Há situações
em que temos dúvida se usamos o vocábulo “senão” ou “se não”. Eis o que nos
ensina a gramática:
Se não:
Devemos usar
“se não” (dois vocábulos separados) quando o sentido equivaler a “caso não” ou “quando não”:
- Se não
chover, irei.
- Este
exemplo diz tudo; se não, vejamos...
- O soldado
será punido se não for corretamente trajado.
- Eles são
como irmãos, se não como pai e filho.
- Eis uma
tarefa, se não impossível, bem difícil de realizar.
- Se a coisa
lhe convém, ele é delicado; se não, é grosseiro.
- A empresa
quer contratar três empregados, se não quatro.
Senão:
Usa-se
“senão” (um vocábulo só) nas construções seguintes em que senão tem o sentido
de “caso contrário”, “a não ser” e “mas”:
- Ande logo,
senão chegaremos atrasados.
- A empresa
precisa vender mais, senão não terá como pagar o aluguel.
- Não vieram
à festa senão eles dois.
- Com a perda
do esposo, ela não faz outra coisa senão chorar.
- Isto não
cabe a mim, senão aos amigos.
*
A título de
lembrete que esperamos seja oportuno, o certo é:
“somatório”
(não existe somatória)
“terraplenagem”
(não existe terraplanagem)
“asterisco”
(não existe asterístico)
“rapar a
barba” (e não raspar a barba)
“Polícia
Militar fluminense” (e não polícia carioca, porque o vocábulo “carioca” se
refere à cidade do Rio de Janeiro, não ao Estado do Rio)
“Campeonato
fluminense” (e não campeonato carioca, porque o torneio envolve clubes do
Estado e não somente da cidade do Rio de Janeiro).
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