segunda-feira, 27 de maio de 2019





Da série de erros frequentes no uso do idioma português, eis mais cinco exemplos:
1. Amigo, é cedo ainda. Não se vai; fica mais um pouco.
O correto: Amigo, é cedo ainda. Não se vá; fique mais um pouco.
Explicação: O erro advém do desconhecimento de como é formado o imperativo dos verbos utilizados no texto acima.
2. No parque central tem muitas árvores centenárias.
O correto: No parque central há muitas árvores centenárias. [Outra opção: No parque central existem muitas árvores centenárias.]
Explicação: Os verbos haver e existir são os mais indicados em frases assim.
3. Os demais desejavam se beneficiar da nossa ausência.
O correto: Os demais desejavam beneficiar-se da nossa ausência.
Explicação: Embora ignorada com frequência no português praticado no Brasil, a norma culta pede-nos que nas locuções verbais os pronomes oblíquos átonos não fiquem soltos entre os verbos.
4. A mãe, antes de sair, pediu ao filho para cuidar do avô.
O correto: A mãe, antes de sair, pediu ao filho que cuidasse do avô. [Outra opção: A mãe, antes de sair, pediu ao filho cuidar do avô.]
Explicação: A parte final do texto – “cuidar do avô” – é objeto direto de “pediu”. Não pode, pois, ser antecedida da preposição “para”, que não cabe em frases desse tipo.
5. O rapaz saiu de casa decidido a viajar pelo país a fora.
O correto: O rapaz saiu de casa decidido a viajar pelo país afora.
Explicação: O termo “afora”, seja como preposição, seja como advérbio, é escrito numa só palavra.




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