Um leitor amigo, depois de informar que seu pai
faleceu por afogamento na idade de 42 anos, indaga por que há pessoas que desencarnam
tão cedo.
A pergunta é mais comum do que se pensa e vem de todos
os lados, de espíritas e de não espíritas.
Conforme o que ensina o Espiritismo, excetuados os
casos de suicídio direto ou indireto, a duração de uma existência corpórea está
diretamente ligada à programação reencarnatória da pessoa e às provas por que
ela deva passar.
Quanto à forma como se processa a morte corpórea, isso
geralmente decorre do estilo de vida, da natureza das provas e das expiações previstas na
mencionada programação.
É preciso que entendamos que as inumeráveis
existências por que passamos na Terra se encadeiam, de tal modo que uma acaba
influenciando a seguinte ou as seguintes. Se não existisse um programa a
executar, seria realmente difícil entender por que alguns desencarnam crianças,
outros falecem ao se formarem na faculdade e diversos numa idade em que muito
poderiam ainda oferecer à sociedade e, todavia, são retirados do nosso convívio
de repente, aparentemente sem motivo algum.
É bom, no entanto, que nós espíritas entendamos e
divulguemos sempre que não existe morte e que a vida prossegue além-túmulo. O
que perece é a forma física, o envoltório corpóreo, que utilizamos enquanto
necessário ao cumprimento das tarefas assumidas.
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