O
desejo encantado
CÍNTHIA
CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
Numa quarta à tarde, uma garotinha, já com seus
quatro aninhos, contava para alguém uma história que se passava num reino
encantado cuja protagonista tinha o mesmo nome que o seu. Descrevia com
detalhes como era esse mundo tão harmonioso e feliz, como eram as flores,
aliás, flores em todo lugar são lindas e especiais.
Com perspicácia, dizia como eram as formas, a
fauna, a flora e suas cores, os animais e o céu, o sol, a lua, a boa
convivência entre os habitantes, entre os seres desse encantador lugar. Quanta
calma! Quanta paz! Quanta liberdade! Isso tudo já estava no interior da
pequenina menina.
E essa narrativa continuava com seus encontros e
maravilhas. Muito pequena, mas a garotinha era capaz de contar um enredo tão
real, tão vivo, tão um pouco o sonho de cada pessoa, um sonho no qual as
alegrias sejam mais sentidas, o amor seja mais vivido e a fraternidade,
compreendida como assim se deveria ser. Era o que a menininha possuía latente
em seu ser, em sua já conquista de vida.
Almejamos um mundo encantado e maravilhoso, porém
há de se compreender antes que o acesso a essa realização já existe, faz parte
da essência do espírito.
Cada um é responsável por encontrar antes ou mais
tarde a trilha desse reino; dependerá das palavras, dos atos, dos sentimentos e
pensamentos quando chegaremos à entrada da plenitude, pois somos seres dessa
nobre constituição que é a vida.
E a garotinha, depois de concluir por agora a sua
história encantada, suspirou e correu para brincar; sua singeleza demonstrava
que já vivia o começo da realidade feliz aspirada por seu coração e, aos
poucos, mais a alcançaria.
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