terça-feira, 18 de julho de 2017

Contos e crônicas



O amor

CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR

O que é o amor?
Para mim, a maior energia da vida.
O amor é incomparável já que é a maior energia. Ele cura o que está enfermo, fortalece o que se equilibrou, acalma o que se atordoou, une o que se separou, traz luz e coragem, compreende e aceita, compartilha e ampara, dignifica, esclarece, guia pelo nobre caminho, age com paciência, assimila, faz brotar a bondade e colocar-se no lugar do próximo, abraça fraternalmente todos os olhos de traços diferentes, coloca com naturalidade no coração o desejo de melhora e o maior de tudo, aproxima a criatura do seu Criador.
Decerto, não haveria a vida se junto dela não houvesse o amor. Por causa deste é que todo progresso ocorre e a humanidade, aos poucos, se capacita. A criatura que não sente o amor é triste e enfraquecida, incapaz de doar o que não há em si, sofre profundamente a maior dor, ausência da maior energia. Nada é capaz de criar ou desenvolver, pois só o amor propulsiona o crescimento, descoberta, conquista, felicidade.
E essa sublime energia se dá por infinitas formas. Todo acontecimento, palavra, sentimento que traz leveza, delicadeza, conforto, paz e qualquer tipo de bem-estar, sem dúvida, o condutor é o amor. Algo tão notável é que à proporção que se conhece o amor não se consegue mais deixá-lo. E à medida que se sente este bálsamo não é mais possível viver sem, pois o coração o ama profundamente. Coração e amor, espírito e amor, vida e amor.
Não há distância nem tempo que poderão comprometer essa energia que transcende, eterniza e faz renascer a luz onde se encontrava a escuridão. As flores só são flores porque foram criadas com amor como tudo de maravilhoso que há; as tristes ou más coisas existem porque o amor está ausente por enquanto. Quando algo ainda está negativo é simplesmente pela razão de que seu benéfico oposto, por algum motivo, não pôde se apresentar ou não se edificou, no entanto, tudo está fadado ao amor e à felicidade não importa quanto tempo levará.
E diante de todo difícil momento, a nobre energia se encarregará de amenizar e de criar condição para a luz seguir adiante. O amor olha para a vida e vê somente possibilidades positivas, pois sua sabedoria compreende que para as conquistas o aprendizado, o esforço e o trabalho serão operantes de diversas maneiras. E o amor se encontra no olhar que sorri e no olhar que deseja o sorriso, na mão que se estende e na mão que a recebe.
Uma das mais nobres atitudes é desenvolver o amor e cultivá-lo, na verdade, não há maior sabedoria do que amar. E se o desejo é progredir, mesmo implicitamente, a essência do amor é a que deve perfumar como os campos de lavanda perfumam um enorme raio de distância. E a natureza continuamente ensina.
Caso os nossos olhos e sentimento ainda não perceberam a maior energia da vida, basta que observem um minutinho o próprio corpo. Eles perceberão que a máquina humana é perfeita e cada célula realiza o trabalho que lhe cabe e as milhares juntas mantêm o corpo humano, abrigo do espírito em cada encarnação, com a condição de a eterna essência alcançar o progresso.
E nesse mesmo instante, se a percepção humana atentar-se um pouquinho ao redor reconhecerá o amor em tantos universos que formam o Universo. Como as flores na primavera anunciando o início do ciclo de uma vida nova. Como a alegria de estar com quem se ama sem precisar dizer nenhuma palavra apenas estar próximo. Como as fantásticas fauna e flora; como a água límpida correndo no rio; como a proeza alcançada; como as possibilidades do horizonte; como o ar, a água, a terra, o fogo; como a comida que alimenta e a água que mata a sede; como o amanhecer e o anoitecer, o começo e a conclusão; como a doçura e a paz, o bem e a luz; como a bondade de Deus em nos criar.
Em todas as atitudes e realizações benfazejas, o amor é evidente.
Nas que ainda são mais difíceis, o amor por enquanto está um pouquinho adormecido, porém, latente.
E a maior energia abarcará todos os lugares a seu tempo, já que a vida, de fato, só existe porque junto dela está a eternidade do amor.

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