Da série de erros frequentes no uso do idioma
português, eis mais seis exemplos:
I. Era de se esperar que a economia reagisse.
II. Os livros espíritas no formato digital
chegaram pra valer. Os temos já em grande número.
III. Na visita ao museu do Roma vi objetos de 2000
anos de idade.
IV. Foi em 1.958 que o Brasil ganhou sua primeira
Copa do Mundo.
V. É de se notar hoje em dia a precocidade de
certas crianças.
VI. Em casa todos procurávamos evitar problemas
que pudessem nos afligir.
Eis os textos propostos devidamente corrigidos:
I. Era de esperar que a economia reagisse.
II. Os livros espíritas no formato digital
chegaram pra valer. Nós os temos já em grande número.
III. Na visita ao museu do Roma vi objetos de
2.000 anos de idade.
IV. Foi em 1958 que o Brasil ganhou sua primeira
Copa do Mundo.
V. É de notar hoje em dia a precocidade de certas
crianças.
VI. Em casa todos procurávamos evitar problemas
que nos pudessem afligir [ou “que pudessem afligir-nos”].
Observações sobre as correções feitas:
1ª. Quanto aos textos I e V: não cabe o vocábulo “se”
na frase em que a preposição “de” seguida de infinitivo equivale a um adjetivo:
Era de esperar melhor resultado (era esperável). É de notar (é notável). É de
admirar (é admirável).
2ª. No texto II: não se pode iniciar uma oração
com o pronome oblíquo.
3ª. Quanto aos textos III e IV: os numerais a
partir de 1.000 são escritos com ponto, mas essa regra não se aplica na
indicação dos anos (1958, 2015, 2018).
4ª. No texto VI: o pronome oblíquo “nos” é atraído
pela partícula “que”, havendo, no entanto, a opção de fazer ênclise com o
infinitivo “afligir”.
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Aí, Astolfo, você aponta o erro e mostra o acerto (rsrs). Muito bom, amigo!
ResponderExcluirAbraços, Cláudio