sábado, 21 de novembro de 2015

Cuidado com o Peru


JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF

Estou escrevendo esta crônica antes do jogo de futebol Brasil x Peru e alerto o leitor de que não será uma partida fácil. Não será mesmo surpresa se o Brasil não passar de um empate e até mesmo perder o jogo. O motivo? Desentrosamento, pouco treino, poucos jogos e endeusamento de um só jogador...
Mas, indagará o amigo leitor, o Peru também não está desentrosado, seus jogadores não são bem menos qualificados do que os nossos?
Primeiro, não se esqueça de que estamos numa batalha campal eliminatória contra nuestros hermanos.
Segundo, o futebol evoluiu muito e, para uma seleção ser bem sucedida, ao menos seis de seus onze jogadores têm que ter mais de trinta anos. Se duvida, veja o exemplo da Alemanha, cujos craques que nos golearam já estão todos se aposentando da bola. O limite de idade é 38... Este também é o número da chuteira do Marcelinho carioca, exímio cobrador de faltas já aposentado do futebol...
Terceiro, depois dos 7 a 1 que sofremos da Alemanha, em plena Copa do Mundo, em nosso próprio country, o futebol brasileiro perdeu a moral com o mundo da bola.
E ninguém daqui, até hoje, deu a mínima bola para o jogo seguinte, contra a Holanda, cujo terceiro lugar seria uma questão de honra: Holanda 3 a 0 Brasil. Desmoralização total. Um país cerca de quatorze vezes menor do que nossas Minas Gerais, terra do Pelé, uma nação do tamanho aproximado do Rio de Janeiro, menor estado da região sudeste do Brasil, e com censo demográfico semelhante ao carioca completou nossa vergonha futebolística.
Afinal, não éramos o "país do futebol"? O que somos agora? Não, não responda, meu amigo. Já sei qual será sua resposta e não quero mais falar de política.
Um país que não se prepara suficientemente bem dentro de sua grande área para uma Copa do Mundo de futebol, após conquistar cinco títulos em campo alheio, não merece mais a fidelidade da bola, que gosta de ser chamada de minha nega e nossos homens a estão tratando por Vossa Excelência...
Leia, leitor amigo, o que o zagueiro Ascues, do Peru, disse sobre a nossa seleção:
"— Se vocês têm Neymar, nós temos Farfán".
Quem no Brasil conhece esse atacante?
Após o jogo desta noite, há o perigo de Ascues fazer troça com nossa seleção e dizer que nos enganou direitinho, pois bem sabe ele que, se temos Neymar, eles têm Guerrero na frente e Ascues atrás...
E tem mais, Farfán é apenas um fan... farrão...
Lembra-se de minha crônica antes do jogo Brasil e Alemanha? Depois do jogo desta noite, releia-a, amigo leitor, e veja se entendo ou não de futebol.
Alerto-o sobre a "goleada" do Peru, no último jogo de sua preparação para as eliminatórias da Copa: Peru 1 x 0 Paraguai.
Está rindo? Pois não se esqueça de que o Paraguai tem sido um dos maiores "carrascos" do Brasil em nossos últimos jogos.
Se ainda fosse corrida de cavalos...
Amanhã veremos se hoje tenho ou não tenho razão de publicar este alerta e se sou ou não sou um grande entendido da área... E das linhas também...
Para quem não sabe, joguei muita bola no Morro do Livramento; não somente no gol; na defesa e no ataque fui o terror dos meus colegas de pelada.
Pelo menos é o que diz o pai de Brás Cubas, conhecido por suas pacholices.
Depois não digam que não avisei...
Te cuida, Brasil!




Um comentário:

  1. Como era de se esperar, "Machado" errou feio, pois, para quem leu atentamente sua crônica, fica evidente que tudo ali não passou de sátira. O "Bruxo" nunca escreveu uma só linha, em vida, sobre futebol, que eu saiba, e jamais jogou bola.

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