, de solucionar definitivamente sua situação econômica. Quando assumem um mandato, apressam-se em posar para os holofotes. Sua atuação pública, entretanto, quase sempre, tem por fim enriquecer-se com as verbas do erário. Desse modo, alguns deles associam-se a pessoas corruptas e fraudam os contratos dos serviços destinados à melhoria de vida da população.

A solução para isso existe: investir em segurança, educação, moradia e bem-estar social, mas poucos políticos desejam, de fato, isso. A não ser para si e sua família. Agora mesmo, o Brasil assiste estarrecido a fazendeiros e seus empregados fugirem dos próprios lares, enquanto um doente mental é caçado por mais de duas centenas de policiais, após ter cometido atos de verdadeiro horror, como o da dizimação de uma família e outros.

Um caso típico da falta de segurança é o de uma família de cinco pessoas, moradora nas proximidades onde o maníaco foi visto. Ela passou a dormir dentro do próprio automóvel, temendo ser visitada à noite pelo psicopata, que já fez outra família de refém e isso só não acabou mal porque a filha, de 16 anos, conseguiu mandar uma mensagem para a polícia, que os libertou, enquanto o maníaco fugia atirando...

Como perguntar não faz mal, gostaria de saber o que as autoridades governamentais estão fazendo para proporcionar segurança a essa e demais famílias daquela região. Pelo visto, os direitos e garantias fundamentais previstos na Carta Magna do Brasil só se aplicam aos detentores de mandatos políticos.

Até quando os maus farão o mal, sem que os cidadãos de bem nada possam fazer? Nem quando inúmeras famílias correm perigo de vida, bem maior, as autoridades constituídas asseguram seu direito de usufruir seus bens e de viver? Aqui eu paro e deixo as respostas para meus amáveis leitores.

     

Acesse o blog: www.jojorgeleite.blogspot.com

 

 

 

 

 

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sexta-feira, 25 de junho de 2021

 



Fatos Espíritas


William Crookes


Parte 5

 

Damos prosseguimento nesta edição ao estudo metódico e sequencial do clássico Fatos Espíritas, de William Crookes, obra publicada em 1874, cujo título no original inglês é Researches in the phenomena of the spiritualism.

Nosso propósito é que este estudo sirva para o leitor como uma forma de iniciação ao estudo dos chamados Clássicos do Espiritismo.

Cada parte do estudo compõe-se de:

a) questões preliminares;

b) texto para leitura.

As respostas às questões propostas encontram-se no final do texto abaixo. 

 

Questões preliminares

 

A. Esta obra apresenta algum caso relacionado com a chamada escrita direta?

B. Crookes tinha plena convicção de que os fenômenos indicavam a ação de uma inteligência exterior?

C. Ele mencionou algum desses fatos em que a ação de uma inteligência exterior parece evidente?

 

Texto para leitura

 

83. Aparições de mãos, luminosas por si mesmas, ou visíveis à luz ordinária – Sentem-se muitas vezes contatos de mãos durante as sessões às escuras, ou em condições em que não é possível vê-las. Raramente tenho visto essas mãos. Não darei aqui exemplos em que os fenômenos são produzidos na escuridão, escolherei porém alguns dos casos numerosos em que vi essas mãos em plena luz.

84. Pequena mão de muito bela forma elevou-se de uma mesa da sala de jantar e deu-me uma flor; apareceu e depois desapareceu três vezes, o que me convenceu de que essa aparição era tão real quanto a minha própria mão. Isso se passou à luz, em minha própria sala, estando os pés e as mãos do médium seguros por mim, durante esse tempo.

85. Em outra ocasião, uma pequena mão e um pequeno braço, iguais aos de uma criança, apareceram agitando-se sobre uma senhora que estava sentada perto de mim. Depois, a aparição veio a mim, bateu-me no braço, e puxou várias vezes o meu paletó.

86. Outra vez, um indicador e um polegar foram vistos arrancando as pétalas de uma flor que estava na botoeira do Sr. Home e depositando-as diante de várias pessoas, sentadas perto dele.

87. Várias vezes, eu mesmo e outras pessoas observamos mão estranha comprimindo as teclas de uma harmônica, ao passo que, no mesmo momento, víamos as mãos do médium, que algumas vezes eram seguras pelas pessoas que se achavam perto dele. As mãos e os dedos não me pareceram sempre sólidos e de pessoa viva. Algumas vezes, ofereciam antes a aparência de nuvem vaporosa, condensada em parte, sob a forma de mão. Todos os que se achavam presentes não a percebiam igualmente bem. Por exemplo, quando se vê mover uma flor ou qualquer outro pequeno objeto, um dos assistentes notará um vapor luminoso pairar em cima; um outro descobrirá uma mão de aparência nebulosa, enquanto outros apenas verão a flor em movimento.

88. Vi mais de uma vez, primeiramente, um objeto mover-se, em seguida uma nuvem luminosa que parecia formar-se ao redor dele e, enfim, a nuvem condensar-se, tomar forma e transformar-se em mão, perfeitamente acabada. Nesse momento, todas as pessoas presentes podiam ver essa mão.

89. Nem sempre ela é uma simples forma, pois algumas vezes parece perfeitamente animada e graciosa: os dedos movem-se e a carne parece ser tão humana quanto à de qualquer das pessoas presentes. No punho e nos braços torna-se vaporosa e perde-se em uma nuvem luminosa.

90. Ao contato, essas mãos pareceram algumas vezes frias como o gelo e mortas; outras vezes me pareceram quentes e vivas e apertaram a minha mão com a firmeza de um velho amigo. Retive uma dessas mãos, bem resolvido a não deixá-la escapar. Nenhuma tentativa, nenhum esforço foi feito para fazer-me largar a presa, mas pouco a pouco essa mão pareceu dissolver-se em vapor, e foi assim que ela se libertou da prisão.

91. Escrita direta – É esta a expressão empregada para designar a escrita que não é produzida por nenhuma das pessoas presentes. Obtive várias vezes palavras e comunicações escritas em papel marcado com o meu sinete particular e, sob as mais rigorosas condições de controle, ouvi na escuridão o ranger do lápis a mover-se sobre o papel.

92. As precauções, previamente tomadas por mim, eram tão grandes que eu estava perfeitamente convencido como se houvesse visto os caracteres se formarem. Mas, como o espaço não me permite entrar em todas as minúcias, limitar-me-ei a citar os casos nos quais meus olhos, tão bem quanto meus ouvidos, foram testemunhas da operação.

93. O primeiro fato que citarei produziu-se, é certo, em uma sessão às escuras, mas o seu resultado não foi menos satisfatório. Eu estava sentado perto da médium, a Sra. Kate Fox; não havia outras pessoas presentes, além de minha mulher e uma senhora nossa parenta, e eu segurava as mãos da médium com uma das minhas, enquanto que seus pés estavam sobre os meus. Diante de nós, sobre a mesa, havia papel e a minha mão livre segurava o lápis. Mão luminosa desceu do teto da sala e, depois de ter pairado perto de mim durante alguns segundos, tomou-me o lápis, escreveu rapidamente numa folha de papel, abandonou o lápis e, em seguida, elevou-se acima das nossas cabeças, perdendo-se pouco a pouco na escuridão.

94. O meu segundo exemplo pode ser considerado um insucesso. Mas um grande revés ensina muitas vezes mais do que a experiência mais bem sucedida. Essa manifestação se realizou à luz, em minha própria sala, e somente em presença do Sr. Home e de alguns amigos íntimos.

95. Várias circunstâncias, das quais é inútil fazer a narração, me tinham mostrado que o poder do Sr. Home era muito forte essa noite. Exprimi, pois, o desejo de ser testemunha, nesse momento, da produção de uma comunicação escrita, do modo pelo qual antes eu tinha ouvido narrar por um dos meus amigos. Imediatamente nos deram a seguinte comunicação alfabética: “Experimentaremos”.

96. Colocamos algumas folhas de papel e um lápis no meio da mesa e, então, o lápis ergueu-se apoiando-se sobre a ponta, avançou para o papel com saltos mal seguros e caiu. Em seguida, tornou a levantar-se e a cair ainda. Uma terceira vez se esforçou, mas sem obter melhor resultado.

97. Depois dessas três tentativas infrutíferas, uma pequena régua, que se achava ao lado sobre a mesa, resvalou para o lápis e elevou-se a algumas polegadas acima da mesa, o lápis levantou-se de novo, apoiou-se na régua, e ambos fizeram esforço para escrever no papel. Depois de terem experimentado três vezes, a régua abandonou o lápis e voltou ao seu lugar; o lápis tornou a cair sobre o papel, e uma comunicação alfabética nos disse: “Experimentamos satisfazer o vosso pedido, porém está acima do nosso poder”.

98. Formas e figuras de fantasmas – Esses fenômenos são os mais raros de todos os de que fui testemunha. As condições necessárias à sua aparição dir-se-iam tão delicadas, e é preciso tão pouca coisa para contrariar a manifestação, que só tive raríssimas ocasiões de os ver em condições satisfatórias. Mencionarei dois desses casos.

99. Ao cair do dia, durante uma sessão do Sr. Home em minha casa, vi agitarem-se as cortinas de uma janela que estava cerca de oito pés de distância do Sr. Home. Uma forma sombria, obscura, meio transparente, semelhante a uma forma humana, foi vista por todos os assistentes, em pé, perto da janela da sacada, e essa forma agitava a cortina com a mão. Enquanto a olhávamos, desapareceu e as cortinas deixaram de se mover.

100. O caso que se segue é ainda mais surpreendente. Como no caso anterior, o Sr. Home era o médium. Uma forma de fantasma avançou de um canto da sala, foi tomar uma harmônica e em seguida deslizou ligeira pela sala, tocando esse instrumento. Essa forma foi visível, durante vários minutos, por todas as pessoas presentes, ao mesmo tempo em que se via também o Sr. Home. O fantasma aproximou-se de uma senhora que estava sentada a certa distância dos demais assistentes e, a um pequeno grito dessa senhora, desapareceu.

101. Casos particulares parecendo indicar a ação de uma inteligência exterior – Ficou já provado que esses fenômenos são governados por uma inteligência. É muito importante conhecer a fonte dessa inteligência. É do médium, de uma das pessoas presentes que estão no aposento, ou antes essa inteligência estará fora deles?

102. Sem querer, presentemente, pronunciar-me de modo positivo sobre esses pontos, posso dizer que, ao verificar que em muitos casos a vontade e a inteligência do médium parecem ter muita ação sobre os fenômenos, observei também vários casos que parecem mostrar, de maneira concludente, a ação de uma inteligência exterior e estranha a todas as pessoas presentes.

103. Desejo que se compreenda bem o sentido das minhas palavras: não quero dizer que a vontade e a inteligência do médium se empreguem ativamente de uma maneira consciente ou desleal à produção dos fenômenos, mas que acontece algumas vezes que as suas faculdades parecem agir de maneira inconsciente. O espaço não me permite dar aqui todos os argumentos que se podem apresentar para provar essas asserções, mas entre grande número de fatos mencionarei resumidamente um ou dois.

104. Em minha presença vários fenômenos se produziram ao mesmo tempo, sendo que a médium não conhecia todos os que ali estavam. Cheguei a ver a Sra. Kate Fox escrever automaticamente uma comunicação para um dos assistentes, enquanto uma outra comunicação sobre outro assunto lhe era dada para uma outra pessoa por meio do alfabeto e por “pancadas”. E durante todo esse tempo a médium conversava com uma terceira pessoa, sem o menor embaraço, sobre assunto completamente diferente dos outros dois.

 

Respostas às questões preliminares

 

A. Esta obra apresenta algum caso relacionado com a chamada escrita direta?

Sim. Num dos casos a médium foi a Sra. Kate Fox. William Crookes estava sentado perto da médium e não havia outras pessoas presentes, além de sua mulher e uma senhora sua parenta. Crookes segurava as mãos da médium com uma das suas mãos, enquanto que os pés dela estavam sobre os seus. Diante de todos, sobre a mesa, havia papel e ele segurava com a mão livre o lápis. Mão luminosa desceu do teto da sala e, depois de ter pairado perto dele durante alguns segundos, tomou-lhe o lápis, escreveu rapidamente numa folha de papel, abandonou o lápis e, em seguida, elevou-se acima de suas cabeças, perdendo-se pouco a pouco na escuridão. (Fatos Espíritas – Escrita direta.)

B. Crookes tinha plena convicção de que os fenômenos indicavam a ação de uma inteligência exterior?

Segundo ele, estava perfeitamente provado que os fenômenos eram governados por uma inteligência, mas era ainda necessário conhecer a fonte dessa inteligência. Seria do médium, de uma das pessoas presentes, ou essa inteligência estaria fora deles? Cauteloso, ele não desejava, por enquanto, pronunciar-se de modo positivo sobre esse ponto; contudo, afirmou ter observado vários casos que pareciam mostrar, de maneira concludente, a ação de uma inteligência exterior e estranha a todas as pessoas presentes. (Obra citada – Casos particulares parecendo indicar a ação de uma inteligência exterior.)

C. Ele mencionou algum desses fatos em que a ação de uma inteligência exterior parece evidente?

Sim. Ele diz que certa vez, estando presentes pessoas que Kate Fox não conhecia, ele viu a médium escrever automaticamente uma comunicação para um dos assistentes, enquanto uma outra comunicação sobre outro assunto lhe era dada para uma outra pessoa por meio do alfabeto e por “pancadas”. E durante todo esse tempo a médium conversava com uma terceira pessoa, sem o menor embaraço, sobre assunto completamente diferente dos outros dois. (Obra citada – Casos particulares parecendo indicar a ação de uma inteligência exterior.)

 

 

Observação:

Para acessar a Parte 4 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/06/fatos-espiritas-william-crookes-parte-4.html

 

 

 

 

 

 

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