segunda-feira, 5 de agosto de 2019




Da série de erros frequentes no uso do idioma português, eis mais seis exemplos:
I. Era de se esperar que a economia reagisse.
II. Os livros espíritas no formato digital chegaram pra valer. Os temos já em grande número.
III. Na visita ao museu do Roma vi objetos de 2000 anos de idade.
IV. Foi em 1.958 que o Brasil ganhou sua primeira Copa do Mundo.
V. É de se notar hoje em dia a precocidade de certas crianças.
VI. Em casa todos procurávamos evitar problemas que pudessem nos afligir.
Eis os textos propostos devidamente corrigidos:
I. Era de esperar que a economia reagisse.
II. Os livros espíritas no formato digital chegaram pra valer. Nós os temos já em grande número.
III. Na visita ao museu do Roma vi objetos de 2.000 anos de idade.
IV. Foi em 1958 que o Brasil ganhou sua primeira Copa do Mundo.
V. É de notar hoje em dia a precocidade de certas crianças.
VI. Em casa todos procurávamos evitar problemas que nos pudessem afligir [ou “que pudessem afligir-nos”].
Observações sobre as correções feitas:
1ª. Quanto aos textos I e V: não cabe o vocábulo “se” na frase em que a preposição “de” seguida de infinitivo equivale a um adjetivo: Era de esperar melhor resultado (era esperável). É de notar (é notável). É de admirar (é admirável).
2ª. No texto II: não se pode iniciar uma oração com o pronome oblíquo.
3ª. Quanto aos textos III e IV: os numerais a partir de 1.000 são escritos com ponto, mas essa regra não se aplica na indicação dos anos (1958, 2015, 2018).
4ª. No texto VI: o pronome oblíquo “nos” é atraído pela partícula “que”, havendo, no entanto, a opção de fazer ênclise com o infinitivo “afligir”.




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Um comentário:

  1. Aí, Astolfo, você aponta o erro e mostra o acerto (rsrs). Muito bom, amigo!
    Abraços, Cláudio

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