Atendendo a pedidos, voltamos
a falar sobre o emprego da vírgula.
Em grande
número de casos, as vírgulas exercem papel de parênteses. Ora, aberto o
parêntese, devemos depois fechá-lo.
Veja este
exemplo:
O professor
(conforme a orientação recebida) entrou e encarou seus alunos.
O texto ficará,
portanto, redigido assim:
O professor,
conforme a orientação recebida, entrou e encarou seus alunos.
A vírgula é
empregada também para separar certas conjunções que aparecem intercaladas na frase: todavia, contudo,
porém, pois.
Eis alguns
exemplos:
• A casa que comprei não pôde, porém, ser
habitada até hoje.
• A carta que lhe enviei não chegou, todavia, ao
seu destino.
• Naquela tarde, contudo, a chuva atrapalhou os
dois times.
O emprego da
vírgula é de lei nas orações adjetivas explicativas, que aparecerão
obrigatoriamente entre vírgulas.
Exemplos:
• O Palácio Alvorada, que é a residência oficial
do presidente, acabou de ser reformado.
• O jogador Neymar, que atua hoje no Barcelona,
foi revelado pelo Santos.
• O romance Renúncia,
que foi escrito por Emmanuel, retrata a vida de Alcíone.
Se a oração
adjetiva for restritiva, não caberá a vírgula.
Exemplos:
• O carro que comprei no mês passado é da marca
Ford.
• O jogador que o Flamengo não quis chama-se
Williams.
• O negócio que fechei ontem foi bem vantajoso.
*
Admite-se o
emprego da vírgula no fim da oração adjetiva restritiva quando esta for
constituída por dizeres muito longos.
Exemplo:
O homem que
fundou no século passado os diversos povoados ao longo do Rio das Velhas,
deixou seu nome marcado na história.
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