sexta-feira, 6 de julho de 2018




A Alma é Imortal

Gabriel Delanne

Parte 15

Continuamos o estudo do clássico A Alma é Imortal, de Gabriel Delanne, conforme tradução de Guillon Ribeiro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.
Esperamos que este estudo sirva para o leitor como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do texto indicado para leitura. 

Questões preliminares

A. Delanne reporta-se a uma série de evidências da existência do perispírito a partir dos efeitos que se produzem em certos pacientes hipnotizados. Que experiências foram essas?
B. Que é que a fotografia transcendental demonstrou de modo indubitável?
C. Onde e de que modo foram produzidas as primeiras moldagens de Espíritos materializados?

Texto para leitura

154. Delanne relata, em seguida, uma série de evidências da existência do perispírito a partir dos efeitos que se produzem em certos pacientes hipnotizados, quando se aproximam de seu corpo determinadas substâncias. (Pág. 166)
155. Conservada a uma distância de dez a quinze centímetros de um paciente adormecido, a cuba de um termômetro lhe produzia dor muito viva, convulsões e uma contração do braço. Um cristal de iodeto de potássio determinava espirros. O ópio o fez dormir. (Pág. 166)
156. Outras substâncias foram usadas e cada uma produziu efeito de acordo com a sua natureza, como se o paciente a houvesse introduzido em seu organismo. Tais fatos são, sem dúvida, singulares, mas não é difícil explicá-los depois que a exteriorização do perispírito e do fluido nervoso se tornou fenômeno demonstrado, como vimos no caso da água que acumulara a sensibilidade e depois transmitira sensações ao corpo físico do sensitivo. (Pág. 167)
157. Uma circunstância digna de registro é que, nas experiências precedentes, as substâncias estavam encerradas em frascos fechados a esmeril ou selados a fogo. O fluido perispirítico, porém, penetra todos os corpos, o mesmo fazendo o fluido nervoso em grande número deles. (Pág. 168)
158. Um dos fenômenos que de modo autêntico demonstram a existência da alma durante a vida é a fotografia do duplo, durante a sua saída temporária do corpo. Ora, se a alma humana é capaz de impressionar uma chapa fotográfica por ocasião de seu desprendimento, a mesma faculdade há de ela ter após a morte, como depois se comprovou. (Pág. 169)
159. Há um meio muito simples de verificar se a figura retratada é a de um Espírito desencarnado: basta verificar se os membros de sua família reconhecem a pessoa que se apresenta na chapa. Alfred Russel Wallace trata do assunto em seu livro “Os Milagres e o Moderno Espiritualismo”, em que relata, entre muitos outros fatos, a experiência em que o Espírito de sua própria mãe foi fotografado. (Págs. 170 e 171)
160. Essas experiências - informa Delanne - só puderam realizar-se com muito trabalho e perseverança, mas os êxitos alcançados valeram bem a pena que custaram, porque demonstraram de modo indubitável: 1º, a existência objetiva dos Espíritos; 2º, a faculdade da vidência mediúnica. (Pág. 173)
161. Outro fenômeno que se alia à fotografia transcendental, no capítulo da comprovação da existência dos Espíritos, é o das impressões deixadas por eles em suas intervenções em nosso meio. O eminente astrônomo alemão Zöllner obteve, em folhas de papel enegrecido, duas marcas, uma de um pé direito, a outra de um pé esquerdo, sem que o médium houvesse tocado as lousas que as continham. Noutra ocasião, a marca aí feita media quatro centímetros menos do que o pé de Slade, o médium com quem ele trabalhava. (Pág. 176)
162. O professor Chiaia, experimentando com Eusápia Paladino, teve a ideia de se munir de argila dos escultores e o Espírito imprimiu nessa matéria plástica o seu rosto: derramando gesso no molde assim produzido, obteve ele uma cabeça de um homem, de melancólico semblante. (Pág. 176)
163. O uso da parafina derretida em água quente foi descoberto na América. Como a parafina fica na superfície da água, o Espírito era instruído a mergulhar repetidas vezes na parafina a parte do seu corpo que se desejava conservar. Quando o envoltório de parafina se secava, aí ficava um molde perfeito: bastava derramar gesso dentro dele e ter-se-ia uma lembrança duradoura do Espírito que se prestou à operação. Eis assim como se produziram as célebres moldagens. (Pág. 177) (Continua no próximo número.)

Respostas às questões preliminares

A. Delanne reporta-se a uma série de evidências da existência do perispírito a partir dos efeitos que se produzem em certos pacientes hipnotizados. Que experiências foram essas?
A experiência consistia em aproximar do corpo do paciente hipnotizado determinadas substâncias, encerradas em frascos fechados a esmeril ou selados a fogo, as quais produziam, conforme o caso, reações diferentes. O cristal de iodeto de potássio determinava espirros, o ópio o fazia dormir. Era como se o paciente as houvesse introduzido em seu organismo. A experiência comprovou que o fluido perispirítico penetra todos os corpos, o mesmo fazendo o fluido nervoso em grande número deles. (A Alma é Imortal, págs. 166 a 168.)
B. Que é que a fotografia transcendental demonstrou de modo indubitável?
A fotografia transcendental demonstrou, em primeiro lugar, a existência objetiva dos Espíritos e, em segundo lugar, a faculdade da vidência mediúnica. (Obra citada, págs. 169 a 173.)
C. Onde e de que modo foram produzidas as primeiras moldagens de Espíritos materializados?
O uso da parafina derretida em água quente foi descoberto na América. Como a parafina fica na superfície da água, o Espírito era instruído a mergulhar repetidas vezes na parafina a parte do seu corpo que se desejava conservar. Quando o envoltório de parafina se secava, aí ficava um molde perfeito: bastava derramar gesso dentro dele e ter-se-ia uma lembrança duradoura do Espírito que se prestou à operação. Foi assim que se produziram as célebres moldagens. (Obra citada, págs. 176 e 177.)

Observação:
Eis os links que remetem aos três últimos textos:




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