terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O ódio é como o incêndio que tudo consome


Levamos a efeito nesta noite o estudo de mais um tema relacionado com o livro Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), obra psicografada pelo médium Chico Xavier.

Três foram as questões propostas:

1. Que palavras disse Aulus sobre a vingança e o ódio?
2. Por que a oração é sempre um recurso importante?
3. Dona Elisa, cujo estado se agravara, sentia a presença de seu filho Olímpio (o filho desencarnado) a seu lado. Ele estava ali realmente?

*

Depois de ligeiras considerações acerca das questões citadas, foram lidas e comentadas as respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base relativo aos assuntos da noite.

Eis as respostas dadas, de forma resumida, às questões propostas:

1. Que palavras disse Aulus sobre a vingança e o ódio?
O diálogo foi entre ele e Anésia, a esposa enganada pelo marido. A compaixão – sugeriu Aulus – deveria ser a sua represália, jamais a vingança. "Consoante a lição do Mestre que hoje abraçamos, o amor deve ser nossa única atitude para com os adversários", ponderou Aulus. "A vingança, Anésia, é a alma da magia negra. Mal por mal significa o eclipse absoluto da razão." Por mais aflitiva que lhe fosse a lembrança daquela mulher, deveria recordá-la em suas preces e em suas meditações, por irmã necessitada de assistência fraterna. Não sabemos o que nos aconteceu no passado, nem o que nos ocorrerá no futuro. Quem terá sido ela no pretérito? Alguém que ajudamos ou ferimos? Quem será ela para nós no porvir? Nossa mãe ou nossa filha? Ditas tais palavras, Aulus pediu-lhe: "Não condene! O ódio é como o incêndio que tudo consome, mas o amor sabe como apagar o fogo e reconstruir". (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 20, pp. 194 a 196.)

2. Por que a oração é sempre um recurso importante?
A prece é uma luz abençoada porque assimila correntes superiores de força mental que nos auxiliam no resgate ou na ascensão. No caso Anésia, Aulus explicou: "Encontramos aqui precioso ensinamento acerca da oração... Anésia, mobilizando-a, não conseguiu modificar os fatos em si, mas logrou modificar a si mesma. As dificuldades presentes não se alteraram. Jovino continua em perigo, a casa prossegue ameaçada em seus alicerces morais, a velhinha doente aproxima-se da morte, entretanto, nossa irmã recolheu expressivo coeficiente de energias para aceitar as provações que lhe cabem, vencendo-as com paciência e valor. E um Espírito transformado, naturalmente, transforma as situações". (Obra citada, cap. 20, pp. 196 a 198.)

3. Dona Elisa, cujo estado se agravara, sentia a presença de seu filho Olímpio (o filho desencarnado) a seu lado. Ele estava ali realmente?
Sim. Dona Elisa disse à filha: “Meu filho desceu do Céu e veio buscar-me... Não tenho dúvida... é meu filho, sim... meu filho...". Anésia acreditou no que ouvia, mas convidou a genitora ao serviço da prece, o que se fez, sob a assistência de Teonília, a esforçar-se por envolver a velhinha em fluidos calmantes. André observou, então, que Olímpio, o rapaz assassinado noutro tempo, jungia-se à mãe, à maneira de planta parasitária asfixiando um arbusto raquítico. Dona Elisa supunha fosse o filho um gênio guardião, quando a realidade é que ele se deixara dominar, mesmo depois da morte carnal, pelo vício da embriaguez. (Obra citada, cap. 21, pp. 201 e 202.)

*

Na próxima terça-feira publicaremos neste espaço as questões estudadas na noite, para que o leitor, se o desejar, possa acompanhar o desenvolvimento de nossos estudos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário