CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@hotmail.com
De Londrina-PR
(Homenagem ao Dia
Internacional da Mulher)
A mãe vem e
apazigua o coração, aflito, do filho.
A esposa
apoia o marido em sua caminhada, várias vezes, difícil.
A filha deve
amparar os pais na longa jornada vivida.
A amiga ouve
a pessoa querida sem julgamento.
A irmã
oferece o ombro nos momentos mais intranquilos.
E nos tempos
felizes, essa mulher se apresenta com o sorriso, amoroso e tão companheiro, a
cada um desses corações amados.
Oh, mulher,
dona de uma candura incomparável; onde se encontra é possível a resolução de
tantos comprometimentos antes indissolúveis. Sempre haverá exceções como em
toda regra, no entanto, a maioria delas sempre balsamiza os efeitos dos
desequilíbrios.
É a criatura
para oportunizar a vida a tantas outras, pois é capaz de assegurar, durante
nove meses, o crescimento de seu filho, assim como fez Maria de Nazaré com seu
filho Jesus, abençoado irmão nosso.
Mulher que
deixa de se alimentar para, sem pensar, dar de comer ao filho seu; mulher que
tem vontade e determinação, muitas vezes, sem condições de conquistar algo,
porém, por amor aos seus, respira fundo, pede a Deus e alcança o objetivo; mãe
que tem fé declarada e move tantas montanhas para ver, nos olhos de um filho
seu, o sorriso que a fortalece e a estimula a continuar seu propósito de vida.
Maria de
Nazaré ocupou o invólucro feminino para ser a mãe do Mestre. Mulher que nos
ensinou todas as características benfazejas de como reconhecer o grande valor
de, no momento, ocupar esse posto tão nobre e encantador.
Homens, mais
cuidado e carinho com as mulheres e muito respeito por elas.
E, mulheres,
mais respeito e amor por vocês próprias, amparados pelo cuidado permanente.
A doçura,
mesmo querendo se disfarçar, é latente ou, então, já é decidida e se faz
presente nos ares do dia. Não há como negar, quando a mão materna ampara, com
um beijinho, o filho que caiu e fez “dodói”, inúmeras vezes, ela mesma é o
remédio que tira a dor. É também, o seu abraço, o bálsamo que cura as feridas
da alma do filho maior.
É impossível
delimitar os atributos de uma mulher; são muitos. É frágil, extraordinária e
companheira; é doce e possui a força que lhe é exclusivamente sua: peculiar e
incomparável.
Sente o calor
do sol e aprecia o aroma e a imagem da flor. Analisa com mais sensibilidade o
que, ocasional e infelizmente, é motivo de incompreensão por seu oposto.
Caras
mulheres, que Deus, Criador e Senhor absoluto, nosso Pai amoroso, sempre nos
proteja e nos ampare por sermos adoráveis criaturas. E que Maria de Nazaré,
nobre e pura mulher que foi, na marcante oportunidade de ser a mãe do Mestre,
nos abençoe com todas as qualidades mais plenas embaladas pelo amor.
Sem dúvida, 8
de março é somente uma data simbólica na qual se celebra o que, preciosamente,
deve ser celebrado todos os dias: a atenção, nos múltiplos aspectos, à mulher,
começando com o respeito contínuo.
Parabéns,
mulheres, queridas criaturas, sejam sempre abençoadas.
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