Trilhas da
Libertação
Manoel Philomeno de Miranda
Parte 2
Prosseguimos neste espaço o estudo metódico e sequencial do livro Trilhas da Libertação, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada em 1995. Este estudo será publicado neste blog sempre às segundas-feiras.
Eis as questões de hoje:
9. Como tratar a obsessão em crianças?
A obsessão na
infância possui caráter expiatório como efeito de ações danosas de curso mais
grave. Não obstante, segundo o dr. Carneiro de Campos, os recursos terapêuticos
ministrados ao adulto serão aplicados ao enfermo infantil com mais intensa
contribuição dos passes e da água fluidificada, bem como a proteção amorosa e
paciente, usando-se a oração e a doutrinação indireta ao agente agressor –
psicoterapia – e, também, por meio do atendimento desobsessivo mediante o concurso
psicofônico, quando seja possível atrair o hóspede (o causador da obsessão) à
reunião de doutrinação na Casa Espírita. A visão do Espiritismo em relação à
criança obsidiada é holística, pois que não a dissocia, na sua forma atual, do
adulto de ontem quando contraiu o débito. Ensina que infantil é somente o
corpo, já que o Espírito possui uma diferente idade cronológica, nada
correspondente à da matéria. (Trilhas da Libertação. Ampliando os Conhecimentos, pp. 27 e 28.)
10. Quando, segundo José Petitinga, a obsessão desaparecerá
do nosso mapa evolutivo?
Isso ocorrerá quando
nos conscientizarmos dos resultados excelentes do equilíbrio mental, das ações
nobres e da conversação edificante. Contudo, enquanto houver predomínio em a
natureza humana dos baixos níveis de conduta e das aspirações brutalizadoras, o
intercâmbio de energias desse gênero produzirá afecções psíquicas duradouras,
com terríveis reflexos na saúde física. (Obra citada. Perspectivas Novas, pp.
33 e 34.)
11. A tuberculose pulmonar pode ser causada pela interferência
de inimigos desencarnados?
Pode. O autor da
obra em estudo diz ter conhecido na Terra diversos casos de pessoas com
tuberculose pulmonar e laríngea provocada pela interferência de inimigos
desencarnados. As úlceras gástricas e duodenais, bem como alguns distúrbios
cardíacos, hepáticos e do aparelho digestivo, têm, segundo ele, procedência
nessa terrível e contínua emissão de fluidos enfermiços que se infiltram nos
órgãos, descompensando-lhes o ritmo celular, funcional, e provocando a sua
degenerescência. (Obra citada. Perspectivas Novas, pp. 33 e 34.)
12. Que dizem os benfeitores espirituais acerca das terapias
preventivas?
Eles destacam neste
livro a excelência da terapia preventiva, mediante a preservação da saúde
moral, do autoconhecimento, do cultivo e vivência das ideias estimuladoras do
progresso, da harmonia e do bem geral que mantêm a dinâmica do equilíbrio,
irrigando a vida com paz e sustentando-a em níveis elevados. (Obra citada.
Perspectivas Novas, pp. 34 a 36.)
13. Podemos dizer, como Manoel P. de Miranda, que o
Espiritismo preenche todas as condições propostas por Jesus a respeito do
Consolador prometido?
Sim. Ele preenche
todas as condições mencionadas por Jesus a respeito do Consolador prometido, ao
mesmo tempo em que se fundamenta em uma filosofia de excelente qualidade, cujos
postulados têm suas raízes no idealismo de Sócrates e Platão, sem entrar em
choque com o pensamento oriental antigo, do qual se derivaram o Bramanismo, o
Budismo, o Taoísmo. (Obra citada. Reflexões e Expectativas, pp. 39 a 41.)
14. Por que, mesmo cientes disso, há confrades que desertam
das fileiras espíritas?
Lembrando que o
Espiritismo impõe ao homem uma vida saudável, sem oferecer recursos para o
escapismo insano, Fernando, o novo companheiro, que fora na Terra dedicado
médium pertencente às fileiras espiritistas, disse que – segundo seu pensamento
– estaria aí a causa que tem levado muitos confrades à deserção, porque eles
talvez prefiram uma religião que atribua menores responsabilidades aos seus
profitentes. Manoel P. de Miranda ouviu-o e intimamente concordou com ele. A
dedicação com fidelidade e firmeza de caráter a qualquer causa, diz ele, é
sempre grande desafio para o homem, especialmente por exigir-lhe vivência do
ideal esposado com tolerância para com todos quantos lhe compartem ou não a
opinião. (Obra citada. Reflexões e Expectativas, pp. 39 a 41.)
15. A conduta do médium é importante para se manter a
sintonia com os benfeitores espirituais?
Evidentemente. A
respeito do tema, o irmão Vicente (mentor da casa espírita onde se realizava o
atendimento aos enfermos) disse: “Há muitos médiuns, enganados e enganadores,
neste momento tortuoso do mundo que, ao invés de moralmente disciplinarem-se,
justificam a conduta irregular, dissociando o medianeiro da pessoa, e alegando
que, após a desincumbência do ministério, são criaturas iguais às demais,
portanto com os mesmos direitos, especialmente na conturbada expressão sexual.
Não discrepamos quanto aos direitos dos médiuns ou de outras pessoas, porém não
nos podemos esquecer dos seus deveres de homens e mulheres probos, com
responsabilidades no campo espiritual, que não podem ser conduzidas com
ligeireza moral ou leviandade. A conduta é muito importante, mental e física,
seja de quem for, porquanto é através dela que se mantém a sintonia com os
Espíritos, conforme também ocorre entre os homens na esfera social”. (Obra
citada. O médium Davi e o dr. Hermann Grass, pp. 46 e 47.)
16. Qual é, segundo nossos mentores espirituais, o melhor
amigo de todo médium?
O melhor amigo de
todo médium, no seu processo de evolução, é sempre a dificuldade, que o impele
ao bem, à oração, à meditação, conduzindo-o à humildade. Ao dizer isso, o irmão
Vicente lembrou também que muitos, infelizmente, soçobram nas águas turvas da
vaidade e da presunção. (Obra citada. O
médium Davi e o dr. Hermann Grass, pp. 47 a 49.)
Observação:
Para acessar a 1ª parte deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2022/02/blog-post_28.html
Como
consultar as matérias deste blog? Se você não conhece a estrutura deste blog,
clique neste link: https://goo.gl/ZCUsF8, e verá como utilizá-lo. |
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