Alguém nos pergunta se nas comunicações de Espíritos
por meio de instrumento (TV, computador, gravador etc.) é necessária a presença
de médium.
Com respeito ao assunto, tanto Divaldo Franco quanto
Henrique Rodrigues, que era do ramo e respeitado no mundo todo, já se
manifestaram dizendo que o fenômeno só é possível quando na equipe de
experimentadores existe médium de efeitos físicos.
O prof. Henrique disse-nos certa vez que,
experimentando a gravação de vozes ao lado do famoso Raudive, houve um momento em que Raudive saiu do
quarto para atender o telefone. O grupo continuou a experimentar, mas bastou a
ausência de Raudive para que o fenômeno cessasse. Com a volta de Raudive ao
recinto, o fenômeno voltou a ocorrer normalmente. Henrique então lhe disse:
"Raudive, você é o médium!"
Entendemos, pois, que prevalece ainda a orientação de
Erasto em O Livro dos
Médiuns, item 98, segundo a qual o fluido vital, "apanágio exclusivo
do encarnado", é indispensável à produção de qualquer fenômeno mediúnico.
Pode ser que no futuro, com o aprimoramento técnico
dos nossos instrumentos, possam os desencarnados "atuar" diretamente
sobre eles, sem necessidade de médiuns. Trata-se, porém, de mera opinião.
Dizemos: "pode ser", não que "vai ser".
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