terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Contos e crônicas


Meu anjo bom

CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR

Infinita é a bondade misericordiosa de Deus, nosso Pai, por nós, seus filhos. Concedeu-nos o maior dom, a vida, e com o Seu amor, supremo que é, ainda nos abençoou com um fiel e bom amigo, nosso anjo guardião. E todos temos. No entanto, a união se dá pelo laço vibracional, ou seja, quanto maior a conexão com esses amigos, maior a sensação de seu amparo e presença.
E a conexão ocorrerá com sentimentos e pensamentos alinhados, pois são pura energia, aliás, como tudo na vida. O anjo bom talvez não seja ainda um espírito de adiantada evolução, mas está desenvolvendo a notável condição do amor, amor pela criatura amparada, abençoado e inigualável bálsamo. E conforme vivemos e aprendemos mais sentimos a sua presença; ele está conosco, entretanto, muitas vezes, nós não o cultivamos.
Em quantos momentos sua presença não é sentida; sua ajuda, imperceptível; sua voz, não ouvida; seu amor, não tocado ao nosso coração. Porém, ele está próximo de nós, mas nem sempre estamos conectados a ele e nem nos lembramos dessa companhia tão necessária no curso dos dias.
Contudo, o anjo guardião, ainda com todos esses nossos relapsos, deseja o nosso progresso, a nossa felicidade. Ele deseja ver-nos sorrindo e com o coração leve pelos bons passos dados. Por isso, ele não nos abandona, nós apenas é que nos distanciamos, mas o irmão menor deseja sempre, mesmo inconsciente, a companhia do irmão maior e experiente que tanto o quer bem.
De fato, somos mais direcionados pela espiritualidade do que imaginamos e, muitas vezes, as respostas a algum problema, a decisão pelo caminho melhor, a palavra certa proferida na hora adequada, um doce sorriso recebido num domingo sem cor, a sensação na cabeça ou no rosto de um aconchegante carinho podem ser a demonstração do nosso anjo bom, sem mencionar os inúmeros livramentos diários de perigo.
Realmente esses irmãos desejam o nosso progresso, a retificação de enganos, a decisão pelo íntegro caminho, a bondade no coração, o trabalho realizado, a compreensão das ocorrências e muito desejam a nossa gratidão pela vida, presente divino. Eles se felicitam com a nossa retidão e, por serem ainda espíritos em evolução, aceitam o nosso carinho e tanto os fortalece quando recebem a nossa prece, pois também precisam de luz em sua caminhada, e a prece é luz.
Esses amigos bons são faróis que nos guiam nos dias e nas noites, são nossa companhia nos momentos mais calmos ou nas turbulências, são nosso amparo quando tudo parece não resistir, são a voz de otimismo quando, em tantas vezes, mais queremos a desistência... fraqueza que nos visita, esses amigos bons são a doce flor a animar a nossa primavera.
Diante da certeza de meu anjo bom, esta prece sincera sempre me acompanha:

“Por ser impossível esconder-lhe o que penso,
o que sinto, o que desejo,
peço-lhe, com simplicidade, o seu amparo
nos dias em que a força me estiver exaurida,
quando meus olhos não conseguirem enxergar a cor,
quando meus braços não tiverem ânimo para amparar,
quando meus pés não souberem para qual caminho seguir,
quando a minha indecisão for viva perante a decisão certa,
quando me esquecer da grandeza da vida.
Por favor, meu anjo bom, quando estiver necessitada
lembre-me dos olhos amorosos de Jesus
sorrindo com paz e bondade.
E, tão querido guardião,
peço a Deus a força necessária para que possamos,
cada vez mais, sentir a paz e enxergar a luz.
Então, agradeço a sua presença nos meus dias,
anjo bom, companheiro, amigo, irmão, protetor.
Que assim seja!”

   
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