segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

 



Trilhas da Libertação

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 1

 

Iniciamos hoje neste espaço o estudo metódico e sequencial do livro Trilhas da Libertação, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada em 1995. Este estudo será publicado neste blog sempre às segundas-feiras.

Eis as questões de hoje:

 

1. Tudo o que sucede na esfera física tem origem no plano espiritual?

Sim. Tudo quanto sucede em nosso plano tem origem na realidade espiritual, tornando-o, assim, um mundo de efeitos, em que as ocorrências se desencadeiam sob as mais variadas injunções. É que os que ainda não retornaram à carne continuam vinculados a quem os prejudicou, dando continuidade a pugnas odientas e insensatas, até quando lhes luza a misericórdia de Deus, despertando uns e outros para a mudança de atitude. (Trilhas da Libertação, prefácio, pp. 7 e 8.)

2. Existem ligações entre as Sociedades ligadas ao crime em nossa esfera com suas congêneres radicadas no Além?

Sim. As Sociedades que controlam o crime e o vício no Além são as responsáveis pelas congêneres do planeta, sendo que alguns dos seus chefes e condutores procedem das originais, aquelas que imperam na erraticidade inferior. Atribuindo a si mesmos direitos e poderes que não lhes é lícito usufruir, funcionam como braços de Justiça, que alcançam os calcetas, os defraudadores, os hipócritas e criminosos de todo porte que passam triunfantes no corpo que ultrajam e degradam impunemente, como se Deus deles necessitasse para tal mister. (Obra citada, prefácio, pp. 8 a 10.)

3. É realmente relevante a influência da mente sobre a saúde?

Sim. A influência da mente sobre o corpo é de grande significação para a saúde, porque estimula ou retém a energia que a sustenta. Ademais, quando esta é bloqueada pelo psiquismo perturbado, cede campo à proliferação dos germes que se lhe instalam, fomentando os distúrbios que a Medicina cataloga como doenças. (Obra citada, pp. 13 a 15.)

4. É relevante a ação da vontade no restabelecimento da saúde?

Sim. Tanto no restabelecimento da saúde, quanto na manutenção da doença, a ação da vontade é muito importante, refletindo os estados de harmonia ou os conflitos que decorrem da presença ou da ausência da consciência de culpa que impõe reparação. Diante, pois, de qualquer problema na área da saúde, a conscientização do paciente quanto ao poder de que ele mesmo dispõe para a autocura é de primacial importância. (Obra citada, pp. 15 e 16.)

5. Podemos afirmar que a doença não passa de acidente de percurso no caminho da evolução?

Sim. Foi exatamente isso que o Dr. Carneiro de Campos afirmou. Lembrando que não se podem opor limites ao crescimento do Espírito projetado na sublime aventura da evolução, disse ele que a doença não passa, nesse contexto, de mero acidente de trânsito evolutivo, de fácil correção, experiência que emula à aquisição do bem-estar e das emoções saudáveis, que compete tão somente ao indivíduo obter. “Os processos degenerativos que se manifestam como enfermidades dilaceradoras e de longo trânsito – aditou o médico – procedem sempre do caráter moral do homem, com as exceções daqueles que os solicitam para ensinar aos demais abnegação, dignidade e sublimação.” (Obra citada, pp. 16 a 19.)

6. Em face das enfermidades, qual deve ser o papel da Medicina holística?

Eis a resposta dada a essa pergunta pelo dr. Carneiro de Campos: “Trabalhar o paciente globalmente. De início, demonstrar-lhe que a doença é efeito, e somente atendendo-lhe às causas torna-se possível saná-la. Logo depois, conscientizá-lo da necessidade de modificação no comportamento moral, mudando-lhe o condicionamento cármico, por cuja conduta adquirirá mérito para uma alteração no seu mapa existencial. Desse modo, as imposições reencarnacionistas, que dependem das novas ações do ser, alteram-se para melhor, a mente reajusta-se a uma nova realidade, e, irradiando-se de maneira positiva, providencial, contribui para o estado de bem-estar fisiopsíquico”. “O médico, nesse programa – acrescentou ele –, torna-se também conselheiro, sacerdote que inspira confiança fraternal e dispensa ajuda moral, ampliando a sua antes restrita área de ação.” (Obra citada, pp. 22 e 23.)

7. É certo afirmar que a matriz das obsessões é a consciência de culpa?

Sim. Em todo processo de obsessão estão presentes dois enfermos em pugna de desequilíbrio. A obsessão se torna possível, graças à ação do agente no campo perispiritual do paciente. A consciência de culpa do hospedeiro desarticula o campo vibratório que o defende do exterior e, nessa área deficiente, por sintonia fixa-se a indução perturbadora do hóspede. A essa consciência de culpa chamamos matriz, que faculta o acoplamento do plugue mental do adversário. Não raro, a força de atração da matriz é tão intensa – por necessidade de reparação moral do endividado – que atrai o seu opositor espiritual, iniciando-se o processo alienador. (Obra citada, pp. 25 e 26.)

8. O que é primordial na terapia da obsessão?

O primordial nesse processo é a renovação moral do paciente e sua ação edificante, valendo-se do valioso concurso da praxiterapia, especialmente a direcionada para o bem, que lhe facultará créditos a serem considerados no balanço moral da sua existência. É preciso também ter em conta que, para atender o obsidiado, o modelo espírita, que é holístico na sua profundidade, preocupa-se com o enfermo encarnado e, do mesmo modo, com a entidade desencarnada, não menos doente, procurando demovê-la do mal que pratica, porque esta nova atitude lhe fará bem. (Obra citada, pp. 25 e 26.)

 

  

 

 

 

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