sábado, 5 de março de 2022

 



Crônica da vida

 

JORGE LEITE DE OLIVEIRA

jojorgeleite@gmail.com

De Brasília-DF

             

Querido leitor, hoje falarei sobre bela e poética obra que acaba de ser lançada. É o e-book de Cínthia Cortegoso, intitulado A vida e as suas crônicas, que pode ser lido no site: http://www.oconsolador.com.br/editora/evoc.htm, quando Vossa Excelência poderá acessar todas as crônicas publicadas no e-book citado.

Antes, porém, comento a caminhada que fiz no Parque da Cidade, em Brasília, com minha filha, que nasceu na Bahia e veio morar aqui com poucos meses de vida, e sua prima, Ellen, de Barreiras, BA, que passa uns dias na Capital.

Em nosso passeio, falei com as jovens senhoras sobre a previsão que li na Revista Espírita de outubro de 1866. Neste periódico, informei-lhes, Allan Kardec escreveu longo texto mediúnico sobre o tempo de transição que atualmente vivemos e o grande número de suicídios que haveria em nossa época, inclusive de jovens. Ellen confirmou parte dessa previsão na sua cidade, onde também morei durante três anos, no fim da década de setenta. Ali, informou, uma menina de 14 anos já tentou duas vezes o suicídio. Ellen também disse que não é rara a notícia, vez por outra, de fazendeiro rico suicidar-se nessa cidade baiana.

Dito isso, passo ao comentário duma das crônicas cortegosenses, de título poético, como sói ocorrer nos seus escritos: A beleza e o perfume das lavandas.

Para a autora, é preciso condição material essencial para alcançar-se um objetivo. Enfatiza, porém, que isso não significa apego às coisas materiais, o que demonstra cegueira espiritual, pois só levamos conosco os bens da "memória espiritual", que seguem conosco eternidade afora.

Esclarece, ainda, que jamais se soube de alguém que alcançasse a felicidade completa por ter acumulado tesouros na Terra, mas é sempre louvado o bem que nos faz à alma a prática da caridade com os recursos que temos, principalmente os do espírito. E a articulista completa informando sobre a importância de amar sem exigência de retribuição, do sorriso sereno ante as experiências desagradáveis e, por fim, da fé em Deus que supera as ilusões da matéria.

Logo abaixo, Cínthia oferta-nos esta bela frase-síntese do que vinha expondo: "Ser espírito é ser eterno, estar humano é transitório".

E Cortegoso conclui sua crônica nesta frase que reverbera suas palavras com o perfume das flores e a contemplação do seu olhar poético: "E hoje pela manhã pude colher as flores de lavanda do meu jardim, já que em poucos dias deixarão de existir, mas sempre me lembrarei da bela sensação de passar entre o seu perfume e admirar a paleta de suas cores lilases".

Vivemos momentos difíceis, como eu disse no início. Tudo isso em virtude do culto à matéria e do ateísmo vigente no mundo há bastante tempo. Feliz de quem adquiriu a certeza de que é o resultado do que merece, em virtude do que fez, nesta ou noutra existência. Triste de quem imagina que matar o corpo físico é livrar-se do sofrimento. Ao contrário, é ingressar em dor atroz, muito pior. Pois não se mata o que é imortal, ou seja, nossa alma. É a essa certeza que nos conduz o estudo e a prática das obras espíritas codificadas por Allan Kardec e complementadas pelos missionários do Cristo, encarnados e desencarnados.

Paz e luz!

 

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