O
desejo de qualquer natureza gera a energia potencial. E depois do impulso,
aparecem os primeiros raios do sentimento.
O sentimento agita os
poderes da vontade. Em seguida, a vontade surge no cérebro em forma de
pensamento.
Temos, desde logo, a força
irradiante, à procura da concretização segundo a sua espécie. Então, ei-la a
exprimir-se em todas as direções.
É palavra que edifica ou
destrói.
É ação boa ou má.
É resolução santificante ou
menos digna.
É atitude que auxilia ou
prejudica.
É determinação que ampara
ou menospreza.
É ato, enfim, que significa
compromisso no bem ou no mal.
Tenhamos, assim, cautela
com os nossos próprios desejos. Querer é começar a fazer.
Anelando e imaginando,
libertamos de nós mesmos a energia indispensável à materialização de nossas
criações interiores.
Damos do que possuímos.
Recebemos, de acordo com a
nossa preferência.
Permutamos recursos e
impressões, de acordo com os nossos princípios e ideais.
O desejo é semente da alma.
Por isso mesmo, asseverou a
profecia no caminho dos séculos: “Guarda carinhosamente o teu coração porque
dele procedem as fontes da vida”.
Do livro Cartas do
Coração, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
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