Albino Teixeira
O espírita que
entende a Doutrina que aceita, ergue-se de manhã quando o dia flameja.
Ora e agradece a Deus o privilégio santo de poder trabalhar
no corpo a que se acolhe.
Se ouve o mal, fala o bem.
Ajusta-se ao dever
cumprindo a obrigação que a vida lhe assinala.
Na rua, estende as
mãos que auxilia em amparo fraterno.
Em casa, forma a paz
que auxilia e constrói.
Prejudicado,
esquece.
Ofendido, perdoa.
Não discute,
realiza. E nem pergunta, serve.
Não censura,
abençoa; nem condena, restaura.
Desce para ajudar,
sem tisnar-se na sombra.
Alteia-se na luz,
mas apaga-se humilde, por saber-se instrumento a serviço do Pai.
Reparte do que tem,
sem reclamar louvores.
Corrige levantando e
educa amando sempre.
Tolera sem revolta
as provocações que o ferem, transformando em bondade o fel das próprias dores.
O espírita, onde
está, faz com que tudo brilhe, aperfeiçoa, melhore, engrandeça e progride.
De alma no
entendimento harmônico e profundo, faz-se fonte de amor para os males da vida,
faz-se raio de sol para as trevas do mundo.
Do livro Caminho Espírita, obra psicografada pelo
médium Francisco Cândido Xavier. |
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