sábado, 21 de julho de 2012

A moral dos espíritas é a mesma que Jesus nos ensinou


Um confrade propõe-nos a seguinte questão: “Sabemos que a moral adotada pelo Espiritismo é a mesma de Jesus. Se isso é verdade, que é que o Espiritismo acrescenta ao ensino cristão?”
De fato, como disse nosso amigo, Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo, realmente disse, na primeira de suas obras, que "a moral dos Espíritos superiores se resume, como a do Cristo, nesta máxima evangélica: Fazer aos outros o que quereríamos que os outros nos fizessem, ou seja, fazer o bem e não fazer o mal" ("O Livro dos Espíritos", Introdução, item VI).
O Espiritismo não criou, portanto, nenhuma moral nova, assunto que o Codificador do Espiritismo iria esclarecer mais de dez anos depois, conforme podemos ver no livro “A Gênese”, cap. 1, item 56: "A moral que os Espíritos ensinam é a do Cristo, pela razão de que não há outra melhor" ("A Gênese", cap. 1, item 56).
O que a moral evangélica recebeu do Espiritismo – explica Kardec nesta última obra – é a sanção, a confirmação, a certeza de sua expansão em todo o mundo, para concretização da profecia proferida por Jesus no conhecido sermão profético, em que o Mestre afirmou: "Levantar-se-ão muitos falsos profetas que seduzirão a muitas pessoas; - e porque abundará a iniquidade, a caridade de muitos esfriará; - mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. - E este Evangelho do reino será pregado em toda a Terra, para servir de testemunho a todas as nações. É então que o fim chegará". (Mateus, 24:11 a 14.)
Como novidade estranha aos evangelhos, o ensino dos Espíritos acrescentou à doutrina cristã o conhecimento dos princípios que regem as relações entre os mortos e o vivos, princípios que completam as noções vagas que se tinham da alma, de seu passado e seu futuro, dando por sanção à doutrina de Jesus as próprias leis da natureza, visto que nenhum dos princípios espíritas é fruto de decisões conciliares.
A imortalidade, a reencarnação, a comunicação com os mortos, a lei de causa e efeito não são dogmas, mas fatos observáveis pelo experimentador paciente e que nós mesmos iremos um dia atestar, sem necessidade de que ninguém os apresente aos nossos olhos.


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