sexta-feira, 15 de junho de 2018





A Alma é Imortal

Gabriel Delanne

Parte 12

Continuamos o estudo do clássico A Alma é Imortal, de Gabriel Delanne, conforme tradução de Guillon Ribeiro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.
Esperamos que este estudo sirva para o leitor como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do texto indicado para leitura. 

Questões preliminares

A. Podem os Espíritos de pessoas vivas, quando desdobrados, produzir efeitos físicos onde apareçam?
B. Que pesquisadores famosos dos fenômenos espíritas tiveram seus nomes ligados ao da fotografia transcendental?
C. Que tipo de fenômeno pioneiro foi possível obter com os médiuns Eglinton e Eusápia Paladino?

Texto para leitura

121. Na experiência seguinte, o duplo logrou provar a sua presença por uma ação física. Devemo-la à Sra. Morgan, esposa do professor que escreveu o livro Da Matéria ao Espírito. Delanne transcreve ainda mais dois relatos que mostram que os Espíritos de vivos, quando desdobrados, podem produzir efeitos físicos onde apareçam. (Págs. 139 a 141)
122. Os fatos até aqui relatados, diz Delanne, firmam a realidade dos fantasmas de vivos, isto é, a possibilidade, em certos casos, do desdobramento do ser humano. Tais aparições, como vimos, reproduzem em todas as suas minúcias o corpo físico e manifestam, por vezes, a sua realidade por meio de deslocamentos de objetos e por meio da palavra. Há, porém, pessoas que insistem em explicá-los com a hipótese da alucinação telepática. (Págs. 141 e 142)
123. Se as razões até aqui apresentadas não puderam convencer todos os leitores, os fatos seguintes bastarão para mostrar, com verdadeiro rigor científico, que a alma é, efetivamente, a causa eficiente de todos esses fenômenos. Falamos da fotografia do Espírito fora do seu corpo, caso em que a chapa fotográfica é testemunho irrefutável da realidade do fenômeno. (Pág. 142)
124. Em sua obra Animismo e Espiritismo, o Sr. Alexandre Aksakof apresenta numerosos exemplos de fotografias transcendentais, a que Delanne recorre amiúde na sequência deste livro. (Pág. 142)
125. Eis alguns dos casos referidos por Aksakof: I) Fotografado pelo Sr. Humber, o jovem médium Herrod apareceu na fotografia sentado numa cadeira, em estado de transe, tendo por detrás a sua imagem astral, em pé, quase de perfil. II) O Sr. Glandinning assinalou, no Spiritualist, uma fotografia do duplo de um médium, no mesmo lugar que o médium ocupara minutos antes. III) W. T. Stead refere a fotografia do duplo da Sra. A..., no momento em que ela, achando-se indisposta, dormia. Quando o Sr. Z..., que fez a fotografia, viu o duplo entrar no seu gabinete à hora aprazada, pediu licença para fotografá-lo, depois de lhe cortar uma mecha de cabelos de modo a comprovar sua presença real. (Págs. 142 e 143)
126. Em seu livro sobre a iconografia do invisível, o Dr. Baraduc reproduz uma fotografia obtida por telepatia entre o Dr. Istrati e o Dr. Hasdeu, de Bucareste. A 4 de agosto de 1893, à noite, o Dr. Hasdeu evocou o Espírito de seu amigo. Após uma prece ao seu anjo protetor, o Dr. Istrati adormeceu em Campana, manifestando o desejo firme de aparecer em casa do Dr. Hasdeu. A aparição foi registrada por este último em sua máquina fotográfica. (Págs. 143 e 144)
127. Em que pese a importância da fotografia transcendental, diz Delanne que o ponto culminante da experimentação, no que concerne ao desdobramento, foi alcançado com o médium Eglinton, de quem os experimentadores obtiveram, em parafina, um molde exato do pé direito do seu duplo fluídico. O exemplo não é, porém, único. Nas experiências que o Sr. Siemiradeski realizou com Eusápia Paladino, foram conseguidas muitas vezes, em Roma, impressões do seu duplo sobre superfícies enegrecidas com fumaça, que o Sr. de Rochas relata no seu livro A Exteriorização da Motricidade. (Pág. 145)
128. Dada a prova científica do desdobramento do ser humano, torna-se fácil, diz Delanne, compreender-se a vasta gama de fenômenos que a alma pode produzir quando sai do seu corpo físico. É doutrina constante do Espiritismo que a alma, quando não está em seu corpo, goza de todas as faculdades de que dispõe quando na erraticidade. (Pág. 146)

Respostas às questões preliminares

A. Podem os Espíritos de pessoas vivas, quando desdobrados, produzir efeitos físicos onde apareçam?
Sim. Os fatos mostram que os Espíritos de vivos, quando desdobrados, podem efetivamente produzir efeitos físicos. (A Alma é Imortal, págs. 139 a 142.)
B. Que pesquisadores famosos dos fenômenos espíritas tiveram seus nomes ligados ao da fotografia transcendental?
Em sua obra Animismo e Espiritismo, o Sr. Alexandre Aksakof apresenta numerosos exemplos de fotografias transcendentais. Além dele, outros pesquisadores também obtiveram essas fotografias, a exemplo de Humber, Glandinning, W. T. Stead, Baraduc, Istrati e o Dr. Hasdeu. (Obra citada, págs. 141 a 144.)
C. Que tipo de fenômeno pioneiro foi possível obter com os médiuns Eglinton e Eusápia Paladino?
Com o médium Eglinton, os experimentadores obtiveram, em parafina, um molde exato do pé direito do seu duplo fluídico. Nas experiências que o Sr. Siemiradeski realizou com Eusápia Paladino, foram conseguidas também, muitas vezes, impressões do seu duplo sobre superfícies enegrecidas com fumaça. (Obra citada, págs. 145 e 146.)

Nota:
Eis os links que remetem aos três últimos textos:





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