terça-feira, 4 de dezembro de 2018




A verdadeira rosa dos ventos

CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR

Até poderíamos pensar que seria bom se tivéssemos uma rosa dos ventos na vida, talvez haveria mais facilidade para encontrarmos o bom caminho. Porém, se observarmos, temos em nós, melhor do que essa rosa, a incomparável consciência que acusa imediatamente a sensação de cada pensamento e, mais ainda intensa, a de cada atitude. Temos, principalmente, a nobre oportunidade de nos conectarmos à essência eterna, à sabedoria divina regente de um Universo completo.
Numa viagem a lugares desconhecidos onde o céu estrelado parece ainda mais infinito, a rosa dos ventos poderá um pouco nos guiar; com calma, ela poderá apontar-nos o destino mais seguro. Várias vezes repetiremos a cena de olharmos para a rosa e para o horizonte, para o horizonte e para a rosa, mas os passos começam e, a partir disso, as experiências se iniciam. No entanto, a rosa dos ventos está fora de nós.
Não poderemos parar ainda que andemos mais devagar, pois tudo é dinâmico e nesse dinamismo temos a grande condutora que quando o bom passo é dado, o interior se encontra calmo; porém, se a direção não é acertada, uma mistura de peso, inquietação e desespero facilmente nos abate.
Quando nos comprometemos, na outra dimensão, aos feitos necessários para o nosso progresso, parece até que uma rosa dos ventos seja suficiente, pois longe de toda emoção, sentimento, amores e desamores pensamos que o êxito seja completamente natural. Todavia, quando a experiência é real com tudo o que se torna indispensável para o desenvolvimento do espírito, Deus, então, nos outorga com a nossa consciência − conectada a Ele −, a mãe das rosas do vento para conduzir-nos ao bom caminho.

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