No Invisível
Léon Denis
Parte 15
Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do clássico No Invisível, de Léon Denis, cujo título no original francês é Dans l'Invisible.
Nossa expectativa é que este estudo sirva para o leitor
como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do
texto indicado para leitura.
Este estudo é publicado sempre às sextas-feiras.
Questões preliminares
A. Podemos afirmar que nosso
destino, feliz ou desgraçado, é a consequência de nossos atos?
B. Além de ser uma fonte de
ensinamentos, o Espiritismo pode ser também um meio de preparação moral dos que
lhe seguem os princípios?
C. Os homens são, em sua maioria,
inconscientes de seus defeitos. Em que as instruções dos Espíritos poderão
ajudá-los?
Texto para
leitura
419. Aplicação moral e frutos do Espiritismo – Não
será inútil, ao terminarmos a primeira parte desta obra, inquirir quais têm
sido as consequências do fenômeno espírita sobre o estado de espírito da nossa
época. À primeira vista, não parecerão consideráveis os resultados. Não é
preciso a ação do tempo, a lenta incubação dos séculos, para que uma ideia
produza todos os seus frutos?
420. Entretanto, apreciando as coisas de perto, não se
tardará em reconhecer que o Espiritismo tem já exercido enorme influência sobre
o estado de espírito de nossos contemporâneos. Não somente descerrou à Ciência
completo e ignorado domínio, e a obrigou a reconhecer a realidade de fatos –
sugestão, exteriorização, telepatia – que ela por tanto tempo havia negado ou
repelido, mas ainda fez que os pensamentos se voltassem para o Além; despertou
nas consciências adormecidas e enevoadas de nossa época o sentimento da
imortalidade; tornou mais viva, mais real e tangível a crença na sobrevivência
dos desaparecidos.
421. Onde não havia mais que esperança e crenças, ele
implantou certezas. Sob a exterioridade do fenômeno completa revelação se
ocultava. Da comunhão das almas nasceu uma doutrina. E por ela o problema do
Destino, tormento perpétuo da Humanidade, revestiu novo aspecto, recebendo, com
os elementos de definitiva solução, os meios de análise e de verificação que
lhe haviam completamente faltado até agora.
422. As revelações de além-túmulo são concordes em um ponto
capital: depois da morte, como no vasto encadeamento de nossas existências,
tudo é regulado por uma lei suprema. O destino, feliz ou desgraçado, é a
consequência de nossos atos. A alma edifica por si mesma o seu futuro. Por seus
próprios esforços se emancipa das materialidades subalternas, progride e se
eleva para a luz divina, sempre mais intimamente se identificando com as
sociedades radiosas do Espaço, e tomando parte, por uma colaboração constantemente
mais extensa, na obra universal.
423. O Espiritismo oferece esta inapreciável vantagem de,
ao mesmo tempo, satisfazer à razão e ao sentimento. Até agora essas duas
faculdades da alma se têm conservado em luta aberta, num perpétuo conflito. Daí
uma causa profunda de sofrimento e de desordem para as sociedades humanas. A
Religião, apelando para o sentimento e excluindo a razão, caía muitas vezes no
fanatismo e no erro. A Ciência, procedendo em sentido contrário, permanecia
inerte e seca, impotente para regular a conduta moral.
424. Qual não será a superioridade de uma doutrina que vem
restabelecer o equilíbrio e a harmonia entre essas duas forças, uni-las e
imprimir-lhes um impulso uniforme para o bem?! Há nesse fato, como se deve
compreender, o princípio de uma revolução imensa. Por essa conciliação do
sentimento e da razão o Espiritismo se torna a religião científica do futuro. O
homem, desembaraçado dos dogmas que constrangem e das infalibilidades que
oprimem, readquire sua independência e o uso de suas faculdades. Examina,
aprecia livremente e só aceita o que lhe parece bom.
425. O Espiritismo amplia a noção de fraternidade.
Demonstra por meio de fatos que ela não é unicamente um mero conceito, mas uma
lei fundamental da Natureza, lei cuja ação se exerce em todos os planos da
evolução humana, assim no ponto de vista físico como no espiritual, no visível
como no invisível. Por sua origem, pelos destinos que lhes são traçados, todas
as almas são irmãs.
426. Assim, essa fraternidade, que os messias proclamaram
em todas as grandes épocas da História, encontra no ensino dos Espíritos uma
base nova e uma sanção. Não é mais a inerte e banal afirmação inscrita na
fachada de nossos monumentos; é a fraternidade palpitante das almas que
emergem, conjuntas, das obscuridades do abismo e palmilham o calvário das
existências dolorosas; é a iniciação comum no sofrimento; é a reunião final na
plena luz.
427. Com o Espiritismo, coração e razão, tudo tem sua
parte. O círculo dos afetos se dilata. Sentimo-nos mais bem amparados na prova,
porque aqueles que em vida nos amavam, nos amam ainda além do túmulo e nos
ajudam a carregar o fardo das misérias terrestres. Não estamos deles separados
senão em aparência. Na realidade, os humanos e os invisíveis caminham muitas vezes
lado a lado, através das alegrias e das lágrimas, dos êxitos e reveses. O amor
das almas que nos são diletas nos envolve, nos consola e reanima. Cessaram de
nos acabrunhar os terrores da morte.
428. O Espiritismo, criteriosamente praticado, não é só uma
fonte de ensinamentos, mas também um meio de preparação moral. As exortações,
os conselhos dos Espíritos, suas descrições da vida de além-túmulo vêm influir
em nossos pensamentos e atos e operam lenta modificação em nosso caráter e em
nosso modo de viver.
429. Nada é mais impressionante que ouvir, no curso das
sessões de evocação, a narrativa, a confissão das angústias suportadas pelo
Espírito que empregou mal sua vida terrestre: – do egoísta, que só encontra em
torno de si a indiferença e o vácuo, do invejoso, que se vê imerso em uma sorte
de noite profunda, pela acumulação de seus maus pensamentos, de seus malévolos
propósitos.
430. Entre inúmeros fatos, citaremos o que se deu em nosso
grupo de estudos: o Espírito de uma antiga vendedora de legumes de Amiens
gostava de nos recordar sua perturbação e ansiedade quando, após o falecimento,
se achou em meio de espessas trevas, efeito das rixas e maledicência a que
frequentemente se entregava. Longa e penosa foi sua expectativa. Afinal, depois
de anos de incerteza, de sombrio insulamento, escutou vozes: “Ora, Sofia; ora,
e arrepende-te”, lhe diziam. Sofia orou; e sua prece fervorosa foi iluminando,
como um pálido clarão, a noite fluídica que a envolvia. Segundo suas próprias
expressões, “a escuridão se tornava cinzenta”, de um cinzento que se ia cada
vez mais atenuando, até que ela readquiriu a relativa liberdade dos Espíritos
pouco adiantados.
431. Não há nisso um exemplo a ponderar? Reparemos
sobretudo em que o deslize do Espírito, no mal, implica fatalmente a diminuição
proporcional de liberdade. Os pensamentos e os atos criam em torno da alma
culpada uma sombria atmosfera fluídica, que se condensa, pouco a pouco se vai
contraindo e a encerra como numa prisão.
432. Vemos na Terra uma aplicação dessa lei de equilíbrio
moral e de justiça nas enfermidades cruéis, na privação dos órgãos dos
sentidos, nas paralisias prolongadas, que são muitas vezes as consequências do
passado, a longínqua repercussão das faltas cometidas.
433. Voltemos ao caso da Sofia. Durante cinco anos esse
Espírito tomou parte em nossos trabalhos e, ainda que pouco adiantado, suas
comunicações e as opiniões que externava não eram destituídas de interesse. Com
muita antecedência nos anunciou ela sua reencarnação, na cidade que já havia
habitado. Reveste atualmente um novo corpo terrestre, como a primeira filha de
pobres operários, a primogênita de um rancho de pequeninos seres, cuja vinda
ela predisse, preparando-se assim uma existência laboriosa e obscura, que
facilitará o seu adiantamento e cujas vicissitudes serão compensadas pela posse
de uma bela faculdade mediúnica.
434. Frequentes vezes, no curso de nossas sessões,
orgulhosos nos vinham exprimir seu despeito e humilhação, ao terem-se
encontrado, no Espaço, abaixo daqueles que haviam desprezado; avarentos se
lastimavam da dissipação de seus bens; sensuais deploravam amargamente verem-se
privados de tudo o que fazia a sua satisfação exclusiva neste mundo.
435. Suicidas nos descreviam suas angústias.
Experimentavam, desde longo tempo, a sensação do gênero de morte que haviam
escolhido. Um deles ouvia a detonação contínua de um tiro de pistola. Outro
sentia os horrores da asfixia. Todos se achavam acabrunhados por um profundo
abatimento. Tarde compreendiam que a prova, que tinham julgado evitar, era a
reparação devida, o resgate do passado, e que seria preciso afrontá-la
novamente, em condições mais duras, pela reencarnação em outro corpo.
436. Mais desoladora é ainda a condição dos que maculam a
existência com a perpetração de assassínios e espoliações, que da vida, honra,
bens e dignidade dos outros fizeram degraus de sua fortuna e de sua glória
efêmera. Eles se acham incessantemente em face desse quadro acusatório com a
perspectiva da repercussão dos atos sobre as vindouras existências e das
inúmeras encarnações de purificação e dor que serão necessárias para os
reparar.
437. Por sobre tais lamentos e perturbadoras confissões se
elevava, porém, ao fim de cada sessão, a voz de Jerônimo, nosso guia, que
tirava as consequências dessas revelações, punha em relevo as grandes leis do
destino e mostrava os caminhos do arrependimento e da reparação franqueados a
todos. Todos, depois das culpas e das quedas, tornarão a adquirir, mediante as
provas e o trabalho, a paz de consciência e a reabilitação.
438. Esses ensinos, essas descrições das recompensas ou dos
sofrimentos exercerão, com o tempo, sensível influência no estado de espírito
dos experimentadores, induzindo-os a considerar a vida e suas responsabilidades
sob um aspecto mais grave, a submeter mais estritamente seus atos à regra
austera do dever.
439. Muitas vezes são nossos parentes – pai, mãe, um irmão
mais velho – que do Além nos vêm guiar e consolar, chamar-nos a atenção para as
imperfeições de nossa natureza, fazer-nos sentir a necessidade de nos
reformarmos. Ao lado das tocantes exortações dos que nos foram caros, como
parecem descoloridos os ensinos do saber humano!
440. O nosso grupo achava-se sob a proteção de dois
Espíritos elevados, um dos quais Jerônimo, de que falei acima; o outro, um
Espírito feminino, cuja personalidade se ocultava sob vago pseudônimo, o
“Espírito Azul”, era dotado de maravilhosa penetração. Lia no recesso dos
corações, escrutava-lhes os mais secretos refolhos e, com admirável tato, numa
voz doce e penetrante, pelo médium sonambulizado, nos ensinava a melhor nos
conhecermos e nos indicava os meios de nos aperfeiçoarmos.
441. Cada membro do grupo, no curso das sessões, era a seu
turno objeto de sua atenção e solicitude, e recebia seus conselhos maternais.
Quando o “Espírito Azul” se incorporava, nós o reconhecíamos às primeiras
frases proferidas, pelas suaves inflexões da voz; aguardávamos suas palavras e apreciações
com verdadeira avidez. Ao retirar-se, deixava-nos sob uma impressão profunda,
como se uma alma angélica tivesse pairado sobre nós e nos houvesse penetrado de
seus eflúvios. Essa ação moralizadora e educativa durou anos e foram sensíveis
os seus resultados.
442. É preciso notar que, em sua maioria, os homens são
inconscientes de seus defeitos. Ignoram-se a si mesmos e acumulam faltas sobre
faltas, sem disso advertir-se. Nesse ponto de vista, as indicações de nossos
guias espirituais são preciosas. As do “Espírito Azul” produziram em muitos
dentre nós sérias modificações e, quanto a mim, posso dizer que com elas muito
aproveitei.
443. Como tantos outros de meus semelhantes, certos
aspectos defeituosos de meu caráter me haviam escapado. Às vezes a força do
pensamento me brotava em jatos bruscos, em impulsos rápidos, em expressões
exageradas, que me causavam muitos dissabores. Meus guias me atraíam sobre esse
ponto a atenção e, com seus conselhos, me ensinaram a dominar-me, a impor
silêncio aos impetuosos surtos da minha natureza.
444. É assim que, pela prática do Espiritismo e com as
instruções dos Espíritos elevados, pode o homem adquirir esta preciosa ciência
da vida: a disciplina das emoções e das sensações, o domínio de si mesmo, essa
arte profunda de se observar e, depois, de se assenhorear dos secretos impulsos
de seu próprio ser.
445. O novo Espiritualismo já vincula entre si adeptos de
todas as classes e de todos os países; um dia ligará todas as religiões, todas
as sociedades humanas.
446. Até agora a diversidade das raças e das crenças tinha
sido um elemento essencial do desenvolvimento da Humanidade. As oposições e
divergências eram necessárias para criar a magnífica variedade das formas e dos
grupamentos. Cada indivíduo, como cada povo, teve que, antes de tudo, isolar-se
para tornar-se ele mesmo, para constituir o seu “eu” distinto e adquirir sua
consciência e livre autonomia. Na sucessão dos tempos, o princípio de
individualidade devia, em suas aplicações, preceder a vida coletiva e solidária,
sem o que todos os elementos vitais se teriam confundido, neutralizado.
447. Pouco a pouco se foi dilatando o círculo da vida
coletiva; constituíram-se grupamentos, que entraram em conflito. Sucederam-se
as guerras. Através de lutas perpétuas, lutas de raças, de religiões e de
ideias, é que se efetua a dolorosa peregrinação e a consciência da Humanidade
se desperta.
448. Cada religião, cada sociedade, cada nacionalidade
contribui com seu contingente de ideias; dá origem a formas especiais, a manifestações
particulares da arte e do pensamento. No seu grande concerto da História, cada
povo fornece sua nota pessoal, a colaboração de seu gênio. Da luta, da
concorrência vital nasce a evolução; surgem obras sólidas dos conflitos e
reencontros.
449. Agora uma grande ideia se vai delineando. Pouco a
pouco, da penumbra dos séculos se destaca uma outra concepção da vida
universal. Em meio da aparente confusão, do caos dos acontecimentos, outras
formas sociais e religiosas se elaboram. Do estado de diversidade e de
separação, encaminhamo-nos para a harmonia e a solidariedade. Mau grado aos
ódios e às paixões, as barreiras se vão abatendo entre os povos; as relações se
multiplicam, tornando-se mais fáceis; permutam-se as ideias, as civilizações se
penetram e fecundam. A noção de humanidade una se edifica: sonha-se, fala-se em
paz, língua, religião universais.
450. Para satisfazer a essas aspirações ainda vagas, para
transformar o sonho em realidade, para fazer das diversas crenças uma fé comum,
era, no entanto, necessário que uma poderosa revelação viesse iluminar as
inteligências, aproximar os corações, fazer convergir todas as forças vivas da
alma humana para um mesmo objetivo, para uma mesma concepção da vida e do
destino. O novo Espiritualismo, apoiado na Ciência, é o portador dessa
concepção, dessa revelação em que se fundem e revivem, sob formas mais simples
e elevadas, as grandes concepções do passado, os ensinos dos messias enviados
pelo Céu à Terra. E aí estará um novo elemento de vida e regeneração para todas
as religiões do Globo.
451. Toda crença deve ser baseada em fatos. Às
manifestações das almas libertadas da carne, e não a textos obscuros e
envelhecidos, é que se deve pedir a revelação das leis que regem a vida futura
e a ascensão dos seres. As religiões do futuro terão por fundamento a comunhão
dos vivos e dos mortos, o ensino mútuo de duas humanidades.
452. Apesar das dificuldades que ainda apresenta a
comunicação com o invisível – e que é provável se aplainem com o tempo e a
experiência – pode-se desde já verificar que há uma base, muito mais ampla que
todas, sobre a qual se apoia a ideia religiosa. Será um dos mais assinalados
méritos do Espiritismo tê-la proporcionado ao mundo, por esse modo preparando,
facilitando a unidade moral e religiosa.
453. A solidariedade que vincula os vivos da Terra aos do
Céu se estenderá pouco a pouco a todos os habitantes do nosso globo, e todos
comungarão um dia em um mesmo ideal realizado. (Continua
no próximo número.)
Respostas às
questões preliminares
A. Podemos afirmar que nosso destino, feliz ou desgraçado, é a
consequência de nossos atos?
Sim. As
revelações de além-túmulo são concordes em um ponto capital: depois da morte,
como no vasto encadeamento de nossas existências, tudo é regulado por uma lei
suprema. O destino, feliz ou desgraçado, é a consequência de nossos atos. A
alma edifica por si mesma o seu futuro. Por seus próprios esforços se emancipa
das materialidades subalternas, progride e se eleva para a luz divina, sempre
mais intimamente se identificando com as sociedades radiosas do Espaço, e
tomando parte, por uma colaboração constantemente mais extensa, na obra
universal. O Espiritismo oferece esta inapreciável vantagem de, ao mesmo tempo,
satisfazer à razão e ao sentimento. (No Invisível - O Espiritismo
experimental: XI - Aplicação moral e frutos do Espiritismo.)
B. Além de ser uma fonte de ensinamentos, o Espiritismo pode ser também
um meio de preparação moral dos que lhe seguem os princípios?
Evidentemente.
Com o Espiritismo, coração e razão, tudo tem sua parte. Criteriosamente
praticado, o Espiritismo não é só uma fonte de ensinamentos, mas também um meio
de preparação moral. As exortações, os conselhos dos Espíritos, suas descrições
da vida de além-túmulo vêm influir em nossos pensamentos e atos e operam lenta
modificação em nosso caráter e em nosso modo de viver. Nada é mais
impressionante que ouvir, no curso das sessões, a narrativa, a confissão das
angústias suportadas pelo Espírito que empregou mal sua vida terrestre. (Obra
citada - O Espiritismo experimental: XI - Aplicação moral e frutos do
Espiritismo.)
C. Os homens são, em sua maioria, inconscientes de seus defeitos. Em que
as instruções dos Espíritos poderão ajudá-los?
As
instruções que são feitas pelos guias espirituais podem ajudar, e muito, as
pessoas que se interessem por mudar o rumo de sua vida. A esse respeito, Léon
Denis cita sua própria experiência e diz que muito aproveitou das orientações
transmitidas por um dos guias espirituais do seu grupo. Como os de tantos
outros companheiros, certos aspectos defeituosos do seu caráter lhe haviam
escapado. Seus guias, com seus conselhos, ensinaram-no a dominar-se e a impor
silêncio aos impetuosos surtos de sua natureza. É assim que, pela prática do
Espiritismo e com as instruções dos Espíritos elevados, pode o homem adquirir
esta preciosa ciência da vida: a disciplina das emoções e das sensações, o
domínio de si mesmo, essa arte profunda de se observar e, depois, de se
assenhorear dos secretos impulsos de seu próprio ser. (Obra citada - O
Espiritismo experimental: XI - Aplicação moral e frutos do Espiritismo.)
Observação:
Para acessar a Parte 14 deste estudo, publicada na
semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/04/no-invisivel-leon-denis-parte-14-damos.html
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