A vinda de Jesus
JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF
— Seja bem-vindo, Emmanuel. Que o
Senhor do Universo nos abençoe nesse relevante trabalho em prol da paz, da
harmonia e do bom entendimento das mensagens do Consolador, sob a direção do
Espírito Verdade.
— Que Jesus nos conserve em paz. Como
humilde aprendiz do Senhor, do espaço limitado em que me encontro, em que lhe
posso servir, Machado?
— Como é do nosso conhecimento, a
Terra, estejamos nela encarnados ou numa das esferas espirituais que a
circundam, está sob o governo espiritual de um Anjo chamado Jesus, assessorado
por outros seres angelicais. O que esperamos de você, Emmanuel, são os
subsídios espirituais que nos esclareçam sobre a vinda, a personalidade e a
obra de Jesus, o ser mais perfeito que Deus nos forneceu “para nos servir de
guia e modelo”, como nos afirmou Kardec e os emissários do Espírito Verdade.
— Comecemos, então, por algumas
informações básicas relativas à vinda e missão de Jesus à Terra, desde Moisés
(18: 18), passando por Isaías (7:14), continuando em Jeremias (23:5), Oseias
(11:1), Miqueias (5:1), Malaquias (3:1) e terminando em João Batista (3: 1- 3).
— Muito bem, Emmanuel, e que disseram
eles?
— Machado, basta que se consulte o Antigo Testamento, para obter-se essas e
outras profecias sobre a vinda e a missão do Senhor. Apenas repetirei as
palavras do último profeta do Antigo Testamento, Malaquias, em seu terceiro e
último capítulo: “Eis que enviarei o meu mensageiro para que prepare um caminho
diante de mim”. Malaquias referia-se a João Batista, reencarnação de Elias,
como lemos em sua última frase. Mas, em seguida à sua frase inicial, Malaquias
refere-se a Jesus: “Então, de repente, entrará em seu Templo o Senhor que vós
procurais; o Anjo da Aliança, que vós desejais, eis que Ele vem [...]”.
Como aprendiz do Messias, no cap. 12 da
obra A Caminho da Luz, expus a Chico
Xavier:
A manjedoura assinalava o ponto inicial
da lição salvadora do Cristo, como a dizer que a humildade representa a chave
de todas as virtudes.
Começava a era definitiva da maioridade
espiritual da humanidade terrestre, uma vez que Jesus, com a sua exemplificação
divina, entregaria o código da fraternidade e do amor a todos os corações.
Debalde os escritores materialistas de
todos os tempos vulgarizaram o grande acontecimento, ironizando os altos
fenômenos mediúnicos que o precederam. As figuras de Simeão, Ana, Isabel, João
Batista, José, bem como a personalidade sublimada de Maria, têm sido muitas
vezes objeto de observações injustas e maliciosas; mas a realidade é que
somente com o concurso daqueles mensageiros da Boa-Nova, portadores da
contribuição de fervor, crença e vida, poderia Jesus lançar na Terra os
fundamentos da verdade inabalável.
— Pois bem, Emmanuel, nossa conversa
está um pouco extensa para uma crônica. Proponho-lhe voltarmos ao assunto na
próxima semana.
— É verdade, Machado, já é tarde, e
outros compromissos aguardam meu concurso. Fiquemos com esses modestos
apontamentos sobre o anúncio e a vinda do Cristo. No próximo encontro,
falaremos sobre a personalidade de Jesus.
Até breve, amigos. Que a paz de nosso
Senhor e Mestre permaneça conosco.
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