terça-feira, 8 de março de 2022

 



Mil vezes mais sobre o amor

 

CÍNTHIA CORTEGOSO

cinthiacortegoso@gmail.com

De Londrina-PR

 

Quanto mais se pensa em algo, mais vívido se faz. Quanto mais daquilo se fala, mais entre nós está. Então, quero falar sobre coisas boas. Podem afirmar: mas agora é a guerra que está em evidência. E logo retomo, mas é sobre a paz que desejo falar, sobre o abençoado e novo amanhecer que sempre nasce, sobre a esperança plantada em cada coração, sobre as inúmeras e insistentes belas oportunidades, apenas sobre as coisas boas.

Os abraços curam e fortalecem, compartilham e encorajam, protegem e anunciam que ninguém está só. No entanto pessoas podem questionar: mas agora, na pandemia, é contraindicado. Porém lembro-me dos incontáveis antes desse tempo e já sorrio com os infinitos outros que darei e receberei com a segurança que a ciência nos permitirá. É questão de paciência e sabedoria.

Adoro flores e pássaros e eles nos ensinam tanto ‒ nem escreverei sobre esses, é dispensável, todos já o sabem, citei-os mais uma vez porque realmente os adoro e quero tê-los sempre por perto. Gosto de ouvir histórias dos mais experientes, não necessariamente só dos idosos (deles também), mas daqueles que têm algo a compartilhar.

Em vez de falar da dor, desejo enfatizar o amor já que este é o remédio para todos os desequilíbrios e enfermidades, a nossos olhos, sem cura, entretanto totalmente curáveis ao toque desse amor. A esperança é sua irmã perfeita porque quando a dor se apresenta, o que mais se deseja é a sua ida, de preferência, sem volta.

A guerra assusta e ninguém, em consciência considerável, quer ouvir falar sobre. É desprezível e por isso gris. Ah, quando o sentimento bélico compreender a sua falsidade e depreciação... cairá como pó desprezível que realmente é. Enquanto isso, o amor, em todo tempo e lugar, é inquestionável e verdadeiro, é alicerce, é a razão para continuar, pois Deus é amor.

E agora sobre as crianças. Oh, doces e cintilantes olhinhos que nos rendem facilmente e trazem a ternura e querem amor e querem amar. São puras e dão risada alta sem se importarem e sentem de coração. “Venham a mim as criancinhas”, o Mestre já dizia.

Quanto de bom a se falar, quanto a agradecer, quanto a só querer viver. Há incomparavelmente mais coisas boas, nossos olhos e coração é que devem amadurecer.

E sigo. Em vez de falar da guerra e da dor, mil vezes mais falarei da paz, do amor, da virtude, da honestidade, da bondade, do perdão e ainda elevarei o meu pensamento em oração, pois esses bálsamos se referem à vida criada por Deus.

E bem lá no alto, tanto as estrelas brilham para nós quanto o sol vem diariamente a nos iluminar.

   

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