Iniciamos
nesta noite – dia 24 de julho – no Centro Espírita Nosso Lar, em Londrina-PR, o
estudo sequencial e metódico do livro Nos
Domínios da Mediunidade, obra escrita por André Luiz (Espírito) por intermédio
de Francisco Cândido Xavier, que veio a lume inicialmente em 1955.
O estudo que
fazemos todas as terças-feiras, com início às 18h30, tem duração exata de 70
minutos, incluindo as orações e os avisos habituais. É o tempo de uma palestra,
tão comum nos Centros Espíritas. O estudo tem por base um texto condensado da
obra e algumas questões objetivas que compõem cada módulo.
Hoje, na
estreia do livro, cinco foram as questões examinadas.
Ei-las:
1. Que é indispensável à peregrinação libertadora para os Cimos da Vida?
2. Principal instrutor da obra em estudo, quem foi Aulus?
3. Onde se situa a base de todos os fenômenos mediúnicos?
4. O psiquismo que nos é peculiar independe dos centros nervosos?
5. Que podemos entender por vibrações compensadas?
2. Principal instrutor da obra em estudo, quem foi Aulus?
3. Onde se situa a base de todos os fenômenos mediúnicos?
4. O psiquismo que nos é peculiar independe dos centros nervosos?
5. Que podemos entender por vibrações compensadas?
A seguir, de
forma sintetizada, eis as respostas às questões citadas:
1. Que é
indispensável à peregrinação libertadora para os Cimos da Vida?
Depois de
afirmar, no prefácio desta obra, que "somos instrumentos das forças com
as quais estamos em sintonia", Emmanuel foi bem claro e direto: "Sem
noção de responsabilidade, sem devoção à prática do bem, sem amor ao estudo e
sem esforço perseverante em nosso próprio burilamento moral, é impraticável a
peregrinação libertadora para os Cimos da Vida". (Nos Domínios da
Mediunidade, Prefácio, págs. 9 a
12.)
2.
Principal instrutor da obra em estudo, quem foi Aulus?
Aulus aliava,
segundo André Luiz, uma substanciosa riqueza cultural ao mais entranhado
patrimônio de amor, causando satisfação vê-lo reportar-se às necessidades
humanas, com o carinho do médico benevolente e sábio que desce à condição de
enfermeiro para a alegria de ajudar e salvar. Ele interessava-se pelas experimentações
mediúnicas desde 1779, quando conhecera Mesmer, em Paris. Havendo reencarnado
no início do século passado, apreciara de perto as realizações de Allan
Kardec, na codificação do Espiritismo, e privara com Cahagnet e Balzac,
Théophile Gautier e Victor Hugo, acabando seus dias na França, depois de
vários decênios consagrados à mediunidade e ao magnetismo, nos moldes
científicos da Europa. No mundo espiritual prosseguiu no mesmo rumo, observando
e trabalhando em seu apostolado educativo. (Obra citada, cap. 1, pág.
13.)
3. Onde se
situa a base de todos os fenômenos mediúnicos?
Segundo o
instrutor Albério, a mente permanece na base de todos os fenômenos mediúnicos.
Somos – diz ele – capazes de arrojar de nós a energia atuante do próprio
pensamento, estabelecendo, em torno de nossa individualidade, o ambiente
psíquico que nos é particular. (Obra citada, cap. 1, págs. 15 e 16.)
4. O
psiquismo que nos é peculiar independe dos centros nervosos?
Sim. O
psiquismo independe dos centros nervosos, uma vez que, fluindo da mente, é ele
que condiciona todos os fenômenos da vida orgânica em si mesma. (Nos
Domínios da Mediunidade, cap. 1, págs. 16 e 17.)
5. Que
podemos entender por vibrações compensadas?
Para
responder a esta questão, imaginemos um suposto diálogo entre um hotentote (1)
desencarnado e um sábio terrestre. Claro que, nesse contato, o desencarnado
nada poderá oferecer ao sábio além dos assuntos triviais em que se lhe
desdobraram no mundo as experiências primitivistas. Se o desencarnado fosse o
sábio a comunicar-se com o hotentote encarnado, não conseguiria também
facultar-lhe cooperação imediata, salvo no trabalho embrionário em que se lhe
situam os interesses mentais, como por exemplo o auxílio a um rebanho.
Obviamente, o hotentote não se sentiria feliz na companhia do sábio e
vice-versa, por falta desse alimento quase imponderável que o Instrutor Albério
denominou "vibrações compensadas". É da Lei, explicou ele, que nossas
maiores alegrias sejam recolhidas ao contato daqueles que, em nos compreendendo,
permutam conosco valores mentais de qualidades idênticas aos nossos, assim como
as árvores oferecem maior produtividade se colocadas entre árvores da mesma
espécie, com as quais trocam seus princípios germinativos. (Obra citada,
cap. 1, págs. 17 e 18.)
(1) Segundo Alberto da
Costa e Silva, em A Enxada e a Lança, os hotentotes, povo da
África do Sul, eram basicamente pastores e raramente cultivavam a terra.
*
Todas as semanas, geralmente na terça-feira à noite,
publicaremos neste Blog comentários sobre os temas estudados, para que nossos
leitores, mesmo que não residam em Londrina, possam acompanhar pari passu os
estudos do livro a que nos referimos, que é, como sabemos, uma referência
importante em matéria de mediunidade.
Astolfo querido, muito obrigada por esta publicação e pelas demais que fará. Só mesmo Deus e Jesus para lhe pagar tudo o que tem feito pelo espiritismo e por nós outros. Abraços.
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